15 Semanas

E a brincar a brincar, já lá vão 15 semanas. Oh Deus! Só tenho 25 semanas (teoricamente) para realmente me mentalizar. 25 semanas, 175 dias!!! Aquela borboleta ali em cima não pára.
Eu, que nunca mudei uma fralda, que nunca dei um biberão, que nunca estive sozinha com um bebé mais do que 5 minutos, pergunto-me: Como é que vai ser? Apesar da barriga, apesar do enxoval do bebé começar a ocupar cada vez mais espaço em casa, ainda parece mentira.
Socorro, onde é que se fazem workshops intensivos de Puericultura?? :)

Bom, delírios à parte, o ponto da situação nestas 15 semanas é o mesmo das últimas; não há grandes novidades. Fisicamente estou bem, mas a alargar. Noto na roupa e noto no corpo. A minha cinturinha já há muito que desapareceu e a minha barriga esta cada vez mais a crescer para os lados. Agora, mesmo que quisesse, já não conseguia mesmo esconder o meu estado.
Já há várias semanas que deixei de dormir a noite toda seguida. Levanto-me sempre para ir à casa de banho. Continuo sem enjoos, más disposições, etc. Essa parte, é com o pai :) Só noto mais sono à noite.
Psicologicamente também estou bem. As hormonas têm sido umas porreiras e não tenho quaisquer crises. Ando bem disposta, como sempre. A única coisa que posso pedir é que continue assim.

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Será que isto dos marcadores funciona?

Grande coisa...

Na 6ª feira enquanto esperava horas pela minha consulta, peguei no jornal Correio da Manhã que estava na sala de espera. Na última página vinha a notícia de um contribuinte que decidiu pagar uma multa às finanças (€ 122,25) em moedas de cêntimo.
A notícia está aqui.
É um protesto interessante, só que não é original. Eu já fiz o mesmo, há coisa de ano e meio mas com uma multa da GNR de € 60 e não fui para o jornal gabar-me nem chamei a TVI para ir comigo.
Além disso este senhor certamente não se tornou uma lenda na repartição como eu me tornei naquele posto da GNR, onde além da forma inovadora de pagamento da multa (fiz um agente contar de castigo as moedas de 1, de 2 e de 5 cêntimos das 20H às 23H30), ainda tratei os senhores agentes de tal forma, que o meu marido foi chamado pelo comandante do posto e este o avisou que iria apresentar queixa contra mim por desrespeito à autoridade.
Só para não pensarem que sou uma arruaceira e mal-educada, eu senti-me injustiçada. O motivo da multa é que eu tinha o meu antigo carro à venda e tinha uns papéis no vidro com o contacto e o habitual “Vende-se”. A lei que proíbe a venda de carros desta forma na via pública tinha acabado de sair e eu não sabia. Além disso, na altura, não era o meu carro o único nessa situação. Porque é que embirraram logo com o meu? E depois podiam limitar-se a multar, mas não. Rebocaram-no (mais € 50 para o reboque), não avisaram (o meu número até estava afixado no vidro e tudo :)) e apanhei um susto pois pensei que o tivessem roubado.

Quando descobri o que se passou, fui ao posto da GNR e chamei tudo e mais alguma coisa aos agentes que lá estavam, inclusive ladrões e maricas (isso mesmo), pois só querem é passar multas e se virem um assalto no outro lado da rua ou algém a ser violentado, assobiam para o lado e fingem que não vêm. E isto é mesmo verídico. Eles ouviram e calaram e só devem ter pensado “deixamo-la falar...esta gaja está possuída e ainda cá passa a noite”. Deve ter sido por pouco que não passei mesmo.
Foi e ainda é revoltante pois ainda agora, dois anos depois da lei ter entrado em vigor, ainda se vêm carros à venda na via pública. E com eles ninguém se mete. É injusto ou não é?

Três semanas e 500 e tal páginas depois...

...acabei a "A Fórmula de Deus".

Gostei. É um pouco teórico demais para o meu gosto mas muito interessante. O Universo e a Vida numa perspectiva diferente.

Comentário final: sinto que tirei um curso intensivo de Física.

Próximo livro, outro presente se Natal: "Mulher em Branco" de outro jornalista, Rodrigo Guedes de Carvalho

Para quem não aguenta a curiosidade...

...há agora uma maneira relativamente rápida de saber o sexo do seu rebento, sem ter que esperar pela próxima ecografia e isto se o bebé deixar ver.
É uma análise ao sangue praticamente infalível (tem é que ser feito a partir das 8 semanas de gestação, antes não vale a pena) e que dá a resposta em menos de 5 dias úteis.

São poucos ainda os laboratórios que têm esta possibilidade, mas para mais informações, consultem este site.

Tenho mesmo, mesmo ao pé de mim um laboratório que por € 90 faz este teste... mas eu sou forte e naaaaada curiosa* e aguento até à próxima eco que é só daqui a 5/6 semanas...

*o meu teste de gravidez foi feito com um dia de atraso e preferi pagar quase 40 € por uma análise ao sangue, do que esperar mais uns dias e fazer um teste de farmácia. Como vêm, não sou naaaada curiosa ;)

Frio

Por mais que me vista e me calce, continuo cheia de frio. Já não aguento mais!!!

