O primeiro Natal da Leonor (3º Capítulo)

FELIZ NATAL

5 meses

A minha filhota linda faz hoje 5 meses. Está de facto, um amor. Come bem, melhor a sopa do que a papa (não pode sentir grumos que faz logo caretas) e dorme razoavelmente. Continua a acordar de noite para o habitual leitinho, mas fora isso, dorme bem.

É um bocadinho bicho do mato para os estranhos e não passa sem a mãe. Nem a mãe sem ela...

Esta quadra está a ser vivida comum misto de sensações contraditórias; alegria e tristeza, porque falta apenas uma semana para o regresso à vida lá fora.

Bom, tristezas à parte, fica o registo. 5 maravilhosos meses do meu mais valioso presente: a minha Leonor.

O primeiro Natal da Leonor (2º capítulo)

A avaliar pelos presentes que já estão debaixo da árvore (e a adivinhar o que ainda aí vem), cheira-me que vou passar o dia 25 a fazer limpezas.

O primeiro Natal da Leonor (1º Capítulo)

E apesar do que eu penso do Natal, este é o primeiro da minha filhota linda, como tal, decidi abrir o meu coração. Não é justo ela levar com a minha usual má disposição desta época. E já que não posso vencê-los, junto-me a eles:)

Personal trainer

Tenho uma personal trainer que me ajudou a perder os quilinhos a mais que ainda teimavam em desaparecer após o parto. Os exercícios até são simples: caminhar bastante com ela ao colo, cerca de 4 a 5 vezes ao dia, durante 10 a 20 minutos (quando não é mais). Ela tem perto de 7 kg e chama-se Leonor. Nas últimas 3/4 semanas, é só ver os números da balança a baixar:)

Quase a acabar...

Estou quase a recomeçar a trabalhar. Faltam duas semanas e parece que foi ontem que vim para casa de baixa, um mês antes da Leonor nascer. Foi em Julho.

Ando muito angustiada e diria mesmo deprimida. Separar-me da minha filha vai ser muito complicado, tanto para mim como para ela. Estamos muito agarradas uma à outra, pois praticamente não saímos de casa e são 24 sobre 24 horas sempre juntas. Por causa disso, ela estranha bastante as outras pessoas e não gosta de confusões. Tanto em casa dos meus pais como dos meus sogros, ela chora imenso. Com estranhos então... Isto é dramático nesta altura do campeonato, porque ela terá que ficar com a minha mãe. Embora esta até não seja das pessoas que a Leonor estranha mais e seja a pessoa que mais confio para ficar com ela, há toda uma série de coisas que a minha mãe não sabe, como as "técnicas" e manhas que uso (e que a Leonor já se habituou) para dormir, comer, brincar... por muito que lhe explique, são "conhecimentos" que se adquirem com a convivência. E depois há esta mania de mãe galinha ou sei lá, que acha que só nós é que sabemos como fazer com os nossos filhos...

A culpa é um bocado minha; devia ter começado a deixá-la lá mais cedo, mas este frio... não dá vontade nenhuma de largar o nosso ninho e além disso, quero aproveitar todo o tempo para estarmos as duas. E entre ter uma filha constipada ou anti-social, optei pela 2ª hipótese:) Mas optei mal. Isto não vai ser fácil...vi pelo dia em que a deixei para ir jantar fora.

Esta semana e na próxima vai ter que ser: vou deixá-la lá umas horas. Tenho que ir renovar o BI, tenho os últimos presentes para comprar e é mais do que a altura de começar a habituá-la ao ambiente onde ela irá ficar nos próximos tempos.

As prendas

estão quase todas compradas. Assim por alto, são no total umas 30. Gasta-se p'ra cima de um dinheirão nesta época. A coisa torna-se mais dramática quando há adultos mais exigentes que as crianças... Chego à véspera de Natal já farta. Não há espírito natalício que aguente tanta confusão e materialismo.

Sopa

Este fim de semana foi a estreia da sopa. Mais uma vez, estava expectante pela reacção dela, mas correu lindamente, melhor do que aconteceu com a papa.

Tal como indicado pela pediatra, fiz com abóbora, cenoura, batata e o fio de azeite. Coloquei mais cenoura do que dos restantes alimentos para que ficasse ligeiramente docinha. Ficou um puré óptimo e ela adorou.

Agora as coisas parecem correr melhor. Ela já aceita bem a papa e pelos vistos, adora sopa. Enquanto espera por mais uma colher, abre a boquinha e emite um "Ahhhh" maravilhoso, como quem diz "Quero mais!" :)

Experimentei a dar banana. Ela também gostou.

Balanço

O balanço da primeira "grande" separação foi... assim-assim. No total estivemos 4 horas e meia separadas. Deixei-a na minha mãe e saí descansada. Como é óbvio, a minha princesa não saíu dos meus pensamentos, mas até deu para descontraír. Consegui resistir à tentação de telefonar para saber como ela estava.

À medida que as horas iam passando, a vontade de saír dali ia crescendo, mas aguentei-me até ao fim. Quando finalmente a fui buscar, estava a dormir. Segundo parece, fez uma birra enorme quando saímos (fruto do sono que tinha), depois adormeceu ao colo mas ali teve que ficar pois quando a minha mãe tentava deitá-la, acordava logo.

Esta semana irei deixá-la mais algumas vezes. Não só para se ir habituando mas também porque tenho uma lista enorme de prendas de natal para comprar, e parecendo que não, ele está aí...

1ª separação

Começamos hoje os ensaios para a nossa separação. Desde que a Leonor nasceu, só me separei dela umas 3 vezes e nunca mais de 2 horas. E parecendo que não, mesmo sendo pouco tempo, fez-me uma impressão do caraças. Parecia que me faltava ali qualquer coisa, uma parte do meu corpo, tipo uma perna ou um braço. Não ter nada nas mãos (ela, o coque ou o carrinho) era uma sensação mesmo estranha.

Hoje eu e o pai temos um jantar e ela vai ficar na minha mãe algumas horas. Ficar lá a dormir está fora de questão. Tento não dramatizar e achar tudo normal, afinal são só algumas horas e algum dia teria que ser. Pronto, será hoje, vai tudo correr bem e eu vou aguentar até à sobremesa!

Enfim, o Natal

Esta semana fizemos a árvore de Natal. Confesso que idealizei este momento cheio de romantismo e fantasia: eu e ele, a pendurar as luzinhas, as bolinhas, as fitinhas, cheios de amor, felicidade e espírito natalício (que eu nunca tive) na presença da nossa bebé, no seu primeiro Natal. Neste cenário tão maravilhoso, havia também uma lágrimazinha de emoção.

O que aconteceu foi ligeiramente diferente. Eu montei a árvore de manhã. Já estava farta de ver ali os caixotes há três dias no meio do hall. A vontade era zero por causa da gripe. Depois deixei as "pindurezas" em stand-by porque tinha que mudar fraldas, dar colos, biberons, etc. Entretanto era quase fim da tarde chega o pai que segura na miúda, enquanto eu tento despachar o resto. A sala estava num caos. Entre bolas, fitas, assoadelas e espirros, finalmente a árvore ficou feita.

No fim, ligámos as luzes e esperámos a reacção da Leonor. Sentada no seu Bumbo, a reacção foi de total indiferença. Não esperava eu outra coisa.

Mas não se pense que a miúda é uma insensível; em compensação, gostou das luzes e dos enfeites de Natal do Amoreiras.

Sai mesmo à mãe...

Doentinhas

Eu e ela.

Pela segunda vez nesta estação, estou com uma gripe chata. A Leonor também anda constipadinha. Culpa deste frio horroroso.

Se fizesse como estava previsto, por esta altura já estaria a trabalhar. Inicialmente tirei 4 meses de licença de maternidade mas isto antes da minha pequenita nascer. Nunca pensei que estar com ela 24 horas por dia me soubesse a tão pouco. Nem dei pelos 4 meses passarem. Quer dizer, até dei, mas foi super rápido. Não estava preparada para ir trabalhar tão cedo. Sei que não vou estar em Janeiro e, para dizer a verdade, nunca estaria, mas algum dia teria que ser e esse dia está marcado. Em princípio, dia 2 de Janeiro. Nem quero imaginar... Apesar de ficar bem entregue, custa muito.

Entretanto, vou aproveitar cada dia que nos falta ao máximo.

Uma nova fase

Na 6ª feira tivemos a consulta dos 4 meses. Como já esperávamos, foi dia de receber instruções para a nova fase que é o início da nova alimentação.

Começámos então nesse dia com as papas. Já passaram 3 dias e o balanço não é muito positivo. A Leonor estranhou muito e não tem sido fácil. Já experimentei fazer a papa mais líquida e mesmo assim continua a fazer grandes caretas e a comer pouco. Quero ser optimista e acreditar que é só enquanto não se habitua... A de hoje até nem correu mal. Ela comeu quase tudo mas às tantas ficava a rir de boca aberta sem engolir e a papa a escorrer. Quando se acaba uma refeição destas, há papa por todo o lado. Começámos com a Primeira Papa da Nutribén.

Quanto ao resto, ela está óptima. Está com 6,320 Kg e 63 cm. Não ligo muito à questão dos percentis, mas "just for the record" fica a indicação de que no peso está no 50 e no comprimento está no 50-75. É curioso porque quando ela nasceu estava no 10-25 de peso. Por isso, está a crescer muito bem. No comprimento, nasceu e mantém-se muito comprida.

Daqui a duas semanas começamos com as sopas. Só espero que corra melhor.

Houve ainda tempo para mais uma vacina. Desta vez sim, foi dramático. Chorou imenso e no Sábado andou super irritada. Chorava com sono e desconforto. Demorava mais ou menos um quarto de hora a adormecê-la e acabava por dormir 5 min. Foi assim todo o dia. Acho que andei quilómetros em casa com ela ao colo. Mas de noite lá descansou. Ontem ainda estava incomodada mas hoje já está bem.

De resto, tudo OK.

4 meses

E já lá vão 4 meses... como é possível??? A minha bichinha que nasceu tão pequenina, já tem 4 meses!

Não vale a pena mencionar o que tu já fazes e como estás desenvolvida; no fundo, és mais um bebé de 4 meses e fazes tudo aquilo que é suposto para a tua idade: as brincadeiras, as gracinhas, as birras, etc. És, aos olhos do mundo, mais um bebé.

O que te faz especial para mim, é isso mesmo: és minha, a minha filha linda e tão amada. Tudo o que parece vulgar num bebé, para mim é único porque vem de ti. És a mais bonita, a mais esperta, a mais engraçada, a melhor. Porque és minha.

E escusado será dizer que a cada dia te amo mais... como se isso ainda fosse possível...

