Isto tá bonito...

às 5 da manhã ninguém dormiu mais lá em casa. Como vi o caso mal parado, tomei o meu banho e perto das 6 saímos de casa. Adormeceu 2 ou 3 km depois. Como já não compensava ir a casa, levei-a à avó. Chegámos, seriam umas 6.30h, ainda dormia. Pudera... Aproveitei e dormi com ela até às 7.30h. No carro.

Para ajudar à festa, está com uma mini-gastroenterite. Está desde cedo com diarreia e vomitou ao almoço. Deve ser virus, que eu também já tive melhores dias.

E vocês, dêem meia volta e voltem amanhã. Diz que isto se pega.

Sono difícil, noites dramáticas, pais ensonados

Pronto, o título diz quase tudo.

Tínhamos uma menina tão linda e cheia de qualidades e agora tornou-se uma autêntica peste nocturna.

Tudo começou na 6ª feira. Os pais sairam à noite, a pequena ficou com os avós. Os pais foram buscá-la e mal chegou a casa desatou num berreiro descomunal. Depois de 1 hora de tentativas frustradas de a fazer regressar ao soninho, a situação tornou-se chata, sobretudo para os vizinhos... por isso passámos ao plano B: ir passeá-la de carro. E aí foi ela. Perto das 3 da manhã finalmente adormeceu.

De Sábado para Domingo foi uma noite tranquila, embora para adormecer tenha sido uma chatice; muito choro, muitos gritos, muitas tentativas para saír dali, até que adormeceu.

Esta noite, além do filme que foi adormecê-la (mesmo a caír de sono, queria tudo menos dormir), acordou perto das duas da manhã num griteiro desgraçado. Nada a calava, nem chucha, nem leite, nem a janela, nem os brinquedos, nem (e aqui é que vi que a situação era mesmo delicada) os comandos das televisões. Andámos um bom bocado a tentar calá-la mas nada feito. Até que, depois já estar bem acordadinha (e os pais super cheios de sono), resolvemos passar novamente ao plano B. E lá fomos nós para uma voltinha pela noite escura e chuvosa.

Não são dores, não é fome, não é calor, não é frio... não tenho explicação aparente. A única coisa que me ocorre é o facto de poderem haver mudanças do padrão de sono devido ao começar a andar, ao desenvolvimento nesta fase ou outro estímulo qualquer.

O que quer que seja, desejo que passe rápido. Os pais andam cheios de sono e os vizinhos já nos olham de lado.

É amanhã

Há quem leve o termo "roubar para a estrada" muito a sério.

Todos nós somos vítimas de assalto todos os dias. Por isso, pelo menos amanhã, vamos demonstrar a nossa revolta aos ladrões.

A brincar, a brincar...

dei cabo do template.
O estaminé, embora activo e a funcionar, vai andar em obras uns tempos.

O 1º galo (e a ver se é o último)

Com a falta de tempo ainda não tinha registado o 1º galo da Leonor.

Foi na semana passada, no seu habitual passeio na rua com o pai. Iam de mão dada mas como ela já tem a mania que é independente, largou a mão ao pai sem que este tivesse tempo para reagir e caíu de testa no chão.

Ficou logo com um galo. Fartou-se de chorar, pois claro e não deixava que lhe pusessem nada, nem o gel que o pai comprou na farmácia e muito menos gelo. Mas depressa o inchaço desapareceu e mais depressa ela se esqueceu.

Já me recomendaram ter sempre no congelador um saquinho de ervilhas para estas situações.

-"Mas não serve um bife da vazia? Uma picanhazinha?"

-"Não, têm que ser ervilhas porque estas adaptam-se à cabeça e ainda massajam."

Pronto, tá bem.

14 Meses

Não sei se tenho tempo para voltar aqui hoje, por isso fica registado mais um mês na vida da minha princesa. 14 meses.

Está enorme, já quase que anda sozinha, fala pelos cotovelos, bate nos pais, faz birras de fugir, já tem mais dentes que a Teresa Guilherme mas ainda só come sopas.

E está linda. Parabéns meu amor.