A saga da consulta

Na sexta feira foi dia de consulta. Estava marcada para as 13:30H. Como sempre, cheguei mais cedo para poder fazer a consulta de enfermagem antes da consulta com o médico. Mandaram-me aguardar pela chamada numa sala cheia. Aguardei. Passaram-se 15 minutos, 30 e nada. Fui perguntar a uma das 20 enfermeiras que andam de um lado para o outro a passear papéis, se ainda faltava muito para me chamarem. Ela nem me perguntou o nome, disse apenas que estava um bocadinho demorado. Fui para a sala novamente e esperei mais 30 minutos, 1 hora (no total já ia com hora e meia de atraso). Eram quase 3 da tarde e eu sem almoçar. Entretanto o meu marido apareceu e esteve um bocadinho comigo mas também teve que ir embora. Nessa altura já a sala estava vazia e eu estava tão irritada e cheia de fome (o que torna as coisas 1000 vezes pior) que decidi ir com outra das 20 enfermeiras que ia a passar com papéis na mão. Perguntei-lhe se era normal eu estar há quase duas horas à espera para ser chamada, a sala estar vazia e não me chamarem nem para a enfermagem, nem para a consulta. Ela ficou a olhar para mim espantada. Perguntou-me o nome e foi procurar o meu processo na recepção para ver se estava lá. Não o viu. Perguntou a outra colega e a mais outra. Ninguém sabia, ninguém viu. Às tantas eram 5 enfermeiras à procura do processo. Conclusão: perderam-no. Uma delas disse-me então para a acompanhar até à porta do médico. Lá estava ele a preparar-se para ir embora. Ela explicou-lhe o que se passava. Ele olhou para mim e disse: “Então, já tinha perguntado por si.” E eu só lhe disse: “Não é preciso explicar-lhe mais nada, pois não Dr.?” Ele pediu-me imensas desculpas (culpas que ele não tinha). Enfim... tantas enfermeiras em vez de tornarem o serviço mais rápido e eficiente, só se atrapalham.
Bom, quanto à consulta propriamente dita, foi normal. Viu as análises, marcou-me mais e ainda escutei o coração do meu bebé com um aparelhómetro que não me lembro o nome. Estivemos um bocadinho a conversar e depois mandou-me ir comer, porque já passava das 3 da tarde e eu não tinha almoçado. Antes ainda fui à enfermagem fazer as medições normais, tensão, peso, etc. Tudo normal e só mais 1 Kg desde a última consulta em Dezembro.

O pai é um grande maluco

Eu sabia que o pai não andava bom, mas ontem perdeu completamente o juízo: comprou o carro e o babycoque!
Esta era daquelas coisas que só pensávamos comprar mesmo no fim da gravidez. É uma compra demasiado precoce para o meu gosto, sinceramente, mas foi uma excelente oportunidade. Obviamente que já há algum tempo andávamos a ver lojas, catálogos e até já sabíamos o que íamos comprar. Estava decidido que eram os best-sellers carro Loola e babycoque Creatis. Ainda andámos a pensar noutras hipóteses porque “toda a gente” tem estes modelos mas se os têm, por algum motivo é, porque realmente valem a pena. Reúnem uma série de pontos positivos, é bem verdade: práticos, maneáveis, compactos, seguros, bonitos...mas caros :)
O preço mais baixo do conjunto rondava os 450 €. Mais euro, menos euro, não fugia muito disto. Sem alcofa, claro, só ela custa mais de 200 € e a utilidade é muito limitada no tempo. Já os vi bem mais caros mas o mínimo era mesmo os tais 450 €. No Loures Shopping, na loja Bebé Confort era ligeiramente mais caro e faziam 5% de desconto, mas nunca era menos de 430 €.
Pois ontem o pai esteve a trabalhar fora de Lisboa, mais concretamente nas Caldas da Rainha e entrou numa loja de artigos para bebé que tinha um apelativo “Liquidação Total”. Sem qualquer intenção de comprar algo tão importante (ainda para mais sem a opinião e participação da mãe), ia apenas ver roupas e acessórios, até porque normalmente carros e cadeirinhas não entram em saldos. Mas a liquidação aplicava-se a realmente tudo e até os carros estavam com desconto. E assim, em vez dos 450 €, gastou 380 €. Foi uma poupança de pelo menos 70 €. Não é nada mau. É claro que as opções de cores já não eram muitas, mas mesmo assim tivemos sorte. O coque é azul claro e o carro é um cinza escuro quase preto, ambos já da actual colecção, como os das fotos.
Ontem quando ele chegou a casa, pareciamos uns meninos eufóricos com os seus brinquedos novos. Foi uma excitação.
Pode faltar quase tudo, mas a pé o meu bebé já não vai andar :)

14 Semanas

E eis que completámos 14 semanas, mais de 1/3 da gravidez está passada. “Só” falta o resto :)
Continuo muito bem, talvez com um bocadinho de sono a mais, mas de resto bem disposta. Acho que está a ser uma gravidez completamente dividida pelos dois responsáveis; como já aqui disse, eu carrego o bebé e o pai sofre o resto, coitado, tem andado muito mal do estômago e por vezes com um humor de fugir. Acho que sofre de stress pré-paternidade :)
Tenho uma barriga que já não cabe nas calças normais apertadas. Já só consigo vesti-las com cintura descaída ou desapertadas. As calças de pré-mamã ainda ficam uma bocadinho largas, têm-me safado os vestidos.
Para quem acha que poderá ter algum significado, a minha barriga esta a crescer no seu todo e não tipo bola para frente, parece que cresce mesmo por baixo do peito e é larga.
Não posso dizer que a gravidez tenha alterado muito o meu dia a dia. Na verdade, faço tudo o que fazia antes não me sinto condicionada em nada. Ainda no Domingo estive empoleirada no balcão da cozinha a limpar e a arrumar armários. Só passado um bocado é que pensei que se calhar, há coisas que devia evitar fazer.
Quanto à alimentação também devia ter mais cuidado por causa do colesterol e da toxoplasmose mas sou obrigada a admitir que nem sempre me controlo como devia em relação ao primeiro. Quanto à toxoplasmose, na rua não como nada que possa apresentar risco. Fui agora buscar os resultados das análises e felizmente está tudo bem, mas às vezes em casa agarro numa peça de fruta e passo apenas por água sem desinfectar.
Esta semana prometi andar mais controlada porque 6ª feira é dia de consulta e de balança. Mas promessas leva-as o vento. E ultimamente tem estado uma ventania...