Ainda o colo

Ainda sobre este assunto, fico contente de não ser a única ;)

Quando digo que sou culpada, é porque a habituei assim, mas apenas para dormir à noite. Só que a rapariga aproveitou-se logo da bondade da mãe e pede colo sempre que tem sono durante o dia. Ela faz em média uma sesta de manhã e à tarde, cuja duração depende muito. Às vezes até dorme mais vezes e cada vez que o faz, tem que ser adormecida ao colo. Se tento fazê-lo na espreguiçadeira começa a gritar e a espernear. O mesmo acontece na cama. Até parece que aquilo tem picos. Lá pego nela e lá a adormeço.

Se ela tivesse que ir para um infantário, esta situação preocupar-me-ia bastante. Duvido que lá tivessem este trabalho. E obviamente não faria sentido, pois seria incomportável darem colo a todos. Mas imaginá-la a chorar sozinha até adormecer... Deixá-la na minha mãe deixa-me completamente descansada. Colo não lhe irá faltar :)

Penso também em todas as teorias e livros que existem para habituá-los a adormecer sozinhos. Pergunto-me se eles resultam. Terapias de choque que se lêem por aí, defendida por psicólogos e médicos malucos, para mim, não! Mas haverá alguma maneira mais "soft" e eficaz? Não que eu me importe de continuar assim, mas as minhas costas já manifestam algum desconforto :)

"Como habituar mal um filho" - Episódio 1

Adormecê-lo ao colo.

É como a Leonor adormece sempre. Seja dia, seja noite. E só posso queixar-me de mim própria, pois a culpa é toda minha...

Cá estamos

Ando com falta de tempo e alguma preguiça para escrever mas, há tantas coisas a dizer sobre a minha pequenina...
Vou tentar arranjar um bocadinho mais logo para isso.
Margarida, logo envio-te um mail.

Fez ontem um ano...

...que soube que a minha vida ia mudar para sempre!

A minha filha...

...além de linda, é uma artista:)

Give me a break!

Ainda não nos livrámos da saga das cólicas (chegou hoje a 3ª embalagem de Infacol) e desenha-se já no horizonte uma nova (e dolorosa) etapa: os dentes.

Pergunto: será possível que eles comecem a dar sinal antes dos 4 meses? A Leonor anda constantemente com as mãos na boca e produz rios de baba. Não creio que ela tenha dores pois as vezes que chora são devido às cólicas, mas os sinais parecem não deixar grandes dúvidas.

Sinto-me enganada! Tenho lido e disseram-me que os bebés (em geral) têm cólicas até aos 3 meses e que os dentes aparecem (em geral) a partir dos 5. Mas a minha filha (para o bem e para o mal) é fora do comum; não faz parte do "geral" nem da "maioria". É única, em tudo :)

Dá dó vê-la contorcer-se de dores de barriga. Apesar do Infacol, das massagens, da mudança de leite, etc. não há maneira de a livrármos deste sofrimento. A minha última esperança é na introdução das papas e sopas. Pode ser que aí se vejam melhoras.

Quanto aos dentes... venham eles...

Vacinas

Ontem foi dia de vacinas. Sem dramas e sem grandes reacções.

Experiências

Muito obrigado pelas vossas opiniões sobre a Babycook. Já a experimentei. Fiz uma sopa (ao que percebi a diferença entre fazer uma sopa e um puré, é acrescentar ou não a água da cozedura a vapor) e ficou óptima. Fiz com abóbora, cenoura e batata. Como era para mim, acrescentei um pouco mais de azeite do que o indicado e sal. Ficou saborosa e muito nutritiva. Gostei imenso e parece-me que a máquina vai ter utilidade para a filha e para a mãe. Já teve o mérito de me pôr a comer sopas em casa:)

Tal como a Morgy disse, não dá para fazer grandes quantidades mas pensando no que será o nosso futuro em breve, penso que chega. Isto porque a Leonor vai ficar com a minha mãe e esta é apologista das sopinhas tradicionais, confeccionadas da forma convencional. A Babycook acaba por ser mais utilizada à noite e aos fins de semana. Foi uma óptima aquisição.

Outra aquisição feita há dias foi a máquina de aerossóis. A Leonor sempre teve uma espécie de farfalheira, que inclusivamente nos levou ao hospital logo na 1ª semana de vida (coisas de pais inexperientes). Nessa altura a médica disse que, como ela ainda não conseguia coordenar as mamadas com a respiração e como o sistema respiratório ainda estava em adaptação, era normal. Mas o que é certo é que nunca passou. Uns dias melhor outros com mais intensidade, a farfalheira estava lá. Sabendo das vantagens dos aerossóis nestas situações, decidimos comprar uma máquina. Comprámos a Pic New Project. Não é barata, mas segundo parece, é das melhores. É silenciosa, prática e como uma máquina de aerossóis tem sempre utilidade, consideramos um bom investimento.

Notam-se grandes melhoras na Leonor. Fazemos apenas com soro e ela fica logo bem. Não abuso das utilizações, só mesmo quando vejo que é necessário. Ela não se importa nada de levar com aquele vapor, até parece gostar.

Investimentos

Os 4 meses da Leonor aproximam-se a passos demasiado largos e com eles, uma nova etapa: a mudança da alimentação.

Para ajudar (porque não sou grande coisa a fazer sopas para adultos e muito menos para bebés) comprei esta máquina.

Segundo li, isto (Babycook) é tipo uma mini Bimby para bebés. Ela cozinha a vapor, ela tritura, ela descongela, ela aquece... só lhe falta mesmo um mecanismo de introduzir o comer no bebé, o que nalguns casos, devia dar jeito. Fazem-se os purés (e sopas) de legumes e também de fruta. Já tinha lido algumas coisas (boas) sobre este tipo de máquinas (também há da Chicco e doutras marcas) e achei que era capaz de valer a pena. Elas custam +/- 120 Euros. Esta saiu-me mais barata porque aproveitei uns descontos da La Redoute.
Como ainda falta algum tempo para a usar, alguém que tenha pode dar-me a sua opinião, sugestões, críticas, etc.?

Prémio Corrente da Amizade

Martinha, obrigada!

Quanto aos 10 que tenho que nomear, prefiro não fazê-lo. Considerem-se todos nomeados, no meu coração cabem muito mais que apenas 10 :)

Cúmulo do azar

Qual é a probabilidade de um carro conduzido 99% do tempo na zona de Lisboa e 99% durante o dia, ter um furo à noite, fora de Lisboa? Quase nenhumas, certo? Pois, mas qual totoloto, "saíu-nos" essa sorte.

Foi na semana passada quando íamos em plena A8, num descampado meio do nada, perto das 22H e ainda por cima com um frio de rachar. O pneu de trás rebentou e como não estávamos perto de nenhuma saída nem de nenhuma estação de serviço, teve que ser trocado mesmo ali. Só que quem conhece esta estrada sabe que a esta hora passam imensos camiões e a grande velocidade. Não percebo como é que não há controlo nisto. Mesmo encostados à berma, era assustador sentir a proximidade e a velocidade com que passavam. Entre a possibilidade de levar com um camião em cima (e com a sorte que estávamos nesse dia, nunca se sabe...) e apanharmos uma gripe, optámos pela segunda hipótese.

Assim, enquanto o pai trocava o pneu, eu e a Leonor passámos a valeta e subimos para um monte. Ela estava no coque a dormir e felizmente, bem agasalhada. Estivemos meia hora ao relento. Ninguém parou para oferecer ajuda (nos dias que correm também não sei se o faria) e deu para perceber que as câmaras instaladas nas auto-estradas têm utilidade apenas para passar multas, porque para enviar um piquete e ajudar, não serviram de nada.

Até quando???

Com a ajuda do Infacol, verificámos que a Leonor já estava bem melhor das cólicas. Foram semanas e semanas a dar-lhe antes do leite e as melhorias foram notórias. Ficámos felizes de não a ver sofrer mais e de ter encontrado algo que lhe fez realmente bem.

No início da semana passada, quando completou 3 meses, deixei de lhe dar. Ela estava bem e segundo a médica, as cólicas costumam desaparecer no 3º mês. Pensei que finalmente nos tivéssemos livrado desta praga.

Desde o fim de semana que a noto mais queixosa e de vez em quando contorcia-se de dores. Hoje então foi péssimo. Ela estava cheia de fome e não conseguia beber o leite por causa das dores. Deitei-a e com a ajuda de um tubo de Bebégel cortado, consegui tirar-lhe os gazes que tinha na barriguinha. Nunca tinha sido assim; era uma autêntica ventania que saía através do tubo. Estava mesmo aflita, mas depois lá aliviou e acalmou.

Vou continuar com o Infacol e esperar que o tempo passe e leve as cólicas de vez. Só gostava de saber se vai demorar muito...

Recados

Rute Jacinto (mamã), não consigo aceder ao teu blog...
Prima Susana, continuo à espera do teu :)

Em falta

Ando um bocadito afastada não só do meu blog como dos outros. Até nem me posso queixar da falta de tempo; na verdade tenho preferido passá-lo de outras maneiras: com a minha boneca. Para ser sincera, ela também não me dá grandes "abébias". Domina totalmente a minha vida e exige toda a minha atenção. Nas curtas sestas que faz, aproveito para organizar a casa e as minhas coisas, mas tem que ser tudo feito rapidamente. Dorme mais ou menos meia hora após as refeições e pronto, começa logo a "chamar-me" para brincadeira ou simplesmente "conversar". Adora que falem com ela. E já responde :)

Outra coisa que que adora: andar ao colo. Apesar dos constantes avisos que ouço de não a habituar, é assim que ela gosta de adormecer e é assim que ela gosta de estar. Durante o dia evito, mas à noite tenho que a adormecer assim. E, por enquanto, não é nada que me mate. Os nossos filhos são bebés tão pouco tempo e eu quero dar todo o colinho que puder. Se fica mal habituada... paciência. Sei que daqui a uns anos iria arrepender-me de não ter "aproveitado" a minha bebé.

3 meses

Hoje a nossa pequenina faz 3 meses! Escusado será dizer que o tempo tem passado mesmo muito depressa.

Há tanta coisa que gostava de dizer sobre ela... as brincadeiras, as birras, o feitiozinho...

Continua linda e saudável. Nunca recusa um biberão, espero que seja assim também com as papas e sopas.

Dorme cada vez menos de dia mas em compensação as noites são muito boas. Adormece entre as 20/21 horas e acorda por volta das 3 da manhã para o leitinho. Depois volta a acordar já de manhã (para mim ainda de madrugada), por volta da 7 horas.

Quer sempre companhia; se deixa de me ver começa logo a protestar. Quer atenção, quer que falem com ela e sobretudo brincadeira. É cansativo, mas muito compensador.

O pior mesmo é quando está com sono porque luta contra ele, faz birras enormes e só sossega ao colo. Tenho tentado contrariar isso de modo a não se habituar. De dia ainda consigo que adormeça na cama ou na espreguiçadeira, mas à noite é quase impossível. Chego a andar 1 hora com ela ao colo para adormecer... Por enquanto ainda se aguenta porque ainda não chegou aos 6 kg mas antecipo já um futuro bem doloroso para as minhas costas.

Adora tomar banho!