As "férias"

Às férias só lhes pudemos dar esse nome porque não estivemos a trabalhar porque ainda viemos mais cansados do que fomos. Apanhámos uma Leonor numa fase muito complicada: os primeiros passos. Só queria andar, mas como ainda não conseguia dar mais do que uns passos sozinha, lá tínhamos nós que andar com ela.
Na primeira semana fomos para o norte passar uns dias com os avós paternos. Tivemos azar com o tempo, choveu e tudo. Não sei se foi da mudança de ares mas começaram a romper os dois pré-molares do maxilar inferior. Se os outros dentes todos nasceram sem grandes problemas, estes dois deram dores pelos outros todos. A Leonor andava sempre irritada, chorosa e com as gengivas super inflamadas e inchadas. A agravar tudo isto, com a boca cheia de aftas (a tal virose que foi desvalorizada e que depois deu no tal problema que lhe atacou o andar). Ainda fomos ao hospital distrital da zona, numa madrugada em que acordou várias vezes num choro desesperado. O médico (que, a avaliar pelo penteado e pelos olhos remelosos, tinha acordado na altura) disse que não era nada… pois. Ben-u-on e gel para as gengivas lá tiveram que ser suficientes para aliviar a miúda.
Na segunda semana rumámos ao sul de Espanha onde esperávamos descansar realmente, ir à praia, piscina, comer, beber… Mas mais uma vez as expectativas foram defraudadas. A Leonor andou um dia bem, outro dia mal. Os dentes, as aftas… Mal chegámos à praia, tivemos que dar meia volta para trás. Decididamente, ainda não gosta de praia. Este ano dei-lhe um desconto mas no próximo ano vai ter que gostar, senão rifo-a. Limitámo-nos à piscina do hotel e mesmo assim, enquanto não se ambientava à água, as suas entradas na piscina levavam uma eternidade. Molhava um dedinho de cada vez e nunca chegou a molhar a cabeça. Nisto, não sai aos pais.
Fomos com regime de meia pensão, o que implicava tomarmos o pequeno almoço e o jantar no buffet do hotel, ou seja, o cenário ideal para o descanso e convívio familiar…que não aconteceu, nem o descanso e muito menos o convívio…é que para comermos, tínhamos que ir um de cada vez. Qual é a piada de ter aqueles buffets enormes, cheios de tudo e mais alguma coisa e termos de comer sozinhos? Não tem piada nenhuma, claro. Mas tinha que ser mesmo um de cada vez porque levar a Leonor implicava engolir a comida rapidamente ao invés de a mastigar e saborear. Ela gritava, ela atirava as coisas ao chão, ela não parava quieta…enfim. As vezes que a levámos (apesar da sacada de brinquedos que levávamos para se entreter), não foram nada agradáveis. Tanta criança que lá estava e só se ouvia esta desavergonhada. Ai, ai...
Desejámos muito estes dias mas depois de lá estarmos, só queríamos que acabasse. É que as nossas costas já não aguentavam andar com ela ao colo e curvados para ela andar no chão. Ainda por cima embirrou com o carrinho-begala comprado de propósito para estes dias. Não ficava lá mais de 5 minutos. Foram dias super cansativos, fisica e psicologicamente. Muito desgastantes. Por sorte, a Leonor não regressou com os pais separados :))

Pelo menos em casa, de volta nosso habitat natural, ela esteve melhor e a última semana até que correu bem.
Só espero que no próximo ano corra melhor; é que estamos mesmo a precisar de férias. E ainda vamos pensar duas vezes se o dinheiro que gastámos com estas não lhe vão ser descontados no abono ou no 1º ordenado:)

Lembrei-me agora

ainda não contei como foram as nossas "férias".

"Ao menino e ao borracho...

pôe Deus a mão por baixo."

Só que Ele ontem devia estar a dormir quando a minha pequenina caíu na rua, de cabeça e fez o seu primeiro galo.

Nos seus passeios de fim de tarde com o pai, lá lhe escorregou a mão e deu um autêntico mergulho na calçada. Na farmácia deram um gel e passado um bocado já nem se lembrava. O pai é que não ganhou para o susto.

Ainda não pensaram nisto?

