Rápido, muito rápido

Continuo cheia de trabalho e estou de saída para a consulta.

Mais um fim de semana também com muito trabalho em casa mas finalmente o pior já está feito. O escritório já está finalmente mudado, remodelado e re-decorado. Aproveitámos para nos desfazermos de coisas que se vão acumulando com o tempo (e que eu teimo em guardar), arumámos outras na arrecadação. Pintámos paredes, montámos móveis, lavei cortinados, fiz limpezas de fundo a tudo e mais alguma coisa e agora fica apenas a faltar a mobília da nossa menina, que já era para ter chegado. Disseram-nos que o prazo de entrega era de um mês (fez no dia 24 de Abril), mas ainda não chegou. Neste país os prazos não se cumprem, nada de novo. Estou desejosa que ela chegue para começar a arrumar tudo.

Como já disse, hoje é dia de consulta. Se tvesse sido na 6ª feira como estava programado, estava mais "levezinha". Os fins de semana fazem sempre estragos nas dietas e hoje já sei que vou ouvir raspanetes. Que se lixe.

Como já não volto, ficam então as fotos das partes "visíveis" da Leonor, na Eco 3D.
O pé e a mão mais maravilhosos e lindos do mundo! :)

Cá andamos

E estou cheia de trabalho!

Era para ter consulta esta manhã mas foi adiada para segunda feira, às 16 horas, o que até foi bom, pois trabalho apenas de manhã e à tarde vou ver se consigo finalmente ir ao Centro de Saúde, ver se consigo apanhar a enfermeira das aulas de preparação para o parto. Queria mesmo fazer estas aulas por todos os motivos e mais alguns; por curiosidade e sobretudo por necessidade. Acredito muito no instinto maternal quando for para cuidar da minha filha, mas no meu caso, só o instinto não deve fazer milagres e preciso mesmo de ajuda para a maioria das tarefas e cuidados.

Ainda não tive oportunidade de colocar a foto 3D da Leonor, ou melhor, do pé da Leonor, porque os avós maternos quiseram muito ver... só o facto de serem avós de 1ª viagem justifica o fascínio e a excitação por fotos da neta onde se vê apenas um pé e uma mão :)

E depressa chegámos a mais um fim de semana. Para muitos prolongado, para mim é semi-prolongado, uma vez que segunda à tarde não venho.

O programa das festas para estes dias é descansar.... vamos ver se consigo!

A eco 3D

Não foi grande coisa.

Para começar, pensei que ía pagar os 20 Euros do costume e só depois soube que esta Eco é considerada "um luxo" e não é comparticipada nem pela Médis nem por outro seguro (apenas pela Advanced Care). 150 Euros. Mesmo que soubesse o seu preço faria na mesma, o problema foi a Eco propriamente dita não ter sido lá muito bem sucedida.

Às 14.30 entrei para o consultório. Mal o Dr. começou, viu logo que a rapariga estava a tapar a cara com os braços. Não se via nada. E se o fim deste tipo de ecos é quase unicamente estético, interessa, obviamente, ver a cara. Mas a miúda não colaborava. O médico agitou a barriga, abanou, mandou-me deitar de costas, de lado, dar voltas e voltas e ela sempre com os braços na cara. Passado uma boa meia hora onde só vimos braços e pernas, o médico disse p eu ir comer qualquer coisa doce a ver se a situação mudava e ver se ela pelo menos, baixava os braços. Bebi um leite UCAL com chocolate e um pastel de nata. Entretanto, passado um pouco voltei e o médico teve q subir para fazer um parto, com isto tudo passou-se 1 hora e eu pensei que durante este tempo esta menina já tivesse mudado de posição ou pelo menos, baixasse os braços, até porque eu senti-a mexer-se...pois...estava exactamentena mesma! Mais voltas e voltas, mais massagens na barriga e nada. O que me estava a enervar no meio disto tudo, é que ela mexe-se imenso e hoje, quando era mais necessário, limitava-se a abrir a boca, balançar a pernas mas sempre com as mãos na cabeça. Tem muito mau feitio. Sai ao pai, obviamente.