Falta só dizer que é muito querida e simpática e é a minha paixão.

Má ideia...

...é levar um bebé de 2 meses e tal a um restaurante. Principalmente se esse bebé tem umas cordas vocais e uns pulmões bem desenvolvidos.

Resultado: o pai almoçou sozinho (vingou-se na sangria), a mãe tinha a comida fria. Isto porque mal ela abriu a goela para gritar, eu parecia um foguete a sair da mesa. Fomos as duas para uma ante-sala do restaurante e a miúda não parava de chora nem por nada. Nem o leite nem o Aero-Om foram capazes de a calar; era sono, era fome, era tudo. Já em desepero, não por mim mas pelas pessoas que almoçavam tranquilamente, passei ao plano B. Deitei-a por cima da manta numa especie de banco de jardim, despi-a e tirei a fralda. Ela adora estar assim e pensei que fosse a minha única solução. E foi. Ela lá se calou. Só que quando abri a fralda verifiquei que além de sono, a miúda tinha mais qualquer coisa... e era uma "coisa" mole, mal-cheirosa e que lhe chegava quase ao pescoço. A coisa era de tal modo grave, que sujou a roupa toda que tinha vestida. Entre colocar-lhe outra vez a fralda (suja) para a mudar no WC a chorar e mudá-la ali já ela estando tranquila e calada, não pensei duas vezes: foi mesmo ali. É claro que o cheiro não era o mais agradável, principalmente num restaurante, mas ninguém viu e o ar condicionado era bom :)

Depois disto, dei-lhe o biberão e voltei para a mesa, já o pai tinha comido e o meu prato já tinha ido para a cozinha para ser aquecido. Estava com esperança que ela adormecesse logo, mas não. Estava caladinha mas com a expressão eu-agora-estou-calada-mas-daqui-a-2-minutos-não-respondo-por-mim. Comi mas sempre com receio que ela voltasse ao berreiro. Despachámos a refeição rapidamente e saímos dali.

Resumindo e concluíndo, era suposto ser um calmo almoço de Sábado, em família e não uma maratona contra a birra. Por isso, a Leonorzinha só vai voltar a colocar os pés num restaurante quando tiver idade para tirar a carta :)

Com o Outono...

...caiem as folhas e o meu cabelo. Queda esta habitual todos os anos, mas neste potenciada pelo pós-gravidez. Há cabelos em todo lado.

Quem sabe...

Estou a pensar em enviar uma carta ao Millennium BCP a pedir o perdão da minha dívida do crédito à habitação.

Se perdoaram 12 milhões de Euros ao filho do dono e mais 15 milhões a um accionista, uma dívida de poucas centenas de milhar de Euros não lhes deve fazer mossa e a mim dava-me muito jeito. É que a eles não lhes custa pagar e nem sequer têm que se preocupar com pagar empréstimos, já a mim e à maioria dos clientes deste banco custa e muito. E se falhamos as prestações, não podemos apelar aos nossos paizinhos porque lá não mandam nada.

Se brincam assim com o nosso dinheiro que nos custa tanto a ganhar, pode ser que se pedirmos com jeitinho, eles nos perdoem também.

É Leão

Ana, obrigada!

Está desfeito o enigma e é mesmo uma leoazinha :) Talvez seja melhor assim; duas Caranguejas na mesma casa era capaz de dar origem a grandes dramas e tragico-comédias:)

E segundo os especialistas:

Bebé Leão

Regente: Sol

Símbolo: A juba do leão

Elemento: fogo

Cores: Amarelo, laranja e dourado

Metal: Ouro

Brinquedos: Máscaras, instrumentos musicais, teatro de marionetes

Seu brilho é intenso, e o carisma é fatal. É difícil resistir ao charme dessa criança alegre, espontânea e quando contrariada, birrenta. Os leoninos adoram viver cercados de muita gente e o quarto será seu primeiro castelo, onde reinará como único senhor.

O bebê de Leão é acima de tudo, estridente! O Papai e a mamãe do Leonino podem esquecer sobre dormir. Esse é um bebê que precisa ser ouvido e quer ter certeza que todos sabem o que ele quer. Para ele, importante é, ser o centro das atenções. Com um bebê de Leão na família, não estranhe se, de repente todos giram a sua volta como se fosse uma força magnética, e é. Eles adoram audiência e é por isso que é tão comum leoninos serem estrelas de TV, música e Teatro. Estando com outras crianças ele faz amizades facilmente. Tem dificuldade em compartilhar responsabilidades. Ele é bom em liderança mas, só se estiver sozinho liderando. Mas ele é uma pessoa divertida e adora ser tratado como um rei. E é assim mesmo que ele se sente. Um rei!

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Parece que temos vedeta... O que vale é que aqui em casa somos dois signos de Água contra esta pestinha Fogo. Acho que chegamos para ela... ou não :)

Dúvida (mesmo) existencial

Afinal, qual é o signo da minha filha?

Coitadinha, teve o "azar" de nascer a 23 de Julho, um dia de transição, que não se sabe ao certo que signo apanha.

Não sei se já é Leão ou se ainda é Caranguejo, isto porque nalguns horóscopos o Leão começa a 23 e noutros começa a 24. Não sei se o ano e a hora a que se nasce tem alguma influência. De qualquer modo, agradeço a quem tenha conhecimento sobre a matéria que me esclareça se a minha filha é carne ou... marisco :)

Chatinha

Só gostava de saber quando é que a minha filha vai começar a interessar-se por alguma coisa sem ser estas:

- Mãe
- Leite

- Mãe

- Chucha

- Mãe

Detesta estar sozinha e se saio do campo visual dela começa logo a barafustar com gritinhos. Quer é brincadeira e, sobretudo e bem pior, colo. Não há esperguiçadeira, tapete de actividades e bonecos que a entretenham.

Imagens como estas só são possíveis durante dois minutos. Depois farta-se.

Só consigo fazer alguma coisa quando está a dormir, tempo este que é cada vez mais reduzido.

Só espero que isto mude e rápido. As minhas costas agradecem.

DECISÃO IMPORTANTE

(Título assim mesmo em maiúsculas porque estou mesmo decidida e tem mesmo que ser)

Até ao Natal, vai ter que me saír o Euromilhões.

Quero deixar de trabalhar para ficar a 100% com a minha menina:)

Ecografia

Na segunda-feira fui com a Leonor fazer uma ecografia que a pediatra tinha pedido. Foi uma eco abdominal por causa dos angiomas que a bebé tem na barriga. A pediatra não nos tinha explicado bem o porquê da eco; pensei que a finalidade desta fosse apenas para ver se os angiomas eram superficiais ou se estavam mais profundos, uma vez que ela tinha dito antes que se eles não desaparecessem após o 1º ano de vida da Leonor, seriam removidos a laser. Só fiquei a saber realmente o porquê da eco através da médica que a realizou.

Ao que parece, quando os bebés nascem com angiomas de tamanho considerável, há a possibilidade de existirem também a nível interno em alguns orgãos, mais concretamente no fígado. Em princípio, a existirem, não representam grande perigo para a saúde do bebé mas convém que sejam detectados, pois no futuro poderiam ser confundidos com patologias bem mais graves. Assim, uma detecção precoce evita muitas dores de cabeça. E assim determinou (e bem) a pediatra.

Relativamente à nossa pequenina, a nível interno, podemos ficar descansados porque está tudo bem. A médica viu o fígado, a vesícula, pâncreas, bexiga, etc. e está tudo limpinho, sem qualquer indício de manchas. Ao nível da pele também. As manchas, apesar de granditas, são superficiais e tendem mesmo a desaparecer com o tempo. Se persistirem, podemos sempre removê-las a laser. Ficámos muito mais tranquilos.

A nossa Leonorzinha foi uma linda menina. Colaborou e portou-se muito bem.

Mãe sofre

Faço minhas as palavras da Morgy: Uma mãe não pode estar doente. Curiosamente, pensei nisso nestes últimos dias que estive com gripe. Quando ela atacava assim, antes da Leonor nascer, parecia que não tinha forças para nada. Tomava a medicação e enroscava-me na cama ou no sofá à espera de melhoras. Eram 2 ou 3 dias em que mal me aguentava de pé.

Agora tudo é diferente; vai-se buscar forças a todos os lados, faz-se um grande esforço e não podemos fraquejar porque há alguém que depende totalmente de nós. Se por um lado é doloroso e custa, por outro é bom sentir que existe esta espécie de mola que nos impulsiona e nos dá força.

Foi uma semana difícil, mas já passou. Já estou bem. A Leonor está constipadinha mas parece-me que não foi por minha causa. No sábado fomos dar um passeio e os ares frescos do fim de tarde junto ao rio devem ter tido os seus efeitos, apesar dela estar agasalhada. Não é nada de preocupante. Agora é a vez do pai estar doentinho. E homens doentes... alguns são bem piores que as crianças :)

Maravilhas do Outono...:(

O resfriado de que me queixei há dias, transformou-se numa gripe bem chata. Depois das dores de garganta, vieram o mau estar, o pingo no nariz, as dores no corpo, espirros... A minha preocupação era pegá-la à Leonor mas felizmente, até agora, ela parece óptima. Ontem foi o pior dia. Evitei a todo o custo pegar-lhe e aproximar-me dela (custou-me mais porque não podia enchê-la de beijos). O pai deu uma ajuda mas como esteve a trrabalhar não podia fazer muito. Ainda por cima a pirralha decidiu fazer uma birra enorme (aliás, duas, uma de manhã e outra à noite) e só sossegou no meu colo.

Hoje já estou bem melhor e ela parece que escapou sã e salva :)

Amo

Estes olhinhos :)

Simplesmente odeio...

... esta minha mania de sofrer por antecipação. A Leonor está ainda com 2 meses e pouco e já estou a pensar (e a sofrer) pelo fim da licença de maternidade. Por pensar tanto no "amanhã" acabo por não gozar o "hoje". Estou mesmo decidida a "meter" mais um mês e ficar Dezembro todo com ela.

Outono...yuppi :(

O Outono chegou e veio em força. Trouxe chuva, tempo fresco e uma constipação. Tenho andado cheia de dores de garganta e resfriada. Ando a tomar anti-gripes, pastilhas para a garganta e muito chá de limão. Vamos ver se escapo do antibiótico. Normalmente, as minhas amigdalites só se curam assim.

Revoluções

Como se pode verificar, alterei isto tudo. O novo layout andava a encalhar, custava a abrir e não me agradava lá muito. Assim está melhor e assim vai ficar.

Desafio

A May lançou-me um desafio. Cá estão as respostas:

O que estavas a fazer há 10 anos atrás?

Estava a estudar na universidade, trabalhava em part-time e já namorava com o meu amor.

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O que estavas a fazer o ano passado?