Análises e paixões

E o tempinho que faz hoje, hein? :) Ahhhh...como eu odeio chuva.

Só hoje é que me lembrei que tenho consulta na 6ª feira e ainda não tinha feito o controlo mensal da Toxoplasmose. Lá fui eu logo cedo tirar uma dose bem aviada de sangue para análise. Felizmente está pronto 5ª feira, por pouco aparecia na consulta sem ela. E por falar nisso, consulta=pesagem, logo muito cuidadinho com o que se come esta semana:) Cheira-me que vou "ouvi-las" outra vez...

Entretanto, apaixonei-me. É verdade, estou apaixonada. E é por uma cama.

Tenho andado a ver mobílias e quartos de criança. Não tenho pressa, mas tenho feito algumas prospecções de modo a ir tirando ideias. Tenho gostado de muita coisa e concluí que será o mais simples possível. Aliás, seja menino ou menina, as cores estão decididas e será tudo muito suave.

Embora tenha gostado de muita coisa do que tenho visto, ontem deu-se um "clic", daqueles que dão quando encontramos exactamente aquilo que queremos, sabem como é? Daqueles que transformam tudo o resto em simples paisagem. E como não poderia deixar de ser, é caro :)

É a cama Stroke Sleepi.

É uma cama multifunções, original e com design lindo. Segundo parece, para bebé, é um berço. Depois acrescentam-se uns gradeamentos laterais, substitui-se o colchão e dá até aos 2/3 anos. Ainda tem a possibilidade de ser aumentada até aos 7 anos (as medidas certas não sei) ou ser transformada em 1 sofá grande ou 2 pequenos.

Em Portugal é comercializada pela PréNatal (já por si uma loja carota). Embora não saiba o preço cá, estive a ver lá fora e o conjunto de berço mais os elementos para acrescentar para a cama até aos 2/3 anos, fica entre os 700/800 Euros. Se se comprar os elementos para a 3ª hipótese (cama grande/sofá), se percebi bem, fica em 1000 e poucos Euros.

É cara. É. Por este preço compra-se uma mobília completa, eu sei isso. Mas penso que acaba por compensar o preço, afinal pode tornar-se um sofá quando a cama já não tiver por onde esticar (lá para os 6/7 anos). E se formos a comprar camas para cada etapa de crescimento, se fizermos as contas, se calhar ultrapassa o preço da Stokke Sleepi. E esta é tão linda... enche-me as medidas. Só que dar quase 1000 Euros assim, fora o resto, custa! Mas já sei que me vai custar das duas maneiras, quer a compre, quer não.

Partilha

Não sou só eu que estou grávida; estamos os dois.

Na nossa relação, tudo é partilhado; eu carrego o bebé e ele tem as maleitas (enjoos, dores de barriga, más disposições...).

Sábado às 3 da manhã estava ele a vomitar e eu a fazer-lhe um cházinho. Homens...

Um mundo novo

Este Sábado fui ao Continente. Tinha que comprar umas coisas para casa e aproveitei que havia a famosa feira do bebé e fui à descoberta do maravilhoso mundo da Puericultura.
Embora o Continente do Vasco da Gama fique mais perto, pensei logo que sendo um Sábado deveria estar cheio de gente e muita confusão, por isso fomos ao do Loures Shopping pois além de ser maior, está mais organizado e mesmo em alturas de enchentes (fins do mês, feiras de bebé ou de outras coisas) anda-se lindamente.
Quanto à feira propriamente dita, estando eu grávida de 13 semanas e qualquer coisa e não sabendo o que aí vem, não me podia alargar muito nas compras. Mas ainda deu para gastar 250 Euros (!).
Confesso que não tenho muita experiência com bebés, para não dizer nenhuma (nunca mudei uma fralda... bom mas disto falarei um dia), logo não tenho noção do que um bebé precisa e usa. E cada vez mais me dou conta da minha ignorância no assunto.
Mas o meu marido tem alguns conhecimentos na matéria porque acompanhou de muito perto os primeiros meses da nossa afilhada. Sabia perfeitamente a utilidade de cada utensílio, de cada objecto. Fiquei impressionada. E ia pondo para o carro das compras :)
Bom, em resumo trouxe algumas coisas. Em relação às fraldas, nem me aventurei nesse campo pois não temos noção nem dá para prever o que vamos precisar, mas trouxemos toalhitas. Muitas toalhitas. Resmas delas. De várias marcas porque sabe-se lá se alguma faz alergia. Babetes de pano e plástico (diz o pai que nunca são demais), uma toalha de banho, uma bolsinha e muitos outros utensílios. Comprei ainda um marsúpio (nem sei se chegarei a usá-lo).
Uma vez que em princípio o coque escolhido será o Creatis e o carrinho o Loola, não pensei em investir na alcofa, pelo menos a da Bebé Confort pois além de cara, a utilidade resume-se aos primeiros 6 meses e para usar quase exclusivamente em casa. Mas estava a fazer-me confusão imaginar um bebé nos primeiros 2/3 meses deitado num berço ou cama, com tanto espaço à volta. Por isso, para ficar mais aconchegadinho e poder ir para várias divisões da casa confortavelmente, comprei também uma alcofa. Não é das melhores, mas preço era bom e para a utilização que vai ter, serve perfeitamente.
Quanto a roupa, optei por não comprar nada ainda. Também não comprei biberões nem chuchas; para estas coisas mais susceptíveis ao gosto e adaptação dos bebés, espero pelo aconselhamento médico e/ou farmacêutico.
Já sei que o Feira Nova também está com uma feira do bebé. Talvez lá vá. Não sei se deva comprar já alguns produtos como a banheira por exemplo (nem sequer sei quais as mais adequadas), as espreguiçadeiras que baloiçam, etc. São muitas as dúvidas.