Às tantas o médico desistiu e disse que era melhor voltar lá daqui a 15 dias. Não preciso de marcar, é só aparecer.
Conclusão, nem sequer trouxe relatório médico e trouxe apenas 4 fotos, sendo que a foto mais nítida q tenho é...do pé :) Tanto corpinho que ela tem e só se viu bem o pé. Ah! E também se vê mais ou menos uma mão...

Amanhã coloco a foto... do pé da Leonor.

27 Semanas

Ontem completámos 27 semanas.

A situação já não é tão cor de rosa como tem sido até há umas semanas atrás, mas também não é nada que não se aguente.

Tenho verificado que chego à noite com as pernas e pés inchados e canso-me muito depressa. O sono é muito e a azia também. Amanhã como tenho consulta, vou falar nisso ao médico.

Ontem o dia foi passado em mudanças em casa. Foi super cansativo, mas muito compensador. Aos poucos, as coisas estão a tomar forma para a chegada da Leonor.

Hoje às 14H tenho Eco 3D. Estamos ansiosos, claro.

Convicções

Ontem disse que no Domingo estive com uma grávida de 39 semanas e que me espantou a calma dela perante a iminência do nascimento da filha. Ok, é a segunda filha, mas depois de ter visto ontem aquele parto na novela Páginas da Vida, penso que eu nem ao 8º parto conseguia manter-me assim tão tranquila... Aquilo fez-me impressão. Não que já não soubesse o que é um parto, mas sabê-lo assim tão perto (já só faltam 3 meses), causou-me assim um mini-pânico. Mas como se costuma dizer, tudo o que entra acaba por sair, portanto a minha Leonor também vai ter que sair daqui e o melhor é eu conformar-me e habituar-me à ideia.
Bom, mas tudo isto para dizer que a tal grávida de 39 semanas teve ontem a sua filha. Eu já conhecia esta pessoa e das vezes que estive com ela e com o marido, percebi que, apesar da idade, eram pessoas extremamente conservadoras. Do género de acharem que homens que usam um creme hidratante por exemplo, têm obrigatoriamente uma sexualidade duvidosa...(isto para o meu marido caiu mesmo muito mal...). Mas quanto a estas questões, digo que cada um é livre de ter a sua opinião, gostos não se discutem, blá, blá, blá. Não tenho nada a ver com isso nem as opiniões alheias me afectam. O que não me deixou indiferente foi outra coisa; notei que ela insistia que queria um parto normal. Cesariana estava completamente fora de questão. Já na primeira filha foi parto normal, à antiga, e nesta também queria que assim fosse. Ok... são convicções.
Rebentaram-lhe as águas à 1 hora da madrugada de Segunda Feira. Foi de imediato para o hospital e como a menina estava ainda bastante subida, aguardaram que ela se posicionasse. O tempo foi passando, a situação não evoluía, nem a menina descia nem a dilatação se fazia. A bebé já estava a entrar em sofrimento. Passaram-se horas e ela sempre a insistir para esperar mais um pouco porque continuava com ideia fixa no parto normal. Até que 12/13 horas depois já não se podia esperar mais; os médicos decidiram contra a sua vontade, que se ela queria que a bebé nascesse viva teria que fazer cesariana. A pouca calma que ainda ia mantendo desapareceu de vez. Enervou-se de tal forma e a tensão subiu tanto que a cesariana, feita no limite, teve que ser com anestesia geral. Não foi um parto fácil e pior, a bebé teve que ser reanimada.
Agora já está tudo bem, felizmente, mas este episódio poderia ter um desfecho bem dramático. As convicções e ideias fixas podem demonstrar personalidades fortes, mas também podem saír caras.

Ontem...

...estive com uma grávida de 39 semanas. Espantou-me o tamanho da barriga e a calma dela.
...esteve imenso calor, ali para os lados de Santarém. Pergunto-me como é que irei aguentar o mês de Junho e de Julho aqui em Lisboa.