Estava a trabalhar e depois de umas maravilhosas férias em Ibiza, decidimos começar a "trabalhar" para o nosso filhote. O produto saiu-nos melhor que a encomenda :)

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5 Snacks que eu gosto:

(Esta é muito difícil de responder. Eu sou mais de "petiscos" do que propriamente de comer. A escolha é complicada, mas vamos lá:)

- Doces, principalmente tudo o que seja ou tenha chocolate
- Tudo o que seja aperitivos salgados, principalmente aqueles amendoins fritos em mel e sal (ADORO)
- Pipocas doces da Lusomundo :)

- Rissóis, empadas, folhados e salgados afins. Pizzas, bifanas, marisco, etc. etc.....

- Caracóis e caracoleta assada
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5 músicas cujas letras conheço de cor:

(Esta também é difícil porque adoro música e sei muitas)
- Muitas de U2

- Grande parte de Coldplay

- A maioria de Keane

- Algumas de Pearl Jam

- E montes delas da música POP nacional e internacional (Ouço muita rádio)

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5 coisas que nunca voltaria a vestir/calçar:

(Ui... tanta coisa...como a moda é cíclica, nunca posso dizer NUNCA, mas há coisas que não gosto mesmo)
- Botins (acho que este ano é o último grito da moda)

- Casacos ou camisolas com enchumaços nos ombros

- Roupa amarela

- Calças de cintura muito descaída (Odeio ver fios dentais à mostra)

- Galochas

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5 brinquedos que eu gosto:

(Adoro gadgets!!!!)

- Computador

- Máquina fotográfica e filmar

- iPod
- Telemóvel

- Alguns da Leonor :)

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Os 5 blogs amigos que desafio são:

(Se algum já fez, não é preciso fazer novamente :)

Flor de Leite

Pó de Estrelas

Para ti Fábio...

Piolhito Bruno

Leonor, meu amor

Consulta

Ontem foi então a consulta dos 2 meses da Leonor. Foi também dia de vacinas. Levou as obrigatórias para esta altura (não me lembro agora quais são mas foram duas picas em cada perna) e uma bebível para a gatroenterite (Rotatec). Mãe e filha portaram-se bem:) A mãe não chorou e a filha chorou só nas picadas. Depois com muito miminho lá se acalmou. Esteve bem durante o dia, mas à noite estava febril e muito murchinha. Estava com 37,8º. Dei-lhe um supositório Benuron. Perguntei à pediatra se devia dar-lhe o supositório antes das vacinas para prevenir eventuais febres. Ela disse que sim, que era melhor. Na sala de enfermagem a enfermeira disse exactamente o contrário; é desnecessário dar medicação antes das vacinas porque estas estão melhoradas e pode até nem haver reacção. Está a dar-se quimicos aos bebés sem necessidade. Cada um com a sua teoria... Bom, seja como for, tive mesmo que dar o supositório. Hoje ela continua murcha e quente mas não passa dos 37º. Vou ficar atenta e ver como ela se vai comportar.

A rapariga está óptima e muito desenvolvida. Já passou do percentil 25 para o 50. Aumentou bem o peso (está quase quase com 5 kg) e está muito comprida, 57,5cm.A pediatra disse para manter o leite, aumentar as doses quando a Leonor sentir necessidade e não ligar às medidas que se lêem nas latas e nos livros. Ela, neste momento, está a beber de dia 120ml de 3 em 3 horas (parece mesmo um relógio) e durante a noite faz intervalos de 4 ou 5 horas.

Foi-lhe passada uma ecografia para ver por dentro como estão os angiomas que ela tem na barriga. Inicialmente disseram-nos que eram inofensivas e que iriam desaparecer com o tempo mas só por precaução a médica quer fazer uma eco.

Quanto às cólicas que ela ainda tem, a culpa também é um pouco nossa pois somos muito reticentes a dar-lhe medicação, por isso só damos o Infacol à noite. Pois, não chega. A médica disse para experimentar dar refeição sim, refeição não.

De resto, está tudo OK. Está a crescer linda e saudável.

Ai a minha cabeça...

Afinal a consulta da Leonor não era ontem. É na sexta-feira. Lembrei-me a tempo de ver na minha agenda senão ia para o hospital e batia com o nariz na porta. É o que faz viver totalmente absorvida em biberons e fraldas...

Já agora aproveito para dizer que na semana passada tive a consulta de revisão pós-parto. Levei a Leonor para ela reencontrar o médico que a colocou no mundo. Cada vez tenho mais a certeza que não podia ter feito melhor escolha. É óptimo termos total confiança num médico.

Está tudo bem comigo, estou totalmente recuperada e, segundo o doutor, pronta para outra :)

2 meses

Hoje a nossa pequenita faz dois meses. Passou tão depressa! Está grande, enorme comparando com o tamanho que tinha quando nasceu. Consigo ver diferenças todos os dias.

Está cada vez mais interactiva, já se ri e palra imenso e até parece que quer responder-nos quando é desafiada. Se a queremos ver toda satisfeita, deitamo-la no muda fraldas. Adora lá estar e mesmo quando está aborrecida, chegando aí ri-se logo. É a menina do papá mas é com a mãe que ela mais gosta de brincar e é no colinho da mãe que ela se sente bem :-) Adoro rir-me com ela, consolar-lhe dos desconfortos, aliviar-lhe das dores...

Continua a alimentar-se bem e a dormir razoavelmente. Os intestinos que sempre funcionaram bem parece que andam um pouco desarranjados. Vê-se que lhe custa quando quer fazer cócó e às vezes até chora com as dores. Já por dois dias seguidos teve que ser ajudada com Bebégel. Tirando isso e as cólicas que de vez em quando atacam, está óptima.

Amanhã é dia de consulta dos 2 meses... e de vacinas... Vai ser choradeira em dose dupla.

Por enquanto...

...fica assim, que o tempo é pouco para detalhes. Não é a solução ideal (gostava mesmo do outro modelo), mas é a possível.

Em obras

Por motivos de força maior (fanico do Blogger) este blog vai ser remodelado. Conto ter isto arrumado ainda hoje.

Birra

Não é da Leonor, é do blog. Uma pessoa deixa de cá vir uns dias, ele chateia-se e encontro tudo em pantanas. É só no meu computador que o template foi ao ar ou é geral?

Manias

A Leonor já começa a demonstrar algumas manias. Quando está com sono, costuma auto-mutilar-se :)

O tempo passa tão depressa...

e quando dei por isso, dei-me conta que a minha pequenina está cada vez maior e a fazer 2 meses! Está enorme e gordinha e notam-se diferenças todos os dias. É incrível. Já arrumei grande parte da roupa tamanho "O" e as fraldas já têm que ser as nº2. Já se ri muito e tenta emitar os meus sons. Continua linda, obviamente :)

Relativamente à alimentação, já há algumas semanas que, infelizmente, abandonou definitivamente a mama. Por mais que tentasse, fazia um grande berreiro e só se calava quando lhe punha o biberon na boca. O que é certo é que tambem notei que tinha cada vez menos leite. Tive pena, mas não dramatizei por não poder amamentar mais. Pelo menos ela fica satisfeita. Está a crescer bastante e de forma saudável e isso é que me interessa.

Tem tido alguns episódios de cólicas, sobretudo à noite. Damos-lhe Infacol nessas alturas e parece resultar.

O nosso dia-a-dia tem sido muito caseiro. Ela já se vai entretendo no tapete de actividades mas ainda não liga nada a bonecos. Na cadeira-baloiço aguenta-se também muito pouco. Nem a música a convence. Gosta de estar na espreguiçadeira e adormece lá muitas vezes. Penso que com o tempo começará a ligar mais à bonecada.

As noites não são más mas podiam ser melhores; entre as 21 H e a meia noite dá-lhe sempre umas birras chatas. Muitas vezes é por causa do sono, outras pelas cólicas. É vencida pelo cansaço (depois de nos vencer a nós) e acorda por volta das 3 ou 4 da manhã para o biberon. Depois, só lá pelas 8 da manhã é que volta a acordar.

Tem sido uma bebé calma e muito querida. Em quase dois meses já conseguiu mudar muita coisa na vida dos pais, principalmente na vida da mãe. Verifico que não é só teoria: um filho muda realmente uma pessoa. Por exemplo, há uns tempos atrás, ninguém se atreveria a acordar-me a meio da noite! Correria risco de vida :) Hoje não só acordo, como ainda o faço com um sorriso nos lábios!!

O banho

Antes da Leonor nascer, a ideia de lhe banho era um drama e uma dor de cabeça.

Quando ela nasceu, eu, que mal sabia pegar num bebé, vi-me de repente com uma piolha de 2 quilos e tal nas mãos (que despida ainda se tornava mais pequena, frágil e escorregadia), que precisava de ser lavada! A juntar à minha inexperiência, havia ainda o exemplo da minha mãe, que só nos conseguiu dar banho quando eu e a minha irmã tínhamos 2 ou 3 meses . Dizia ela que tinha medo e era a minha avó que fazia este trabalho.

Vi como faziam no hospital e até nem me parecia difícil; ainda para mais os enfermeiros que o fizeram eram todos estagiários e via-se perfeiamente que também não estavam lá muito à vontade.

Já em casa, tentei adiar este momento o mais que pude, mas como um banho não é uma coisa que se possa protelar eternamente, lá tive que o fazer. Melhor, tivemos que o fazer. O pai prontificou-se logo para ajudar e acabou por fazer ele todo o trabalho. Demonstrou uma desenvoltura e uma técnica fantásticas e não fosse o facto da Leonor chorar que nem uma desgraçada, teria sido perfeito. Pegava muito bem nela e ainda conseguia ser ele a lavá-la. Eu limitava-me a segurar a chucha (para ela não chorar) e a tirar fotos :)

Desde então, nunca dispensei a ajuda do pai para o banho. À medida que o tempo foi passando, a Leonor foi colaborando mais (e foi ficando mais volumosa), até que praticamente não chorava e eu comecei a sentir-me mais confiante em lhe dar o banhinho sozinha. E assim o fiz. Ao fim de quase 1 mês, aventurei-me e correu lindamente. Chorou só um bocadinho.

Agora os banhos tornaram-se em momentos super agradáveis para ambas. Falo e brinco com ela e para além de já não chorar, até parece gostar.

Prova superada.

Aqui ainda era o pai a dar o banho e eu a fazer a cobertura fotográfica :-)

1 ano!

Com esta vidinha totalmente preenchida pela minha princesa, só agora me dei conta que este blog fez um ano no dia 5 de Setembro.

Em um ano planeámos, concebemos e tivemos a nossa filhota linda. Um ano muito preenchido e sobretudo muito feliz.