Concluíndo, estas feiras são de grande utilidade, sem dúvida. Fiquei fã.

Fim de semana à porta

Parece que vai arrefecer.
Bom fim de semana e agasalhem-se!

Falou e disse!

Pensei que estas "coisas" já não existissem neste século mas... enganei-me!

"Os cristãos que vão votar 'sim' no referendo serão alvo de excomunhão automática, a mais pesada das censuras eclesiásticas"

"Se um católico aceitar a liberalização do aborto incorre na censura da excomunhão e não poderá ser reintegrado na comunidade cristã sem intervenção do bispo"

"Se votar no 'sim' ou se se abstiver, poderá estar também a cometer um pecado mortal gravíssimo. No referendo até as irmãs vão sair dos conventos porque senão também incorrem num pecado de omissão"

Mais "pérolas", no DN.

Eu tinha intenção de não me manifestar sobre este assunto, mas perante posições e argumentos destes vindos de onde vêem, não consigo. Que legitimidade tem esta gente para falar e pior, deferir sentenças sobre este assunto??

Acredito que alguns padres até tenham alguma legitimidade e conhecimento de causa mas com uma posição "ligeiramente" diferente da defendida por este inegrume; afinal, o aborto serviu a alguns para lhes salvar as carreiras e a pele...

Azar

foi o que a menina do call center da TV Cabo teve ontem ao ligar para mim.

Se ela lesse o meu blog, tinha lido este post e de certeza que depois pensaria duas, três, quatro vezes antes de me ligar.

Vinha propôr-me a aquisição de uma power box a um preço de saldo para poder assistir a uns excelentes canais codificados. Pois, que os canais bons estão codificados, sei eu muito bem.

Disse-lhe logo que já era suficientemente roubada com o pacote normal, ou seja o refugo e que não estava disposta a dar-lhes mais a ganhar para ver os "bons". Preferia não vê-los.

Pediu-me desculpa e desligou.

As coisas que se sabem

Hoje vim de comboio para o trabalho, é uma viagem ainda demora uns 25 minutos.

Ao meu lado iam duas senhoras que falavam animadamente sobre a novela que começou há pouco tempo na SIC, “Páginas da Vida”. Já tinha ouvido falar desta novela e até estava curiosa pois segundo consta, tem imenso sucesso. Pois as senhoras não se limitavam a comentar; elas viviam e sofriam com os personagens. Nunca vi esta novela, apenas apanhei algumas cenas entre “zappings”, mas hoje fiquei a saber o que tenho perdido e - melhor ainda - o que ainda aí vem até ao episódio 128. Fiquei cheia de pena da Nanda, coitada, diz que tem uma mãe má como as cobras, mas em compensação tem um pai que é uma jóia de homem. Pelos vistos acho que esta Nanda (uma jovem abandonada pelo namorado) morreu ontem a dar à luz aos gémeos (deve ter sido comovente porque uma das senhoras diz que se fartou de chorar). Parece que agora os gémeos vão ser separados (inédito!). Os avós ficam com o rapaz e a menina, que nasceu com um problema de saúde, vai ser adoptada pela médica que os ajudou a nascer. Espantoso.

Há ainda uma Sandra que é filha interesseira da empregada que anda metida com o filho do patrão (também nunca visto antes) e que vai engravidar. Mas -notem bem- lá para o episódio 74, vem a descobrir-se que ela já abortou de um filho dele antes, quando ainda eram adolescentes. E parece que vai dar cá uma bronca...

Até estava curiosa de ver esta novela, que nunca vi, mas também já não é preciso ver porque, embora nunca tenha visto já sei como começou e como vai acabar.

Estava com intenção de vir na viagem a ler o meu livrinho, mas caramba, perante estas histórias a "Fórmula de Deus" perdeu logo todo o interesse :)

Leituras

No início (tal como aconteceu com o "Equador") assustei-me com o tamanho do livro e desconfiei do José Rodrigues dos Santos; ainda não li os outros dele. Agora, duzentas e tal páginas depois, estou a gostar imenso.
É inevitável sentir um déjà vu (Código da Vinci), mas vale a pena.

13 Semanas

Bom o ponto da situação não podia ser mais positivo: Estou óptima.

Já há mais de 1 mês que não tenho enjoos. Foram apenas 2/3 semanas entre o 1º e o 2º mês e desde então, nunca mais. Sinto-me lindamente, sem dores, más-disposições, ataques de fome (thank God!), obstipações, fanicos, birras, nada. Quem convive comigo nem sabe a sorte que tem, porque se me desse para o mau feitio...