Começar bem a semana

Hoje até estava mal humorada. O fim de semana foi cansativo, chato, não dormi bem, é 2ª feira... mas acabei de saber de uma coisa que mudou todo este cenário. Estou muito contente. Muito. L., muito feliz por ti.

(post especial, dedicado a alguém muito especial)

Isto promete

E o tempinho que está?
E eu que no Domingo vou ter uma festa ao ar livre? Ai que bom...

Realidade preocupante

Todas as semanas compro a revista Sábado. Esta semana a grande reportagem é sobre o sexo nas escolas.

Li com alguma preocupação este artigo. Ao que parece, hoje em dia os adolescentes iniciam a sua vida sexual na escola secundária, literalmente. É frequente jovens com 14, 15, 16 anos iniciarem a sua sexualidade nas casas de banho das escolas, atrás dos pavilhões, etc. E pior, têm vários parceiros e não usam protecção. Tudo isto é relatado pelos próprios sem qualquer pudor, receio... Com as novas tecnologias, por exemplo marcam-se encontros por SMS para encontros sexuais no intervalo seguinte e esta questão está de tal forma banalizada que já nenhum aluno estranha ao entrar numa casa de banho da escola e ouvir gemidos. Limitam-se a abandonar o local. Há sexo em todo o lado.

Passa-se tudo às claras. Os directores e responsáveis escolares, vigilantes etc., dizem não se aperceberem desta realidade...dizem.

Isto é muito preocupante e assustador
Lembro-me de ter esta idade (e não foi assim há tanto tempo) e os actos mais rebeldes que me lembro de praticar, era baldar-me às aulas para ir com os meus colegas tocar às campainhas das vivendas em redor da escola ou para ir jogar ao elástico. Com 16 anos talvez o pior que tivesse feito foi experimentar um cigarro com os meus colegas ou jogar ao “bate pé” (quem não jogou), onde o mais ousado era um beijo na boca com língua. E atenção: eu vivi sempre em Lisboa e as escolas (públicas) que frequentei eram em zonas chamadas problemáticas. Não era na “província” e muito menos em colégios particulares.
Como é que miúdas de 14, 15 anos já fazem sexo desta forma promíscua e despreocupada?
Não sou retrógrada nem conservadora, mas penso que este tipo de situações transcende os limites até das mentes mais abertas. E como futura mãe, não posso deixar de me preocupar com o futuro...

Tinha de registar isto!

Pela primeira vez em 6 meses perdi peso!

A última vez que me pesei foi na semana passada e hoje a balança marcava quase 2 quilos a menos. Nem queria acreditar. Peso-me sempre de manhã, quando acordo, sem roupa e em jejum, sempre da mesma maneira. A barriga está a crescer bastante por isso o que como deve estar a ir directamente para bebé. E os esforços que tenho feito têm feito resultado; controlar as guloseimas e petiscos e também caminhar.

Só tenho pena é que a consulta seja apenas na próxima semana. Até lá não sei se consigo a proeza de manter este peso. De qualquer forma, aconteça o que acontecer, hoje ganhei o dia.