Pesos

Ontem enganei-me no post mais abaixo. Afinal a Leonor já tem 4,200 Kg. Fomos pesá-la ontem. Como tem um intestino muito trabalhador, não pensei que já pesasse tanto, apesar de estar bastante rechonchuda e comprida. Além disso, na última consulta (há duas semanas) pesava 3,550 Kg. Mas entretanto é notório que deu um grande salto. Está muito diferente desde então mas coisa é certa: grande parte do peso concentra-se nas bochechas :)

Quanto a mim, ainda não tive oportunidade de registar aqui que aumentei 16 Kg com a gravidez. Ah pois é... E grande parte do peso foi adquirido na 1ª metade da gravidez porque na segunda aumentei muito pouco, quase nada. Passado um mês da data do parto, já tinha perdido 10 Kg. Com o stress do 1º mês e com a amamentação, foi ver os quilos a desaparecerem num ápice. O pior é agora... Estagnei e estes 6 que restaram estão a fazer-se de difíceis. Já comecei a tratar disso de uma forma drástica. Comprei algumas peças de roupa entretanto pois ainda não consigo caber nas minhas calças tamanho 38... Lá chegarei.

Primeiros sorrisos

Foi no fim de semana passado que a Leonor começou a dar os seus primeiros sorrisos aos papás. Até então já lhe conhecíamos esta expressão apenas como actos involuntários, instintivos e também enquanto dormia. Outras vezes aconteciam sem que fizéssemos por isso e quase sempre sem que conseguíssemos apanhar. Mas agora ela reage aos nossos estímulos e vê-se que se ri por causa deles e para nós. E é um sorriso liiiiiiindo!

A roupa

Quase 2 meses depois de ter nascido, a Leonor começa finalmente a vestir a roupa para 1 mês. Aos poucos, a roupa tamanho 0 vai deixando de servir. E não me apetece nada colocá-la já de parte...

Pergunta

Como é que uma coisinha de pouco menos de 4 Kg consegue sujar tantas fraldas e cheirar tão mal?

Menina do papá

Estão apaixonados :)

Notícias

Já está na altura de vir sacudir o pó aqui à casa abandonada:)

O tempo é realmente curto. A Leonor até se porta bem e dá umas folgas aos papás mas essas folgas são preenchidas com uma série de coisas e o coitado do blog fica sempre para último e anda aqui abandonado.

A nossa bebé continua linda e supera-se todos os dias. Já esboça uns sorrisinhos mas apesar das figurinhas tolas que a mãe faz para a fazer rir, ela não me faz a vontade. É só mesmo quando lhe apetece. Prefere apanhar-nos de surpresa e rir-se para nós quando não estamos a ver. Já a apanhei a rir-se para o pai algumas vezes quando ele não está a olhar. Faz pela calada :)

Em contrapartida a chorar não se acanha; é pequenina mas tem uns pulmões poderosos. Não tem aquele choro de bebé; é mesmo à bruta. Eu digo que ela tem voz de bagaço :)

Continua a fazer espaços de 3/4 horas entre refeições e ontem à noite fez de 5!! Soube-me mesmo bem mais uma horinha seguida de sono.

É uma esfomeada. Nunca foi alimentada exclusivamente pela mama pois ficava sempre com fome, estivesse ela 10 minutos ou 1 hora a mamar. Fiz a experiência de estar um dia inteiro só com mama e inicialmente aguentava 2/3 horas. À medida que o dia ía passando, os espaços entre as mamadas eram cada vez mais reduzidos e notava-se perfeitamente que ela não ficava bem. O suplemento sempre foi indispensável, o que talvez tenha tido influência no que me está a acontecer agora: estou a ficar sem leite. Li que quanto mais o bebé mama, mais leite é produzido. Talvez seja verdade, mas não notei que isso acontecesse comigo. Eu vou-lhe dando mama como "entrada" na refeição para que ela não se desabituar e para continuar a produzir, mas vê-se que ela está sempre desejosa do prato principal: O biberão.

As férias do pai estão a acabar. Foram duas semanas óptimas, para descansar, partilhar tarefas e aproveitar ao máximo a nossa pequenina. O tempo passa a correr e a Leonor já está com 1 mês, 1 semana e alguns dias. Parece que foi ontem que ela nasceu.

Consulta

Ontem foi dia de consulta do primeiro mês. Optámos pela médica que consultou a Leonor logo na primeira consulta, a que o hospital marcou. Achamos que é a mais acessível, simpática e esclarecedora das dúvidas que vamos tendo. É também muito mais nova que a outra que nos foi recomendada. Pensei que uma pediatra mais "velha" e mais experiente seria melhor, mas esta pareceu-me demasiado agarrada a uma prática já antiga e pouco aberta a novas soluções. Sendo a eleita mais nova, coincide que também é muito mais acessível e a par das novas realidades e necessidades.

Quanto à Leonor, ela está com 3,550 Kg e 53 cm. Uma matulona! Segundo a médica, está a crescer bem e até mais do que o normal. Além da observação habitual, foi feita uma pequena operação de cicatrização forçada do umbigo. O coto caíu ao 8º dia e aparentemente o umbigo estava cicatrizado mas na 5ª feira começou a deitar sangue e quando a Leonor fazia força, parecia que saltava. Com a ajuda duma coisa semelhante a uma agulha, a Dra. queimou a parte que sangrou. Não deve ter doído pois a nossa pequenina não se manifestou; fez apenas um xixizinho na marquesa como vingança :)

De resto está tudo bem. Foi ainda falada a questão das vacinas normais do plano nacional de vacinação e das extra plano. A da meningite e outra da gastroenterite, vacina esta que não conhecia. Acho que existe apenas desde Janeiro. Combate os principais virus causadores deste problema. A Dra. disse que era facultativo mas já decidimos que tudo o que exista para evitar algum sofrimento à pequenita (e a nós), aderimos de imediato. Como está fora do plano nacional, sai também do nosso bolso: € 50. Infelizmente, há coisas que o nosso Estado ainda não comparticipa por considerar um luxo. Como se ter direito a saúde o fosse...

1 Mês

Em clima de férias, não podia deixar passar este dia em claro. Hoje faz um mês que a Leonor nasceu! Um mês que tem sido cheio de altos e alguns (poucos, felizmente) baixos.

A nossa menina está cada dia que passa mais linda. Já perdeu um pouco o ar de recém-nascida e já tem mais cara de bebé. O facto de ela ter nascido tão pequena comparada com o peso de outros bebés à nossa volta, faz-nos ter a ilusão de que temos uma bebé (enquanto tal), mais tempo que os outros. Ainda esta semana nasceu o bebé de uns amigos com 3,970 Kg. O peso que a Leonor terá provavelmente aos 2 meses. Ela tinha 3,400 kg na Terça-Feira, quase a completar um mês. Apesar do peso, está muito comprida e já com umas bochechas adoráveis. Ela é muito miudinha, mas é de uma perfeição, de uma beleza e de uma graça... OK, opinião suspeita :) Curiosamente, hoje logo de manhã, vimos o seu primeiro sorriso, estando ela acordada pois ela ri-se muito a dormir. Quero acreditar que foi o seu presente aos pais :)

Quanto às noites, elas têm sido mais calmas. As cólicas parece que deram tréguas. Em 1 mês já vamos na 3ª marca de leite (suplemento). Isto porque tanto o Aptamil como o Novalac faziam-lhe imensas cólicas, tantas que o Colimil não parecia fazer qualquer efeito, nem sequer se notavam melhoras. Agora com o NAN Transit, tem sido uma maravilha. Mas isto das marcas pode funcionar para uns e pode não funcionar para outros. Em desepero de causa (antes de começar com o NAN), encomendei de Inglaterra o célebre e milagroso Infacol. Tenho ali 2 embalagens e ainda não abrimos nenhuma. Antes assim. Só desejo não vir a precisar de os usar.

Os horários dela para comer têm sido com espaços de 3/4 horas entre refeições.

Tenho andado ausente pois estamos a aproveitar as férias do pai para passear e até já fomos passar uns dias ao Norte. Tenho imenso medo que com este tempo instável ela se constipe, mas está tudo a correr bem. Tem sido muito bom.

Amanhã temos consulta do primeiro mês. Espero ter mais tempo daqui para a frente. Há tantas coisas que gostava de registar aqui e que sei que posso esquecer-me... Continuo a dormir pouco mas a a ajuda do pai tem me dado muito jeito e lá vai dando para descansar. Com o tempo, as coisas estão a começar a entrar nos eixos e a verdade é que a Leonor tem sido uma querida.

Parabéns filha!

Ainda as malditas cólicas...

A nossa pequenina continua cheia de cólicas. Nem o novo leite, nem o Colimil parecem estar a resultar.

Ontem fomos a uma consulta com outra pediatra. Não porque não gostássemos da primeira mas porque nos foi "arranjada" por uma tia minha, também na CUF. Apesar da Leonor ter sido consultada na 2ª feira e não se terem registado grandes alterações desde então, aproveitámos porque é sempre bom ter segundas opiniões. Relativamente às cólicas, não há mesmo muito a fazer para além do fazemos actualmente. A médica disse para continuarmos com o Colimil e esperar mais uma semana. Se de facto a situação se mantiver, tentaremos outras coisas. Tanto uma médica como a outra, disseram que isto tem tendência a piorar até aos 3 meses... é bom ouvir estas palavras de ânimo :-(

De resto está tudo bem e só faltam 5 g para a Leonor chegar aos 3 Kg! :-) Ela estava ontem com 2,995 Kg. Segundo a médica, ela está a aumentar bem e mais do que o normal. É uma bebé linda e muito portátil :-)

Continua (e irá continuar mais uns tempos) a vestir roupa nº0. Não sei o que vai acontecer ao monte de vestidinhos de Verão de 1-3 meses. Continua tudo enoooorme. Ainda tentei vestir uns de tamanho 1, mas parecem tendas. Acho que vai acabar por vesti-los com collants e gola alta lá mais para Novembro :-)

Fomos "apanhados" pelos primos Susana, Paulo e Gonçalo!!! :-) Beijinhos, primos!!

As duas primeiras semanas de vida

Foram duas semanas muito intensas e sobretudo cansativas. A adaptação da Leonor à vida e de nós a ela tem corrido bem, só que a nossa inexperiência como pais causa-nos muitas dúvidas e preocupações com tudo e com nada. Mas lentamente as coisas começam a entrar nos eixos.

A Leonor alimenta-se bastante bem. Além da maminha da mãe, ainda bebe suplemento. Inicialmente o suplemento era o mesmo que ela bebia no hospital mas por causa das cólicas que a nossa pequenina já sofre, mudámos de leite na semana passada. O novo também não tem trazido grandes melhoras, ela continua cheia de dores principalmente à noite.

Entre as refeições faz intervalos de 3/4 horas, o que de noite dá muito jeito :-)

Outra situação que nos preocupou bastante foi ela ficar com alguma farfalheira cada vez que mamava no biberão. Por causa disso, chegámos até a ir uma noite às urgências porque parecia mesmo que lhe faltava o ar. Era aflitivo ouvi-la, apesar de ela não demonstrar qualquer desconforto. Foi observada e não notaram nada. A explicação tem a ver com a sofreguidão dela a mamar e a descoordenação da mamada com a respiração.

Ao 4º dia fomos com ela fazer o teste do pezinho. Por aqui já deu para perceber que quando for dia de vacinas e outras torturas, tanto vai chorar ela como a mãe...