Outra boa notícia é que hoje voltei a pesar-me. E estou exactamente com os mesmos 4 Kg a mais desde que engravidei, ou seja, 62 Kg que tinha há 4 semanas e também na consulta de 29 de Dezembro. Ora, se a barriga está visivelmente maior (logo mais pesada), acho que emagreci no resto do corpo, certo? Se conseguisse manter-me com este peso até às 20 semanas é que era bom... se aguentar mais 3 ou 4 já me dou por satisfeita. Verdade seja dita, tirando as gomazitas que como de vez em quando, tenho tido algum controlo. Mas só me faz é bem.

Segundo o Guia do Bebé, o meu rebento está com perto de 8 cm e 20 gr. Um matulão, portanto. E já está completamente formado, sendo que os orgãos entram agora numa fase de crescimento e maturação.

Só peço que continue tudo a correr como até agora.

Banalidades à parte...

... um debate muito interessante sobre o Referendo à Despenalização do Aborto (e não ao Aborto), aqui.

Preguiça e dúvidas

Não é que tenha muito trabalho; mas o que tenho em mãos é tão chatinho... e não há maneira de ver o fim a isto. Enfim...

Aproveito para colocar uma dúvida e agradecia que me dessem a vossa opinião e experiência: as grávidas podem colocar cremes anti-celulite e cremes para gorduras localizadas? Tenho lido alguma coisa sobre isto e não há consenso. Uns (leia-se médicos) dizem categoricamente que não e outros dizem que não faz mal nenhum, uma vez que aquilo é aplicado localmente (tal como outros cremes que aplicamos na cara, pernas, barriga, etc.) e não entra na corrente sanguínea, logo não afecta o bebé.

Ajudem-me lá por favor porque tenho receio de fazer um disparate, mas também tenho a celulite a aparecer :)

A reportagem

Também vi a reportagem de ontem na SIC. Também me emocionei, chorei com o sofrimento que é lutar por algo que deveria ser espontâneo e natural. Quanto a este assunto, não me alongo mais.

Queria apenas dizer que se houvessem mais médicos como o Dr. Alberto Barros e sobretudo como o Dr. Mário de Sousa, certamente viveríamos num país muito melhor.

Tirem-me isto da frente, senão eu como!

Em dois dias comi um saco (+/- 500 gr) disto:

Gosto tanto dos ursinhos...

Ecografia das 12 semanas

E chegou o tão ansiado dia da ecografia das 12 semanas.

Para começar, trago comigo um bebé muito irrequieto e que pela maneira como agitava os braços e as pernas, vai ser nadador :)
Pelas medições (translucência da nuca, crânio, fémur, etc), os valores estão todos normais, dentro dos parâmetros. O coração bate cheio de vitalidade.
O médico é dos cautelosos e não quis avançar com projecções quanto ao sexo nem se preocupou muito a examinar a zona, diz que ainda é cedo (?). Desconfio que se ele fizesse um esforço conseguia ver mas o que eu queria ouvir, ele disse: Está tudo bem.
As coisas que se conseguem ver às 12 semanas...é impressionante e maravilhoso. Está tudo já tão definido. Adorava poder ter esta experiência de observar o meu bebé e o seu desenvolvimento todos os dias. Alguém sabe onde se compra um ecógrafo?

Adenda: A foto que faltava.

Problemazito, parte 2 (post longo e fútil)

Na saga do meu pequeno problema com a roupa e em jeito de resposta e desabafo à Xana, venho aqui exprimir a minha decepção com o que o mercado oferece às grávidas. Ou as lojas não têm uma oferta em condições para as pré-mamãs, ou eu tenho azar com as lojas que visito, ou sou esquisita (acho que é mais esta hipótese, confesso).

Desde há duas semanas a esta parte que tenho feito incursões quase diárias aos shopping center's da cidade de Lisboa (pronto, a uns 4), no sentio de encontrar alguma roupa que me possa servir daqui para a frente, uma vez que a que visto (que é a de não grávida) está apertada. De frisar que além da barriguinha que já vai aparecendo, tenho mais 4 kg em cima (meu Deus!), desde que engravidei. Tenho 1,68 e estou agora com 62 Kg. Não é nada de dramático, mas as minhas calças que são o nº 38 já não apertam e embora ande com elásticos e cintos a segurar, assim também não me sinto confortável. E convenhamos, daqui para a frente não tem tendência a diminuir, certo? Bom, por este motivo e porque estamos em época de saldos, ando a tentar a minha sorte nas lojas. E não tenho tido sorte nenhuma. Ok, reconheço que também sou esquisita.

Fui ao Vasco da Gama e as únicas lojas que têm roupa de grávida são a C&A e a PréNatal. Esta deve ter começado os saldos mais cedo, pois já não tem nada. Hei-de lá voltar quando já tiverem a nova colecção. Quanto à C&A sinceramente, nunca gostei muito desta loja e neste tipo de roupa em particular, deixa muito a desejar. Não gostei nem lá volto.

Também tive azar com a H&M, pois quer no Vasco da Gama, quer no LouresShopping, não têm roupa para pré-mamã. Terei que tentar o Colombo. Ainda no LouresShopping fui à Benetton. Lá não havia nada de jeito, mas já aqui no Campo Pequeno, onde fui ontem à hora de almoço, fiquei mais satisfeita. E, milagre dos milagres, consegui fazer a minha 1ª compra de grávida!!! Não foi uma camisola, não foram umas calças, não foi um vestido, foram...uns calções!!! São de ganga, giros e vão dar para a Primavera e Verão. Têm a vantagem de serem "vestíveis" depois da gravidez.