26 Semanas

O gravidómetro diz também que hoje completo 6 meses de gestação. Já só faltam 3.
Sem querer repetir-me, tem sido uma gravidez óptima e sinto-me lindamente. Acuso, como é óbvio, mais cansaço e estes dias maravilhosos de calor que se têm sentido, fazem-me adivinhar um fim de gravidez que certamente não será fácil. Mas como se costuma dizer, quem corre por gosto não cansa.
Nestes três dias que o pai está ausente em trabalho, tenho aproveitado para fazer algumas das limpezas e arrumações que só se fazem de vez em quando. Vou já adiantando o que posso de modo a ter que fazer o menos possível por altura do parto. Ontem, quando finamente parei, já eram quase 11 da noite, sentei-me no sofá e quando me levantei senti as costas e as pernas bastante doridas. Tomei um banho, deitei-me e nem dei conta de adormecer. Já não tenho a mesma resistência.
A minha bebé continua muito mexida, principalmente quando estou deitada de barriga para cima. Li algures que os bebés, dentro da barriga, passam 80% do dia a dormir e 20% acordados. Dá-me ideia que com a Leonor passa-se exactamente o contrário.
Embora a barriga esteja a crescer a olhos vistos, o meu peso tem andado estabilizado, bem como os meus apetites. A azia é que não dá tréguas, o que faz do Kompensan o meu melhor amigo actualmente.
Em resumo, continua tudo a correr bem. O "fantasma" do parto (ou melhor, o medo dele) começa a dar sinais...

Há 7 anos...

...nascia a minha afilhada que posteriormente "acumulou" com a função de sobrinha.

É uma miúda muito gira e esperta. Lembro-me que quando nasceu, senti uma emoção enorme. Na altura ainda não sabia que iria ser madrinha porque ainda era "apenas" namorada do tio/padrinho, mas já estava bastante ligada à minha futura família. Ser convidada para madrinha (ainda por cima a minha primeira afilhada e a única até agora), foi uma felicidade tremenda, embora na altura ouvisse coisas como "Os dois serem padrinhos enquanto namorados dá azar, nunca chegam a casar". Dois anos depois mostrámos que essas superstições estavam erradas e casámos mesmo. Sete anos depois estamos cá todos, felizes e contentes.

Na altura de ela ser baptizada e porque o baptismo aconteceu no norte, quase corri o risco de não poder se madrinha, isto porque segundo as leis da religião católica eu cometi o grande pecado (pior, grande sacrilégio!) de não ter feito a 1ª comunhão! Estive quase, quase a ser ostracizada da minha função de madrinha pela igreja católica. Não era suficientemente "competente" para a função... Mas com umas reuniões com o padre, lá se conseguiu ultrapassar a coisa. Na altura jurei que se por acaso eu tivesse deixado de ser madrinha por causa desse pormenor, nunca mais punha os pés numa igreja. Onde é que já se viu? A competência de um padrinho vê-se por aí? Até pode ele ser um assassino mas se fez a 1ª comunhão, todos os seus pecados são perdoados e pode ter os afilhados que quiser. Enfim...

Ontem ligou-me a dizer a prenda que queria; mais uma boneca para fazer companhia às 5481551 que já tem. Preferia dar-lhe algo mais útil, mas pronto, faça-se a sua vontade; só se faz 7 anos uma vez na vida.

Pais idiotas

Provavelmente já terão visto candeeiros parecidos com este à venda por aí. É dos candeeiros para quarto de bebé que acho mais piada e já há algum tempo que andava com eles debaixo de olho.

No Domingo calhou irmos a um Shopping de Lisboa e aproveitei para dizer ao pai qual o candeeiro que tinha pensado para o quarto da bebé e quis saber a opinião dele. Achou também muito giro e fomos perguntar o preço. 84 Euros. Achámos carote, principalmente com tanta coisa mais importante que ainda temos que comprar. Ficámos os dois em frente à montra, a olhar e quase automaticamente pensámos e dissemos o mesmo: mas isto é fácil de se fazer! E se depressa o dissemos, mais depressa o fizemos: saimos dali, fomos direitinhos ao AKI, comprámos o globo e o fio eléctrico. Depois fomos ao centro comercial ao pé de casa, à retrosaria, comprar o cordão de algodão azul claro e rosa. Ficou a faltar apenas o cesto de verga. Encontrámo-lo na florista no mesmo centro. Chegámos a casa, pusemos mãos à obra e o resultado está à vista. Ficou assim a nossa "obra de arte". Ainda não está acabado. Há-de levar um cordão rosa à volta do globo. Fizemos mal os cálculos na retrosaria :) E vai levar também uns saquinhos de areia à volta do cesto (o original está assim).