Entretanto, ontem foi dia da primeira consulta com o pediatra. Deixei ao critério do hospital a escolha do mesmo, pois a única referência que eu tinha era de uma médica que neste momento não está a aceitar mais bebés, por issso e por ser época de férias, deixei que me marcassem para um qualquer; se não gostássemos, depressa mudaríamos. Calhou-nos uma médica que aparentemente nos parece boa. Tirou as nossas dúvidas, explicou-nos uma série de coisas que nos serão úteis. Não é fundamentalista com horários de comer, marcas de leite e disse que tudo depende da bebé. Recomendou Colimil para as cólicas. Vamos ver se faz algum efeito.

Em termos de peso e como é normal, a Leonor perdeu algum. Ela nasceu com 2,830 Kg e no 3º dia, quando saímos da maternidade, estava com 2,750 Kg. Na semana passada quando fomos às urgências (com uma semana de vida) já tinha 2,810 Kg. Ontem, com duas semanas, já estava com uns valentes 2,910 Kg. Segundo a médica, está a crescer mais do que o esperado. Pudera, com o que come... Esta médica deu-nos de imediato o seu contacto de telemóvel e deixou-nos à vontade para a contactar sempre que necessário. Achei óptimo. Dentro de 15 dias teremos nova consulta do 1º mês.

A nossa bebé é muito querida e só chora quando tem fome ou cólicas. Está cada vez mais linda e como eu e o pai dizemos, saíu-nos melhor que a encomenda :-)

Quanto a mim, ando super cansada. Apesar da grande ajuda do pai, durmo menos do que devia à noite e de dia em vez de aproveitar as sonecas da Leonor para descansar, arranjo sempre qualquer coisa para fazer. Mas já me mentalizei que preciso mesmo de descansar. Acho que não me estou a saír mal na minha nova "função". Apesar da inexperiência, tenho conseguido lidar com aquilo que nos vai aparecendo, sem entrar em pânico :-) A verdade é que a nossa menina nos tem facilitado a vida. Estamos apaixonados :-)

Full time job

Nos últimos 9 dias tem sido esta a nossa actividade favorita :-)

Sem tempo

Pensei que fosse exagero quando ouvia mães queixarem-se de falta de tempo nestes primeiros dias de vida de um bebé; afinal, segundo a teoria, um recém-nascido só come e dorme.

Mas afinal é verdade: não há tempo para nada!

Apesar da grande ajuda que o pai me tem dado (tem sido incansável, apesar de já estar a trabalhar), eu não páro.

Tenho imensas coisas para relatar mas não consigo arranjar 10 minutos para vir cá. Desculpem a minha falta de resposta e ausência mas de certeza que me compreendem.

O pós-parto

Numa só palavra: dramático.

Não me querendo alongar muito sobre este assunto porque ainda me custa recordar, custou-me muito mais do que o parto. Não falo apenas das dores e mau-estar horrorosos que a episiotomia me causou. Só posso dizer que deixei de ter dores ontem. Falo daquilo que sempre tive receio: as visitas.

Só para terem uma ideia, duas horas após o parto, quando subi do recobro para o meu quarto, tinha 15 pessoas lá dentro a quererem ver a Leonor. Quinze pessoas ao redor da nossa cama! O que vale é que já era perto das 21H e foi rápido.

No dia seguinte, na terça-feira, foi o descalabro: das 12H às 21H (horário da visita) se tivemos sozinhas meia hora foi pouco. Tivemos sempre visistas e muitas vezes o quarto estava com mais de 7/8 pessoas. Contámos umas 40 pessoas nesse dia. Só desejava que entrasse ali uma enfermeira que corresse com aquela gente, mas não. E eu não tive coragem para o fazer.

Por mais avisos e pedidos que tivesse feito, não adiantou nada. Compreendo o carinho, a curiosidade e a ansiedade de nos verem mas a Leonor não vai fugir e há imenso tempo para a verem. Porque é que não compreendem isso? Para algumas pessoas não consegui mesmo evitar uma certa antipatia. O cansaço era mais que muito. À noite, já sozinha com a Leonor, fartei-me de chorar de desespero, cansaço, impotência e pedi-lhe desculpa por não a ter conseguido proteger daquela invasão.

Na quarta-feira saímos do hospital. Estávamos mortinhos por chegar a casa, pelo menos aí estaríamos mais protegidos.

As visitas continuam, obviamente, mas mais espaçadas e menos frequentes. Ainda assim, no Sábado, quase corremos com uns amigos.

Tal como já tinha aqui dito uma vez, a questão do horário das visitas preocupava-me. E tinha razão. Como eu desejei o velho sistema de 1 hora de visitas, 2 senhas...

O Parto

Ainda na adaptação à nova vida, o tempo tem sido escasso para poder actualizar escritas e leituras, mas aproveitando uma soneca da Leonor e como é tradição, vou tentar fazer o relato do parto uma semana depois, esperando que não me falhem os principais pormenores.

Tal como estava previsto, às 8:00H da manhã lá estávamos nós no Hospital. O dia amanheceu chuvoso. Nessa noite dormi muito pouco, claro, a ansiedade era enorme.

Depois de nos registarmos, encaminharam-nos para um quarto. Mandaram-me despir, preparar a roupa da Leonor, fazer um clister e deitar-me na cama. Até aqui foi uma auxiliar que nos acompanhou.

Às 9:00H iniciava-se uma longa caminhada para o parto; foi a esta hora que entrou a enfermeira que iria estar a tratar de nós durante a indução. Quando a vimos entrar no quarto não conseguimos deixar de ficar um bocadinho preocupados. Sabem aquelas enfermeiras que às vezes vemos nos filmes, de meia idade, ar austero, grandes, fortes e que nos ameaçam com grandes seringas? Pois era uma dessas. Queria uma daquelas boazinhas simpáticas, mas não. Calhou-me aquela e (como pude constatar mais tarde), ainda bem!

A enfermeira apresentou-se, ligou-me ao CTG e avisou logo que me iria fazer uma "maldade". Ora essa maldade era um toque. Lembro que na última consulta o meu médico me fez também um toque que não foi nada doloroso. Pois...isso não foi de certeza um "toque", foi mais uma cócega. Toques senti-os nesse dia e o primeiro logo ali, pela enfermeira "má". Foi horrível! O L. como estava no quarto, assistiu. Ainda perguntou se era necessário saír, mas ela disse que por ela, podia ficar. Ele ficou e deve ter-se arrependido. Bom, nesse toque que quase me chegou ao estômago, verificou-se que estava tudo muito verde. Ligou-me o soro que julgo já teriam oxitocina ou outra coisa qualquer para induzir contracções e ali fiquei calmamente, ainda sem dores. Cerca das 10:30H, aparece o meu médico. Outro toque daqueles... viu que já existiam contracções.

Continuámos assim até cerca das 12:30H, altura em que já tinha pedido umas 3 vezes a arrastadeira, pois a bexiga enchia muito rapidamente. As dores a esta hora já eram mais que muitas. Aparece-me então a enfermeira no quarto acompanhada da anestesista. Pensei logo que as dores iriam parar naquele momento. Mas não. Aplicaram-me apenas o catéter e foram-se embora. Esta parte também doeu.

Às 14H as contracções eram muitas e bastante dolorosas. Já não agentava de dores e disse-o à enfermeira. Ela fez novo toque (aí vão 3) e verificou que já existiam 3/4 dedos de dilatação. Decidiu então que era altura de introduzir no catéter da epidural o líquido milagroso. A sensação foi indiscritível. Um alívio tão grande, tão grande que era capaz de ficar assim 2 ou 3 dias. O médico apareceu entretanto e disse que o processo estava bem encaminhado e que talvez fosse rápido. Já a enfermeira não dizia o mesmo.

Às 16H já o efeito da epidural estava a passar. Novo toque (aí vão 4). Ainda os mesmos 4 dedos de dilatação. A coisa não estava a evoluír. Aqui começou-se a colocar a hipótese de cesariana. Devo dizer que por um lado essa ideia pareceu-me boa, pois já estava farta de tantos toques, farta de dores, farta de estar deitada, ansiosa, saturada... mas por outro lado, depois de tanto sofrimento, pensei que acabando numa cesariana, teria sido tudo inútil. E já agora, se pudesse ser, que isto tivesse o desfecho num parto normal. Mas as prespectivas não eram favoráveis. Reforço de epidural. O médico veio visitar-me novamente e depois de novo toque (aí vão 5) deu como como limite as 18H. A enfermeira apareceu novamente desta vez para fazer um descolamento de membranas. Saíu imenso líquido. Como estava sob o efeito da epidural, nem o toque do Dr. nem este descolamento me doeram. E nesta altura, sinceramente, já estava por tudo... O L. esteve lá desde o início, viu rigorosamente tudo o que me fizeram e já estava farto daquilo. Se eu passei mal, ele também não estava melhor e já só queria que aquilo acabasse.

Às 16:30H a enfermeira, já a desconfiar que a dilatação não ia mesmo evoluír, coloca um uma garrafinha de um medicamento qualquer na ligação do soro. Nem perguntei o que era. Só sei que a partir daí comecei a sentir grandes alterações no meu estado. Fui também fazendo alguma força de modo a facilitar a dilatação. Pensei que mal não iria fazer.

Às 18H a enfermeira volta lá e pergunta como é que eu me sentia. Disse que achava que as coisas tinham evoluído. E ela torceu o nariz; disse que duvidava que numa hora e meia houvessem grandes alterações. Fez-me novo toque e fez uma expressão surpreendida: "Dilatação completa, incrível! Daqui a 10 minutos vai já para o bloco, vou só dar-lhe mais uma dose de epidural"

Ne queríamos acreditar. Já esperava outro desfecho, mas de repente tudo mudou. Perguntei-lhe que garrafinha era aquela que me tinha posto no soro e se teria sido aquilo que tinha ajudado. Sorriu e disse o nome (que já não me lembro), que é um medicamento que ajuda a relaxar os músculos, logo ajudou o útero a ceder.

Deu-me então nova dose de epidural e levaram-me então 10 minutos depois para o bloco. Deve ter sido o tempo da anestesia fazer efeito e de chamarem o médico. A enfermeira má foi comigo.

Chegada ao bloco, mudaram-me para a marquesa. A equipa médica já estava pronta e falavam animadamente. O L. já estava devidamente equipado com bata, máscara, etc.

O Dr. fez novo toque e disse que ela estava mesmo ali á porta. Era só fazer uma forçazinha. Mandou-me então puxar uma e duas vezes. Do meu lado direito ouvia as palavras de icentivo do L. e do meu lado esquerdo da enfermeira má, que me apoiou bastante dando-me indicações e bastante força. Depois de duas "puxadas" mandaram-me respirar um bocadinho e aproveitei logo para pedir para, se possível, não me cortarem. O Dr. disse que ia tentar. Depois mandou-me fazer força novamente, desta vez com a maior intensidade possível. Fi-la e ouvi o Dr. a dizer "Está mesmo aqui, está mesmo aqui." Outra força e começo a sentir a minha filhota a saír. Não a vejo mas ouço o L. e os outros a dizerem que era cabeluda. O L. dizia emocionado, que já estava a vê-la e que estava a saír. Levanto a cabeça e agora sim, vejo a minha filha; de cabeça para baixo, comprida, clarinha e com uma cabeleira farta :) Às 18:23H nascia a Leonor.