Decidi que vou optar mais por vestidos. O tempo vai aquecer e agora há modelos muito giros, não necessariamente de grávida, mas daqueles que têm alguma lycra e adaptam-se aos aumentos de volume. Mas mais uma vez, não devo ter ido aos sítios certos pois não encontrei nada de jeito (onde é que a "Maria Laurinda" da novela da TVI compra os dela, pá?)

Decidi recorrer aos catálogos e aí tive mais ou menos aquilo que queria. Isto porque tinham calças engraçadas - e eu decididamente embirro com as calças de grávida (a Salsa e a Levi's não tem modelos pré-mamá, não?) - e vestidos giros. Falo concretamente da La Redoute e da Vertbaudet. Têm modelos giros, actuais e resolvi fazer umas encomendas aproveitando as excelentes promoções que têm nesta altura. Estou ansiosa para ver se correspondem às minhas expectativas.

Falaram-me noutra loja só para grávidas que é a Formes. Tem coisas giras, mas carotas. Hei-de passar lá ainda em época de saldos.

Por enquanto fico-me por aqui. Mais tarde logo se vê, até porque tento investir em coisas que poderei vestir depois de ter o bebé (os vestidos), e mesmo relativamente a calças, não me vou alargar muito, devo comprar poucas porque isso definitivamente não vestirei depois (a não ser que volte a engravidar). A vida não está para grandes gastos.

Esta minha preocupação com a roupa existe porque no meu emprego tenho que ter uma apresentação relativamente cuidada e porque hoje em dia uma grávida já tem soluções para estar e sentir-se bonita, sem gastar muito com isso. É preciso é encontrar os sítios certos...

12 Semanas

12 Semanas... meu Deus, 12 semanas! Pareceu-me uma meta tão longínqua quando em Novembro descobri que estava grávida... e passou tão depressa...

A primeira etapa está superada! 2º Trimestre, here I go!! Só espero que continue tudo tão bom como até aqui.

E amanhã, ecografia.

Brasil

A propósito deste post da Ana, lembrei-me de falar de uma viagem que fiz ao Brasil. Foi em 2004, em trabalho (de vez em quando calham-me uns "sacrifícios" destes) e foram 12 dias onde conheci dois extremos deste país.

Antes de ir, estava com alguma expectativa porque o Brasil faz parte do imaginário da maioria dos portugueses como um dos países que gostaria de ir um dia. Pela língua, pela proximidade e ao mesmo tempo pelas diferenças entre os dois povos. Eu estava expectante pelo que ia encontrar, mas... se fosse em turismo e bem acompanhada confesso que iria com mais vontade. Como foi em trabalho e ainda por cima sem a companhia certa, ia um pouco contrariada. Mas lá fui. Não sabia bem o que esperar, pois ouvem-se imensas coisas, de bom e de mau.

A primeira etapa: S. Paulo. Dois dias depois de lá estar, só me lembrava de Lisboa e de como mesmo em hora de ponta, parece um paraíso. Se cá se as pessoas se queixam do trânsito, certamente foi porque nunca ficaram presos num congestionamento em S.Paulo. Lá parece tudo muito normal e as pessoas já estão habituadas. O "normal" é estar 2/3 horas para andar 3 Km. Cá isto acontece quando há acidentes, lá é sistemático. Ah! e as pessoas que me acompanharam lá, disseram que havia alturas em que era bem pior. Acredito... É simplesmente claustrofóbico estar no meio de uma longa avenida, com 5 ou 6 vias para cada lado completamente congestionadas. O ritmo de vida é alucinante e muito rápido. Esperava encontrar aqui alguns sinais de criminalidade ou violência (derivado àquilo que se ouve) e tive algum receio, mas felizmente, mesmo nas vezes que saí á noite, nunca assisti a nada.

A segunda etapa, foi num ambiente completamente oposto. Minas Gerais. O sertão, as paisagens infinitas, as pequenas cidades isoladas e separadas por centenas de km. Neste Estado brasileiro o tempo passa devagar. As pessoas vivem devagar e a vida corre em câmara lenta. Quem viu novelas como o "Rei do Gado" ou outras passadas nas grandes fazendas e no sertão brasileiro pode ter uma ideia. Ao fim do dia, pelas 19/20h, já estava desejosa de ir dormir pois é um ambiente cansativo, não só pelos longos percursos que têm que se fazer (de carro ou a pé) mas a própria atmosfera é pesada. Parece que ali o tempo parou. As pessoas são muito simples, simpáticas, a gastronomia é boa, mas também um bocadinho pesada.

Gostaria de ter ido aos lugares turísticos como Rio de Janeiro e o Nordeste brasileiro, mas já não tive tempo.

Não sei se era país onde gostaria de voltar. Sinceramente, penso que não.

O balanço foi positivo; viajar é sempre bom e enriquecedor e eu adoro fazê-lo. Mas talvez por ser um puro Caranguejo (embora não dê muita importância à Astrologia), senti a falta de casa. Aliás, sinto isso sempre que vou para fora. Senti muita falta de Lisboa, a minha cidade, que é linda! E quanto mais saio do país, mais admiro o que temos cá dentro. E se é bom partir, ainda melhor é regressar.

Mais um fim de semana que passou...

...e que sabe a pouco. O tempo nunca dá para nada.

Deu para dar um passeio pelos saldos. Não comprei nada. Ainda. Hoje há nova incursão.