Mas para amadores, até que o trabalho nem está muito mau, pois não? E só um pequeno detalhe; gastámos pouco mais de 20 Euros...

Quando estiver totalmente acabado, mostro novamente.

100 dias

Se tudo correr como previsto, já só faltam 100 dias para ter a nossa menina cá fora.

E entretanto...

Mais um fim de semana dedicado quase em exclusivo à nossa Leonor.
É incrível como alguém que ainda está para nascer já domina por completo a nossa vida. Tenho passado quase tudo o resto para segundo plano, sem qualquer peso na consciência. Por mais que queira falar e pensar noutras coisa, invariavelmente acaba tudo por ir dar ao mesmo. E ao que parece, só tem tendência a piorar :)
Temos recebido alguns presentinhos, ou melhor, a Leonor tem recebido. Coisas lindíssimas. Adoro olhar, organizar, mexer nas coisinhas dela. Um dos presentes que recebeu foi uma fralda com o nome dela bordado. Incrível... há uns meses atrás provavelmente acharia aquilo piroso. Hoje acho lindo. Quem me conhecia antes, quase nem me deve reconhecer agora. Nem eu às vezes me reconheço! Consigo perceber agora quando dizem que a maternidade muda muito as pessoas... e se foi capaz de me transformar a mim, acho que mesmo que a maternidade não se limita a mudar; em alguns casos faz milagres :) Comigo fez mesmo. Se existe o tal chamado “estado de graça” acho que deve ser mais ou menos isto.
Outra coisa que recebemos: mais uma manta. Assim por alto, conto já umas 6 ou 7. Se Portugal fosse um país nórdico, lá em casa não morríamos de frio. O que é que vou fazer com tantas mantas?
Já consegui com que a decoração do quarto fizesse algum sentido depois de, sem me dar conta, ter deixado o amarelo dominar a minha vida. Amarelo... uma cor que eu detestava. Até este sábado, tinha perdido o controlo da questão mas depois de ter ido ao Toys “R” Us, lá se fez luz e finalmente já está tudo com lógica. Mas a saga do quarto fica para outra altura.
O pai foi de viagem e só volta 4ª à noite. Durante 3 dias, seremos só nós duas lá em casa.

Nós, às 25 semanas

Com o quarto da nossa menina renovado como cenário.

(In)Justiças

A senhora que faz a manutenção daqui do escritório é de origem romena. Ontem em conversa com ela, fiquei a saber que na Roménia a licença de maternidade é de 2 anos. Dois. As mulheres estão em casa com os filhos 2 anos e a receber 85% do ordenado.
Este é um país que só entrou este ano na Comunidade Europeia e cujos salários são baixíssimos (acho que o ordenado mínimo fica entre os 100/200 Euros). A economia tem graves deficiências e existe muita injustiça social, nomeadamente ao nível da prestação de cuidados de saúde; tudo tem um preço e só com dinheiro se consegue um atendimento aceitável. Por exemplo, esta nossa colaboradora quando teve o filho dela, teve que dar dinheiro “por fora” às enfermeiras para poder ter uma simples almofada. E mesmo os próprios médicos estão sempre à espera de “contrapartidas” e dependendo destas, assim dispensam mais ou menos atenção aos pacientes.
O sistema falha em muitas coisas, obviamente, mas os dois anos de licença de maternidade ninguém lhes tira. Ela diz que acaba por ser muito tempo, que um ano era o suficiente, até porque é prática corrente na Roménia as mulheres ficarem apenas um ano com os filhos e aproveitarem o outro ano de licença para trabalharem noutros locais (de forma ilegal) e assim receberem de dois lados. A necessidade também acaba por falar mais alto porque efectivamente são ordenados muito baixos. Não é por acaso que há tantos imigrantes de leste no nosso país e por essa Europa fora.
Eu já não pedia os dois anos (isso era pedir demais) mas pelo menos 1 ano era o mínimo para podermos acompanhar as necessidades dos nossos filhos. Não me canso de dizer que “largá-los” aos 4 ou 5 meses num infantário, numa ama, ou noutro sítio qualquer, é demasiado violento e uma grande injustiça tanto para a mãe como para o filho. Acho inconcebível e inaceitável tão pouco tempo.