Levaram-na para uma mesa logo ali ao lado e trataram dela. O pai estava fascinado e só dizia que ela era linda e que tinha o meu nariz. Pensei logo: coitadinha...

Enquanto foi observada pelo neonatologista (APGAR 9/10), a limparam e a vestiram, eu ia sendo cosida (tive mesmo que ser cortada), olhava fascinada para aquela coisa pequenina ali ao lado. Era mesmo linda. Eu tremia de frio e de felicidade. Ria e chorava... Foi indescritível.

Depois de tratarem de mim, puseram-me numa cama, colocaram a Leonor comigo e fomos para o recobro. Aí, sem ninguém, tivemos oportunidade de finalmente nos olharmos, torcarmos, de nos conhecermos. Perguntaram-me se queria amamentar e respondi que sim. Logo ali, coloquei uma mama a jeito para a Leonor pegar. Ela tinha o reflexo de mamar bastante apurado e virou logo a cabecinha ao encontro da mama. O problema eram os meus mamilos que não ajudavam. Mas eis que aparece a enfermeira má e dá o jeito à mama e à bebé. A Leonor começou a mamar. Sorri para a enfermeira e agradeci. Ela aí tirou a "máscara" de enfermeira séria e profissional e mostrou a pessoa amável, simpática e carinhosa. Ainda ficou ali um bocadinho connosco.

O L. apareceu passado um pouco e ali ficámos os 3 durante um bom bocado, antes de subirmos para o quarto onde nos aguardava uma verdadeira multidão... Mas os dramas do pós parto ficam para depois.

Foi um dia longo, passei alguns maus momentos mas valeu a pena. Todo o processo até chegar ao bloco de partos foi chato, saturante e doloroso. O parto propriamente dito, não terá demorado mais de 10/15 minutos e não me custou mesmo nada.

Não fiquei com quaisquer traumas, fui muito bem tratada, as enfermeiras foram fantásticas e pude constatar que tive imensa sorte com o meu médico. Maravilhoso, do princípio ao fim.

O pior desta aventura foi o pós-parto. Mas isso dá uma novela...

Quanto ao pai, não há palavras para descrever o apoio que me deu. Sei que estas coisas lhe custam muito, sei que sofreu bastante mas nem por um minuto vacilou e me deixou. Esteve sempre lá. Viu tudo, participou no que podia. Acho que sem ele não teria aguentado como aguentei. A presença dele em todo o processo fez toda a diferença.

Foi sem dúvida, o dia mais feliz das nossas vidas.

27 de Julho

Hoje é o nosso dia.

27 de Julho de 1995, marcou o início do nosso amor, foi o dia que começámos a namorar. 7 anos depois, a 27 de Julho de 2002, assinámos um compromisso eterno quando casámos.

Hoje comemoramos esta data com o melhor presente do mundo, com a nossa filha. Se nos julgávamos felizes antes, o que dizer desde há 4 dias a esta parte?

Só desta vez...

... não resisto a abrir uma excepção. Uma foto da nossa Leonor, com 2 dias.

Já estamos em casa

Exaustos, mas imensamente felizes.
Notícias em breve. Obrigada por tudo!

O MELHOR DIA DA MINHA VIDA

Gostaria de informar aos leitores do blog que a LEONOR nasceu hoje pelas 18.23m com 2.860gr,
de parto normal, penso que o resto dos pormenores podem ser ditos pela GRANDE MÃE que foi sinceramente portou-se muito bem.
Uma coisa é certa a LEONOR é LINDA.
Obrigado,

Ass. PAI

Voltas e voltas

Voltas da Leonor na barriga e voltas minhas para ver se ela chega mais depressa. E nada, apesar dela andar aqui numa ginástica enorme, não quer saír.

Hoje fui andar quilómetros e até agora, tudo na mesma. Tenho contracções e de vez em quando sinto uma fraqueza nas pernas. Estou cada vez mais ansiosa. Quanto ao pai, nem se fala, as cólicas dão conta dele :-) Os avós maternos não dormem como deve ser há mais de uma semana.

E assim estamos, a menos de 48 horas de ter a nossa filha, a bem ou a mal.

Sem surpresas

E por aqui andamos, sem novidades.

Ontem foi um dia calmo, passado em casa. Por causa deste meu estado, este ano tive um maior número de telefonemas e SMS relativamente aos anos anteriores. Cheguei ao fim do dia cansada de falar :) (Já agora, obrigada pelos parabéns a quem aqui passou ou enviou mensagem).

À noite eu e o pai fomos jantar fora. Andei um pouco e verifiquei que andar provocou algumas movimentações e dores estranhas, mas não foi suficiente para desencadear nada. Por isso, cá andamos e já me mentalizei que não vão haver surpresas até 2ª feira. Esta miúda vai mesmo ter que ser despejada à força da sua "casa". Assim, só me resta esperar.

Prometo dar novidades assim que elas existam.

19 de Julho de 1975

Esta é a minha data de nascimento. Faz hoje 32 anos que vim ao mundo, numa noite quente de Verão.

Segundo rezam as crónicas, minha gestação já tinha chegado ao fim há algum tempo, por isso a minha mãe foi aconselhada a apresentar-se neste dia no hospital para uma indução (e critico eu a minha filha...). Antigamente o tempo não era medido por semanas mas sim por meses e os 9 já tinham passado há muito. Diz a minha mãe que já estava quase em 10 (?)!!! Será possível? Sei que supostamente era para ter nascido primeiro que uma prima minha...ela nasceu a 4 de Julho...

Depois de um dia normal de trabalho, às 15 h sai então a minha mãe do seu local de trabalho, com uma barriga imensa e vai até ao hospital de Santa Maria para ver se era então nesse dia que nascia finalmente a sua primogénita. Ao que parece, não ia nervosa. Não sabia para o que ia, essa é a verdade. Até aí, nunca tinha sentido quaisquer sinais, dores, contracções, nada.

Chegou ao serviço de obstetrícia, foi preparada e ligada ao soro com oxitocina. Passadas algumas horas, começa então a sentir as primeiras dores e a partir daí, estas foram sempre a aumentar até que às 22.45H, finalmente, nasci. Isto tudo, claro, sem epidural ou qualquer analgésico. Diz que nem sentiu a episiotomia, apenas que lhe doeu um pouco na parte dos pontos. Reforço, sem qualquer tipo de analgésico!

Ao que parece, eu vinha muito amarela e mal encarada (pudera, quase 10 meses lá dentro...). O peso era o normal apesar do tempo, 3,500 Kg.

Não tenho cá em casa nenhuma foto dessa altura, apenas esta tirada na praia um ano depois, em Julho de 76.

Parabéns a mim :-)

Querida filha:

Este post escrevo-o directamente para ti. A tua mãezinha quer fazer-te um pedido: Gostava que nascesses antes do dia marcado, ou seja, 2ª feira. Primeiro porque a tua mãe sempre detestou 2ªs feiras. É um dia lixado quando se trabalha e já percebi que mesmo em casa, também não tem lá muita piada. Ainda por cima o médico mandou-nos lá estar logo às 8 da manhã. Ora, para lá estar a esta hora temos necessariamente de sair de casa cedo. Não que seja longe, mas daqui ao hospital apanha-se um trânsito do caraças. É 2ª feira... 8 da manhã... e entrar em Lisboa nestas condições (mesmo numa altura que está muita gente de férias) nunca é fácil. E acredita, vou estar com um humor adequado ao dia e à situação porque ainda por cima sei que estou a ir para passar grande parte do dia num estado aborrecido; com dores, nervosa, etc. OK, a perspectiva de te conhecer torna o cenário mais agradável, mas não deixa de me pôr ansiosa. Peço-te, nasce antes, está bem?

Outra coisa, já agora se te for possível, não resolvas vir amanhã, OK? Amanhã a mãe faz anos. Não me está a apetecer nada passar o meu dia de aniversário no tal estado... OK, serias um belo presente, mas pensa no futuro... é que daqui para a frente a tua mãezinha deixaria de ter direito a presentes e existe uma criança dentro de mim (além de ti, claro) que adoooora receber presente e parecendo que não, alguns dão jeito. Além disso, a tua avó materna já disse que levava um bolo para o hospital para comemorarmos lá... Filha, não imaginas a confusão que é quando a tua família se junta num aniversário e mesmo com um quarto só para nós, o pessoal do hospital e as outras pacientes não iriam ter paz. Pensa neles pelo menos, coitados, não têm culpa.

6ª feira, sim, era um óptimo dia para nascer. Dia 20 é um número giro. Além disso, no fim de semana dava jeito a toda a gente ir lá visitar-nos e já ficavam as visitas praticamente todas despachadinhas. Já pensaste nisso? Pronto, se decidisses vir Sábado ou Domingo também não me importava. Mas por favor, 2ª feira é que não.

39 Semanas

Esta será a última semana da minha gravidez.

39 semanas depois, cá estou eu prestes a ver a minha vida a ser mudada para sempre. Estou nostálgica mas feliz e cada vez mais ansiosa. Aliás, estamos. Tanto eu como o pai sabemos que nada será como antes. O "antes" é quase uma vida em conjunto. Curiosamente ainda não falámos a sério sobre o impacto que terá o nascimento da Leonor na nossa relação.

Foram 7 anos de namoro e já são 5 de casados, ou seja, 12 anos a vivermos em exclusivo um para o outro. 12 anos de muitos altos e alguns baixos. Amor, partilha mas também alguns momentos menos bons. Maus até. Já passámos por muito e superámos sempre porque o nosso amor foi sempre mais forte que todos os obstáculos que se nos depararam.

Desde que casámos que falamos na hipótese de ter filhos e foi sempre de comum acordo que preferimos esperar até termos a estabilidade que achávamos necessária para nos podermos dedicar de alma e coração a um filho. Só que o ser humano às vezes é um bocadinho egoísta e o conceito de "estabilidade" varia de pessoa para pessoa. Adiámos a decisão durante 5 anos. Havia sempre qualquer coisa que parecia mais prioritária; uma viagem, as nossas mudanças de emprego, um ou outro motivo familiar, aquele destino que queriamos muito visitar, etc. Apesar das pressões, nunca cedemos. O que é certo é que eu também não me sentia preparada para isso. Sempre achei que não tinha maturidade e pesava também a minha falta de experiência com bebés.