Quanto à tal reunião de Tupperware foi mais com intenção de ver como era e de fazer número, a pedido da minha amiga que foi a “hospedeira”. Não ia mesmo com intenção de comprar pois não sei o que fazer às que tenho em casa. A minha querida mãe fez-me o favor de, ao longo dos anos, ir construindo o meu enxoval com tudo o que era consumíveis domésticos, incluído muitos tupperwares, de maneira que mais caixas estavam fora de questão. Mas como sabem, quem vai às reuniões deste género, nunca vem de mãos a abanar. Conseguem mesmo que a pessoa gaste dinheiro, mais que não seja para não ficar com remorsos porque é oferecido a todas as participantes um brinde. Neste caso foi uma caixa em forma de cabeça de alho (?) para guardar os mesmos. Pronto...depois de me ter dado aquilo, obviamente não me sentia bem vir de lá sem nada. O objectivo é mesmo esse, certo? Um marketing agressivo demais para uma pobre dona de casa... Sem querer e sem saber como, “consegui” gastar 60€. Ainda perguntei à senhora se aceitavam retomas, mas não tive sucesso.
Resumindo e concluído, comprei um prato para o bebé, um “utilíssimo” picador de tudo (cebolas, alhos, salsa, bolachas, etc.) e no fim, por causa de um “divertidíssimo” jogo (daqueles que só servem para se gastar ainda mais dinheiro), ainda tive que comprar uma coisa qualquer que vai ao microondas.
Valeu a pena pelo convívio e pela apresentação de um outro produto, que esse sim, ficou-me atravessado na ideia (tanto que até sonhei com ele): A Bimby.
Já tinha lido e ouvido falar das maravilhas deste super robot de cozinha que além de tudo o que faz ainda por cima é pequeno. Mas ver ao vivo é outra coisa. Caramba... quase 1000€, mas aquilo faz tudo! Só falta lavar a loiça e varrer a cozinha. Enfim... ainda falta muito para o Natal?

Que excitação

No Domingo tenho a minha primeira reunião de Tupperware.

Estou grávida... vou ter a minha primeira reunião de Tupperware... meu Deus, não sei se aguento tanta emoção...

Problemazito

Preciso urgentemente de comprar calças. As minhas já não apertam e estão cada vez mais justas. E eu que não vejo calças para grávida que me agradem...

O meu novo melhor amigo

Depois de umas semanas em que o meu sistema digestivo esteve completamente do avesso (apetite incontrolável e prisão de ventre), tive que tomar uma atitude. Isto de comer, comer, comer e não "esvaziar", estava a dar cabo de mim. Era um mau estar horrível, dores de cabeça, inchaço, etc.

Como normalmente não sou muito de recorrer de imediato a medicamentos e porque nesta fase eles podem ser perigosos, resolvi tratar da situação de forma natural.

Comecei a comer All Bran todos os dias. Como estava de férias, comia umas vezes ao pequeno almoço, outras ao lanche e outras até ao jantar. Foi remédio santo. Tal como dizem nos anúncios, o meu organismo começou a funcionar como um relógio.

Se seguirmos as instruções da embalagem, eles recomendam comer estes cereais à base de farelo de trigo apenas com leite frio. Mas nem sequer tentei desta forma porque já sabia que não ia gostar. Aquilo comido assim é intragável, pelo menos para mim. Assim, adaptei a receita: Leite quente com açúcar e uma colherzinha de café solúvel (tipo Tofina, que tem pouca percentagem de cafeína e é um sabor que adoro e me acompanha desde a infância). Aquilo que podia ser quase um pesadelo degustativo, tornou-se num petisco. Verdade, adoro aquilo.

Agora que recomecei a trabalhar, passei a fazer disto o meu jantar. Não é o jantar ideal, eu sei, mas como de manhã nunca tenho tempo para nada e tomo o pequeno almoço fora, prefiro fazer boas refeições então durante o dia e à noite, como convém não comer muito, faço estes cereais que são bastante ricos em tudo o que faz bem, principalmente muita fibra.

Resolvi o meu problema e ainda arranjei um petisco pouco calórico.

ADENDA: Alterei a foto pois a que tinha era do All Bran versão em flocos e a que eu consumo é esta, tipo ração para coelhos :)

11 Semanas e Umas festas diferentes

Este ano o Natal e o Ano Novo foram vividos de forma diferente. Estou grávida do meu primeiro filho. Vivi estas festas com alguma nostalgia de algo bom que vai acabar como a liberdade, a (ir)responsabilidade para dar lugar, neste ano que começa, a algo ainda melhor. Desconhecido, mas certamente melhor.
O que é certo é que o desconhecido (seja bom ou mau) sempre me assustou. Na minha vida nunca fui de arriscar muito; jogo quase sempre pelo seguro e quando arrisco, é sempre de uma forma calculada. Talvez tenha sido este medo pelo desconhecido que me fez adiar tanto tempo a decisão de ser mãe. Eu, que pensava que isto de ser mãe não era para mim. Eu que sempre me achei infantil demais para tamanha responsabilidade. Eu que dizia tantas vezes às minhas amigas que me sentia ainda demasiado filha para poder ser mãe...
Não sabia (e não sei) o que é que me espera, mas cada dia que passa sinto que, venha o que vier, só pode ser bom. Nestas poucas semanas de gravidez tem sido um crescendo de boas sensações, de uma felicidade que não consigo explicar...a alegria que sinto sempre que vejo a evolução dia a dia da minha barriga, a emoção sempre que pego numa peça de roupa ou num brinquedo para ele, o alívio por cada semana superada, o brilho no olhar do homem que amo...
Hoje completo 11 semanas. Mais uma semana, mais uma etapa superada. Vou entrar na 12ª, o fim do 1º trimestre, a fase mais delicada da gravidez. Daqui a 1 semana poderei respirar com um bocadinho mais de alívio. Só espero que continue a correr como até agora; sem sustos, sem problemas. E já agora, se puder ser com menos apetite, agradecia:)