Às vezes...

... apetece-me bater nas pessoas. Não em todas, mas em algumas em particular.
1,2,3... Inspira, expira...

Cada peça...

...é escolhida com todo o carinho.

Foi o caso destas duas telas (ou melhor, iguais a estas):

Obrigada, minha querida.

25 Semanas

Mais uma semana, desta vez a 25ª.
Ontem durante as suas auscultações e festinhas à barriguita, o pai perguntava-me se eu não estava ansiosa pelo nascimento da Leonor para vermos a carinha dela e para a ter finalmente nos nossos braços. Disse-lhe que sim, que estou muito desejosa por esse momento mas que também gostava que isso demorasse a acontecer. Isto porque a sensação de trazer a nossa filha comigo, cá dentro, protegida do mundo, só minha, é inexplicável. É o meu lado egoísta a falar :)
Tenho tido a sorte de ter uma gravidez maravilhosa, sem problemas e sem grandes desconfortos e além disso também tenho a sorte de ter uma filhota bastante mexida o que me faz sentir sempre acompanhada. Tem sido assim até agora, felizmente. Se calhar daqui a umas semanas já não penso assim. Quando os desconfortos e o cansaço aumentarem, já só vou querer que ela nasça. Mas por enquanto está ser a ser maravilhoso!
Antes de estar grávida, nunca criei expectativas em relação a uma futura gravidez. Nunca idealizei nem imaginei como iria ser e se por acaso o fizesse, acho que não seria assim tão bom como está de facto a ser.
O mesmo já não se passa com o momento do parto...mas isso é outra história.
Estamos na fase de preparação intensiva do enxoval e da nossa casa. Este fim-de-semana pintámos o quarto e neste momento estamos à espera que entreguem a mobília. Estou ansiosa para poder começar a lavar e arrumar as roupinhas e restante enxoval, que neste momento está todo amontoado e espalhado pela casa. Afinal, já só faltam 15 semanas... :)
Continuo numa onda de encantamento. Tudo o que se relacione com a bebé me maravilha, desde o quarto à mais pequena peça de roupa. Está tudo a ser escolhido com muito amor.

Boa surpresa

Este fim de semana fui ao armazém outlet da Chicco em Bracarena ou Queluz (sei que é para os lados da linha de Sintra). Já tinha ouvido falar deste armazém e resolvi ir até lá ver. Não ía com grandes expectativas porque geralmente nas lojas outlet nunca consigo comprar nada, mas desta vez tive uma boa surpresa. Tem coisas muito giras e baratas. Eu perdi a cabeça e o pai não ficou atrás. Viemos carregados de coisas lindas para a nossa menina.

Fatinhos e vestidinhos que geralmente custam entre 40-50 € , comprámos por 15-20 €. Coisinhas que vão ficar lindamente. Trouxe inclusivamente um conjunto de lençóis e fronha por 15. E sapatinhos por 5. Tem também acessórios como carrinhos, biberons, artigos de higiene, soutiens e cintas para as mamãs, etc.

Valeu mesmo a pena e sempre que possível, irei até lá mais vezes. Aconselho vivamente.