Finalmente decidimos avançar. A medo, mas com a certeza que, agora sim, estava na altura. Durante a gravidez tivemos tempo para nos preparármos para a o nascimento da nossa filha, mas à medida que a hora se aproxima, sinto que por mais preparação que se tenha, há sempre uma insegurança, um medo do desconhecido. Mas estou confiante. Sei que estes 12 anos de vida em comum nos deram a capacidade e a maturidade de juntos superármos qualquer dificuldade nesta nova fase. Confio a 100% na pessoa que tenho ao meu lado e sei que vai correr tudo bem. É um excelente ser humano, uma óptima pessoa e sei que será um pai fantástico.

E em breve teremos, finalmente, a nossa filha connosco. Mal posso esperar!

Ainda aqui andamos

Isto de ter data marcada para a Leonor nascer (isto se ela não nos fizer uma surpresa), não tem piada nenhuma. Além de estragar o que tem mais piada (a imprevisibilidade da hora H), cria uma uma maior ansiedade. Aqui estou eu, a exactamente uma semana de a ter nos braços. Se este facto me dá uma imensa alegria por um lado, por outro faz-me lamentar que ainda falta uma semana. É uma seca.

Tenho estado em casa e o não estar habituada a ter este tempo todo livre começa a deixar-me saturada. Tento ocupar-me a ler, a arrumar, a limpar, a ver televisão e sobretudo a comer. Muito se come quando se está em casa... Enfim, só me resta esperar.

Já temos data

Se não nascer até lá, dia 23 de Julho será o grande dia.

Hoje tivemos consulta e fizemos um CTG e um toque. O útero ainda está "verde" e o processo demorado. No entanto, nestas coisas, é tudo muito imprevisível. Ainda faltam dez dias e qualquer coisa me diz que não vai chegar até lá (e a Leonor já demonstrou que tem mau feitio e que as coisas são como ela quer :-)) mas já temos já tudo marcado para uma indução. Dia 23, segunda feira às 8h da manhã, em princípio estaremos no hospital. Estarei de 39 semanas e 5 dias. Apesar da bebé estar bem e de não haver complicações, a placenta encontra-se bastante envelhecida e esse facto não foi ignorado. Será que ela vai ser o meu presente de aniversário dia 19?

AH! Afinal o toque não doeu :-)

Tenho-me esquecido de agradecer os vossos comentários, palavras de ânimo, conselhos e dicas. Tenho aprendido imenso! Sofia, a questão da alcofa fez-me pensar. Se calhar tens razão:-)

Já agora, uma curiosidade: amanhã há mudança para Lua Cheia. Mamãs em fim de tempo, estejam atentas. A minha mãe teima que a Lua tem influência....vamos ver.

Notícias

Hoje fomos fazer a eco que mais nervos nos causou. Dormi mal de noite e tanto eu como o pai estávamos mesmo ansiosos por saber se a nossa menina tinha recuperado alguma coisa desde a última eco.

Contra todas as expectativas (até as do médico) a nossa Leonor, em menos de um mês, ganhou 800 gr! Ou seja, está com 3,090Kg. E eu que pensei que ela não ía passar dos 2,800/2,900. Fiquei super feliz! Continua com um perímetro abdominal abaixo do normal e no percentil 10-25 nesta medida, mas foi sem dúvida uma excelente recuperação, tendo em conta que o meu retiro obrigatório tem tido muitas batotas :-) O percentil total é de 50.

Quanto ao resto, apesar de magrita, tem uma cabeça desenvolvida e grande e está com o comprimento normal, ou seja, vai ser uma top-model inteligente :-) A placenta está no grau 3, bastante envelhecida e já com calcificações. O dr. admirou-se como é que a bebé aumentou tanto de peso com uma placenta neste estado.

Ontem à noite pensei que tinha chegado a hora. Senti contrações relativamente fortes, várias desde o final da tarde até me deitar. Só estava bem em pé ou deitada. Sinto a bebé a abrir caminho e a preparar-se.

Amanhã o Dr. fará o toque para decidir o que fazer; se estiver "verde" vamos aguardar mas se estiver apto, talvez marque indução para a próxima semana, até porque há a questão da placenta.

Estou muito mais animada. Saber que a minha princesa está bem e a crescer foi como se tivesse levado uma injecção de energia e ânimo.

Saber que amanhã me espera uma tortura chamada "toque" é que me chateia :-) Já ouvi dizer que não é lá muito agradável... amanhã conto.

Já decidimos

Depois de muito pesquisar e de pensar, decidimos fazer a criopreservação das células estaminais da Leonor. Apesar de ainda terem uma aplicação bastante limitada, tudo aponta para que no futuro possam ser importantes numa série de situações.

Esperamos sinceramente nunca ter de recorrer a elas mas julgo que me iria arrepender se não o fizesse.
O kit já chegou.

38 Semanas

14 days to go!

Por aqui andamos, ora alegres e contentes, ora mais melancólicos. Mas acima de tudo, muito felizes!

Não sei o que me espera nestas duas semanas mas estou mais calma e aguardo serenamente o desenrolar dos acontecimentos.

Amanhã farei uma ecografia onde vamos ver se a nossa menina já está mais gordinha. A avaliar pelo tamanho da minha barriga, parece-me que sim. Não acredito que tenha sido só o meu stress e cansaço os culpados da "elegância" da Leonor; a actividade física dela é impressionante e assim é impossível alguém engordar :-)

Na 6ª feira teremos consulta e talvez já saibamos o que nos espera. Gostava que tudo se processasse naturalmente e fosse a Leonor a desencadear o parto quando bem entendesse. Mas uma indução poderá não estar fora de questão. A ver vamos.

Já preparei a alcofa onde ela em princípio irá dormir nos primeiros tempos. Acho a cama de grades tão grande para um bebé recém nascido... penso que ela se sentirá mais aconchegada na alcofa. A mala está preparada e está tudo a postos. Se há coisa que esta mãe não gosta é deixar estes detalhes ao acaso.

Meme dos livros

Passado pela May, tenho o desafio com as seguintes regras:

- Pegar no livro mais próximo
- Abri-lo na página 161
- Procurar a 5ª frase completa
- Colocar a frase no blog
- Não vale usar o melhor livro que têm, usem o mais próximo
- Passar o desafio a 5 pessoas

Fui à estante mais próxima e tirei o primeiro livro: "O Afinador de Pianos" de Daniel Mason. Já li e gostei.

A frase que corresponde às indicações do desafio é a seguinte:

"Sempre que pergunto a alguém o que se passa, as únicas respostas que recebo são olhares vagos e subterfúgios."

(enigmático!)


Passo-o a 5 pessoas que julgo não terem sido ainda desafiadas:
Rute
Rute
Carla
Martinha
Xana (quando tiver tempo :-))

A Leonor foi à praia

Cá estamos...

...e sem grandes novidades.

Contrariamente ao que eu pensei, agora ainda tenho menos tempo para ler e actualizar o blog. A vontade também não tem sido muita, sinceramente.

Quase a completar as 38 semanas, não reconheço sinais de um parto próximo. Ainda não saíu o tal rolhão mucoso e as contrações que tenho ainda são bastante suaves. Sinto-as sobretudo à noite. A única pista forte é o chamado "instinto de nidificação". Cá em casa anda tudo em alvoroço; faço 2 máquinas de roupa por dia, aspiro, limpo, arrumo... apesar das recomendações de descanso, simplesmente é mais forte que eu. Tenho cuidado, obviamente. Passo a vida a fazer pausas para descansar.

O pai tem-me achado mais calada. E é verdade, ando mais pensativa, melancólica e com alguma ansiedade. Não consigo evitar deixar caír uma lagrimazita sempre que sinto e vejo a minha menina a mexer. Tenho o péssimo feitio de sofrer por antecipação e já sofro pelas saudades que vou ter desta fase. O pai tem sido um sortudo porque tem assistido a autênticas sessões de ginástica. É fantástico. Sofro igualmente pelo que está para vir, pelo desconhecido.

Julgo que tudo isto é normal.

Faltam 15 dias.

Atenção, Atenção!!!

É com grande alegria que informo que o M. da Xana já nasceu!

Isto foi um dia de alguma ansiedade, sempre à espera da grande notícia, mas finalmente às 15.55H, do dia 07/07/07, o M. (de Matulão :-)) nasceu com 53 cm e 3.270Kg, de cesariana. Os restantes detalhes ficam a cargo da mamã.

Parabéns!!!!

Home Sweet Home

Esta 6ª feira está a ser o primeiro dia totalmente dedicado ao descanso. Tenho tido sempre que fazer fora de casa e a verdade é que quis tratar de tudo o mais depressa possível para que possa na próxima semana não pensar em nada, senão em mim e na nossa Leonor. Tenho também desleixado aqui o cantinho e a leitura de blogs. Já sei que há por aí muitas novidades e vou tentar actualizar-me ainda hoje.

As contrações voltaram e, com o calor, também os pés inchados. Finalmente parece que temos Verão e ainda bem que estou em casa.

Estamos cada vez mais ansiosos e eu cada vez mais apreensiva com a chegada da hora H. A fase do pânico ainda não chegou mas não deve tardar :-)

Amanhã é o grande momento da Xana; o M. vai chegar num belo dia e eu que acho piada a questões de datas e adoro o número 7, acho o máximo ser a 07/07/07. A segunda maior maravilha da Xana vai nascer (a primeira já é quase uma senhora :-)). Que tudo corra bem!

37 Semanas

Com 37 semanas a sensação que tenho é que isto (leia-se parto) vai demorar. Segundo o exemplo das outras mamãs que estão mais ou menos do mesmo tempo que eu, sinto que (se o meu médico não quiser induzir o parto), vou ultrapassar as 40 semanas. A minha barriga, apesar de crescer dia para dia, não está grande e continua muito subida. As contrações de Braxton Hicks deixaram de aparecer, não sinto ainda um grande peso no ventre e tirando a ciática, continuo a estar bastante activa. Demais, diga-se, apesar de estar em casa (teoricamente) a descansar. Não sinto nada de diferente dos últimos meses.

Na próxima semana temos ecografia e consulta, que deverão ser as últimas. Acho que em toda a gravidez, estas são as que anseio mais. Isto para saber se a minha menina já recuperou o perímetro abdominal e se está tudo bem com ela e também a opinião do médico e as previsões dele para o parto.

Ela continua bastante activa. Nesta fase seria suposto que estivesse mais quieta, até porque o espaço já é pouco. Mas não; e é óptimo sentir isso.

Faltam 21 dias para as 40 semanas. 21 dias!

Relativamente à data de nascimento, se ela ou o médico resolverem que não chegamos às 40 semanas (dia 26 de Julho) , há grandes possibilidades de ela nascer no dia de anos da mãe, a 19. Intimamente se tudo estivesse bem e se fosse possível programar, adorava que ela nascesse às 40 semanas e 1 dia, a 27 de Julho. Este é o dia dos pais. O dia em que há quase 12 anos começaram a namorar e o dia que há quase 5 anos casaram :)

Nesta fase, já só quero que ela nasça quando quiser (ou tiver que ser) e acima de tudo que venha saudável e forte. Depois só terei que descobrir como lidar com as saudades (que já sinto) de a ter só comigo...