Consulta

No dia 29 de Dezembro, ainda em ressaca natalícia, tive consulta no meu médico. Pensei que fosse "perder" apenas uma manhã mas graças a um atraso do médico, a consulta começou "apenas" 2 horas e meia mais tarde. Antes da consulta propriamente dita, há o controlo das enfermeiras. Esta era a parte que mais temia... É que 5 semanas depois da última vez que lá estive (que foi a primeira consulta), levava mais 4 kg em cima! De 58 passei para 62 Kg. Eu já sabia porque (quem tem a mania das dietas como eu sabe-o bem) costumo pesar-me todos os dias. Segundo rezam as "normas", no 1º trimestre não se deve ultrapassar um aumento de 2 Kg. Ora eu, que ainda só vou em (quase) 11 semanas, já vou com 4 Kg a mais! Já sabia que ía ouvir um sermão e fui preparada para isso. Justifiquei-me como pude. A enfermeira atribuíu logo aos abusos de Natal a culpa destes Kgs, mas a verdade é que a grande desgraça aconteceu antes, quando andei umas semanas enjoada e só estava bem a comer, de preferência coisinhas calóricas. Além disso, tive obstipação terrível durante algum tempo. No Natal, para dizer a verdade, acho que até nem abusei... acho. Disse-lhe que os meus apetites já andavam controlados e que já andava a comer cereais à base de farelo de trigo para a prisão de ventre que estavam a fazer o devido efeito. Prometi que não iria aumentar de peso tão depressa. Prometi a ela e ao médico que também me chamou a atenção para o peso. Na realidade foram mesmo as semanas iniciais as grandes culpadas. É que além dos ataques de fome, comecei a alimentar-me correctamente, coisa que não fazia antes. Eu raramente jantava durante a semana...

Ultimamente tenho andado com menos fome e mais cuidado. Tenho mantido os 62 kg e espero que continue assim mais umas boas semaninhas, até porque mais um Kg em cima e deixo de poder vestir as minhas calças... e já tenho que andar com elas desapertadas.
Foi mesmo este o único reparo na consulta. De resto está tudo OK. As análises ao sangue e ao resto estão perfeitas, bem como com a eco do bebé. Isto já sabia pois quando a fiz, o Dr. ia fazendo o relato de tudo. Este disse-me que quer que eu faça o controlo mensal da toxoplasmose, por isso todos os meses lá terei que ir tirar sangue...Yuppi... :(
Marcou-me a próxima eco (a das 12 semanas) para dia 11 de Janeiro. Estou ansiosa!

Marcou-me também já consultas até ao fim da gravidez. Gostei. Talvez seja prática comum em todos os médicos mas como é a primeira vez que ando nisto, na hora deu a ideia que por ele a gravidez está a correr bem. Transmitiu-me segurança. Perguntei-lhe se por alturas do parto estará de férias. Disse que não, mas mesmo que estivesse não havia problema. Óbvio, cá dentro é que o bebé não ficava. Trocámos algumas impressões sobre este assunto. É apologista do normal desencadear dos acontecimentos mas se por qualquer motivo tiver que induzir o parto, se eu não me sentir bem (não esquecer que a data prevista para o parto é no pico do Verão) ou por outro motivo qualquer, ele fá-lo-á sem qualquer problema. A partir das 38 semanas fará os normais toques onde vai vendo a evolução da situação.
Por todos os motivos e mais algum gostava que o parto fosse dia 27 de Julho (a DPP é dia 25). São dois dias depois das 40 semanas, o que não é muito provável, mas a ver vamos. Depois explico o porquê desta data.
Continuo muito contente com a escolha deste médico. O meu marido também gostou. Ele tinha estado presente na 1ª eco e na altura já tinha ficado com boa impressão. Nesta consulta falámos os três mais calmamente, colocámos as nossas dúvidas às quais (apesar do avançado da hora) o Dr. respondeu de forma simples mas completa. Confirmámos que estamos em boas mãos. Próxima consulta: 26 de Janeiro.

De regresso

Depois das mini-férias de dez dias seguidos, o regresso á rotina custa imenso. É sempre assim.

O balanço destes dias foi bom; basicamente foram só festas (Natal e Ano Novo), mas deu também para descansar. O convívio familiar e com os amigos foi magnífico.

Nestes dias de férias tinhamos planos de iniciar algumas obras em casa; ir desocupando o futuro quarto do bebé e um re-styling às restantes divisões, de modo a ir preparando calmamente a chegada do novo membro da família, mas sinceramente a perguiça era tanta que não fizemos nada do que planeámos. A época também não convida muito a isso. Ainda fomos ao IKEA mas não trouxe nada. A confusão era tanta que rapidamente me fartei daquilo. Assim, decidimos ir fazendo as coisas aos poucos, sem pressas.

Tal como imaginei, grande parte dos presentes foram para o bebé. Roupinhas, brinquedos, enxoval...houve de tudo. Ainda não comprei nada para ele. Parece incrível, mas é verdade. Não foi por falta de oportunidade mas esta confusão do Natal não me deu a concentração que a ocasião merece. A partir de agora vou dedicar-me a esses e outros preparativos.

Hoje isto não está fácil. Habituamo-nos rapidamente ao que é bom e voltar a ter horas para tudo (principalmente para acordar) não está a ser fácil. Tem que ir aos poucos.

Espero que tenham tido umas festas felizes. Para o próximo ano (ou melhor, daqui a uns meses) há mais!