Se alguém conhecer mais lojas/armazéns do género, avisem-me :)

Pós Páscoa

A diferença que mais um dia e meio faz num fim de semana é enorme. Parece que já não trabalhava há imenso tempo e hoje o arranque custou mesmo muito.
A culpa disto é que para além de nos habituarmos ao que é bom rapidamente, este fim de semana foi passado a trabalhar em casa. Começamos uma longa semana super cansados.
Dedicámos o feriado de Sexta-Feira à pintura do quarto da bebé e pensámos que a coisa ficava resolvida nesse dia. A pintura até que ficou bem, só que estes papás têm a mania da inovação e da originalidade e depois de aplicada a barra de papel na parede, verificámos que a nossa inovação resultou em algo que não tem grande lógica. Ora, Domingo foi então dia de emendar o disparate. Conclusão: tivemos trabalho a dobrar.
Como se não bastasse, estraguei o chão do quarto. Este é de madeira envernizada e como não somos profissionais e apesar dos cuidados que tivemos, acabámos por sujar o chão com tinta -Xana, reforço aquilo que te disse: se pintares, tapa mesmo TUDO! :)
Para a tirar, esfreguei o chão com um esfregão agressivo e risquei o verniz todo. Ainda andei a aplicar aqueles óleos reparadores de madeira no chão todo mas depois de seco, continuam a notar-se os riscos. Não sei o que fazer àquele chão. Será que a única solução é envernizar ou haverá algum produto miraculoso no mercado para disfarçar os riscos? Não me apetecia nada estar a envernizar aquilo. Outra solução é esconder a porcaria debaixo de uma grande carpete...

Eu e as festividades

O Natal tem para mim um significado ambíguo e confuso de “que bom, Natal, família, amigos, doces, paz e amor” Vs “que porcaria, Natal, cinismo, hipocrisia, fretes, quilos a mais”.
Com a Páscoa também existe em mim uma dualidade de sentimentos contraditórios, embora não tão significativos. Sentimentos estes herdados do meu tempo de estudante. Páscoa era bom porque havia duas semaninhas de férias mas era também o fim do 2º Período, o mais importante :) Quando as notas não eram famosas, a Páscoa era uma época que não gostava mesmo nada.
Hoje em dia o seu significado religioso continua a passar-me ao lado, sinceramente. Já não existe o fantasma das notas do 2º Período, mas é uma altura que continua a não dizer-me muito. Gosto sobretudo pelas amêndoas, o folar (comida, pois então!)... A minha Páscoa este ano vai ser dedicada ao brigolage, pinturas e limpezas. Domingo, o tradicional almoço em família.
Embora não tenha férias, vou ter tolerância de ponto e não trabalho esta tarde. Por isso desejo Boa Páscoa a todos e... muitas amêndoas!

24 Semanas

Chegadas às 24 Semanas, sinto que estou numa das melhores fases da gravidez. Isto porque sinto que até às 20-22 semanas, foi o período de adaptação a esta nova etapa da nossa vida. Adaptação esta que teve altos, baixos, grandes euforias, alguns receios e sobretudo muitas dúvidas.

A partir da 22ª semana, senti uma mudança em quase tudo. Foi a altura em que comecei a sentir mais o meu bebé, que a barriga começou de facto a crescer e o notamos diariamente, soubemos o sexo e a nossa menina ganhou identidade, os (poucos) desconfortos que tive parece que desapareceram ou pelo menos estão minimizados... enfim, às 24 semanas sinto que estou mesmo na melhor parte da gravidez. Sei que a partir de agora, outros desconfortos aparecerão; a barriga vai continuar a crescer, o cansaço a aumentar e a mobilidade a diminuir, vem aí (espero!) o calor... tenho a sensação que não será um final de gravidez fácil, mas estou confiante e sobretudo muito, muito feliz.

Por isto tudo, tenho tentado aproveitar todos os momentos e vivo-os de forma intensa. Admiro a minha barriga, passo a vida a adorar as coisinhas que já temos para ela e a planear ao pormenor o espaço que ela irá ocupar...

Mas o que realmente me deixa maravilhada é a sensação fantástica de a sentir mexer. Por sorte, parece que tenho aqui uma menina muito irrequieta pois mexe-se muito. Basta agitar um bocado a barriga e lá está ela. De manhã, quando acordo, é quando registo a maior actividade. Até já coloquei o despertador a tocar 5 minutos mais cedo só para poder estar ali um bocadinho nesta interacção com ela. Basta dar umas palmadinhas na barriga que de imediato tenho logo "resposta". Não há melhor maneira de começar o dia.

É mais forte que eu

Já decidi que vou começar a deixar os cartões multibanco em casa.

É impressionante a quantidade de coisas giras que há para bebés. Isto era algo que sempre me passou ao lado mas agora que estou a fazer o enxoval da nossa filha, estou a descobrir um mundo totalmente novo e fantástico... o pior são as finanças.

Para menina então há coisas que simplesmente não dá para resistir. Só me dá vontade de comprar tudo.

Tenho uma amiga grávida de um rapaz que pensa exactamente o mesmo e diz que Deus mandou-lhe um menino para bem dela porque se fosse menina, a esta hora já estava na rua a pedir esmola. E estou a ver que se não começo a deixar os cartões em casa, qualquer dia acontece-me isso.

De qualquer forma, também não tenho muita noção se já tenho o suficiente. Eu sei que as coisas deixam de servir muito rápido, mas também me dizem que eles sujam muita roupa e que convém ter bastante. Ora, o que é que se pode considerar suficiente? Tenho visto listas por aí mas continuo um bocado baralhada.

Outra coisa que tenho evitado é comprar coisas de tamanho "0", ou seja, costumo ir para o tamanho "1" e até mais para o "1-3", tamanho disponível na maioria das lojas. Não sei porquê mas parece-me que se dá pouco uso ao tam."0". Estarei errada? Ainda por cima, nascendo a bebé em meados de Julho. Sou mesmo um bocadinho básica neste assunto, confesso. E depois, à minha volta, há opiniões para todos os gostos...

Agradeço sugestões, palpites, advertências, dicas, etc.

Há fenómenos estranhos

Se compram iogurtes marca Modelo (cremoso açucarado) tenham cuidado. Estava agora a comer um e numa das colheradas veio uma coisa estranha misturada na colher. Como o iogurte é branco, aquela "coisa" verde viu-se bem. Não sei ao certo o que era, fiquei com um nojo enorme que o deitei logo fora. Mas era algo viscoso, não sólido. O iogurte estava dentro da validade e ainda comi umas duas colheres antes de ver aquilo. Pergunto como é possível num alimento tão sensível e que, supostamente, passa por controlos de qualidade apertados, acontecem coisas dessas.

Já tinha o hábito de cheirar tudo o que como. Agora vou começar a inspeccionar muito bem antes de comer o que quer que seja.

Infelizmente

não vou de férias. Quem me dera! O post anterior foi apenas um desabafo de alguém que O-D-E-I-A o Inverno, chuva, frio, etc. É que por esta altura o tempo já devia estar melhorzinho, certo? Já não há paciência para isto.

As férias este ano serão 100% fundidas na licença de maternidade. Em princípio serão 4 meses de licença + 1 mês de férias. Se tudo correr bem e como o previsto, a bebé nasce em fins de Julho. Em Agosto será o mês de "férias" e depois em Setembro inicia-se a licença propriamente dita que durará o resto do ano. O regresso ao trabalho será em Janeiro, logo depois do Ano Novo.

Já não me lembro de estar mais de 3/4 semanas em casa, seja de férias, seja desempregada. Desde os 17/18 anos que trabalho; inicialmente era em part-time em acumulação com a faculdade (com grande prejuízo desta última, diga-se de passagem). E por sorte, sempre estive empregada, passando de uns empregos para outros sem grandes pausas. Houve uma altura super cansativa em que acumulei dois empregos. Foi esgotante, mas compensador.

Com tanta actividade, a perspectiva de ficar 5 meses apenas dedicada à minha filha parece-me maravilhosa. Sei que se trabalha bastante e que a expressão "Licença de Maternidade" está bem longe da expressão "Férias" (contrariamente ao que muita gente ignorante pensa), mas estou ansiosa de limpar a minha cabeça de chatices e do stress do trabalho e da rotina e preencher-me de dedicação à minha menina.

Quero

ir para um país tropical... e já!