Fui à farmácia para comprar amaciador para o cabelo da Leonor. Não que o tenha muito grande mas como é encaracolado, custa a desembaraçar. Disseram-me que amaciador só a partir dos 3 anos. 3 anos?? Mas então como é que se desembaraça o cabelo aos bebés que o têm grande ou com caracóis? Não haverá maneira de se criar uma composição que não seja prejudicial? Inventam tudo e ainda não inventaram um amaciador para bebé? Só eu que que tenho uma bebé de cabelo embaraçado???
Lá me deram um spray desembaraçante da Klorane que, lá está, é a partir dos 3 anos mas posso pôr nas pontas para ajudar a pentear.

Deve doer, deve

Depois do primeiro molar, outros 3 a romper. Anda muito incomodada, com rabinho assado e dores. Dá dó vê-la assim...

Lucy

Lá em casa há uma pessoa que gosta muito de ver o programa da Lucy. E não sou eu. Nem a Leonor.

Esta miuda é uma despachada

Já lhe descobri um dente molar a nascer no maxilar superior.

Tudo OK

Ontem fomos à consulta de re-avaliação da Leonor com o neuro-pediatra. Está tudo bem.

Nós já tínhamos percebido que ela estava bem melhor, dois dias depois do susto já quase que estava normal. Mas nada como a confirmação do especialista.

Anda lindamente (de mão dada, sozinha não dá mais que 3 ou 4 passos) e até parece que o equilíbrio está muito mais desenvolvido. Por falar em evoluções, nas semanas que estivemos de férias notei grandes diferenças; para além do facto de ter, como o pai diz, a boca cheia de dentes (da última vez que ela me deixou contar já iam em 11, incluíndo dois pré-molares), já diz muitas coisas. Continua a chamar-me de "tia" mas é mesmo só para me chatear porque quando está mesmo aborrecida e quer colo é "mã". Mas já diz montes de coisas e já vai repetindo o que os outros dizem. Adora música e assim que ouve alguma, começa a dançar (tem a quem saír). Assim que ouve palmas, normalmente da TV, pôe-se a aplaudir também e grita "Eheheheheh"

Mete-se com toda a gente e adora crianças. Assim que vê alguma, aponta e diz "ai o bebé", nem que o "bebé" em causa tenha 10 anos.

É super teimosa, rebelde e desobediente. Se lhe dizemos para não mexer nalguma coisa, é justamente onde vai mexer e remexer até à exaustão. E além de fazer o que quer, ainda olha para nós com ar desafiador e vitorioso, como quem diz: "Vês, estou a mexer e não me podes impedir". Por causa disso, depois de a ter avisado montes de vezes, temos que andar com as portas do carro trancadas por dentro porque já abriu a porta do lado dela em andamento. E as birras... ai as birras...

Estaria aqui muito mais tempo a falar de todas as coisas boas e que nos enchem de orgulho mas por outro lado há coisas em que ela não evoluíu assim tão bem. Continua a querer a comida toda passadinha (normalmente sopa) e recusa sólidos. Lá vai comento uns bocadinhos de pão, roendo umas peças de fruta mas comida chamada "normal" ainda não quer. Bem como o leite. Foi aderindo aos poucos ao leite de vaca mas há alturas em que mesmo com fome, recusa. E lá tenho que voltar ao NAN. Já experimentei várias marcas, já juntei um pouco de açucar, papa, etc. e não é nada fã. Mas pelo menos gosta daqueles pacotinhos de papa líquida Cerelac.

Está enorme, pesada, linda e feliz. Quanto ao resto, há que dar tempo ao tempo.

O tempo, o tempo...

Queria fazer um mini relato de como foram as nossas pseudo-férias, queria actualizar-me sobre o que se passa nos outros blogs, queria responder a mails, queria fazer tanta coisa...mas não tenho tempo.

A semana passada tivemos aquele episódio com a Leonor, tive o trabalho para pôr em dia, a casa para organizar e outras tantas coisas para fazer. Espero que esta semana seja bem mais calma...é que estou mesmo a precisar de férias!

Já passou

Foram 24 horas de tortura, tanto para a filha como para os pais. Ontem a Leonor ainda foi sujeita a uma série de exames e mais 2 raio-x à coluna. Depois de uma tarde inteira de espera e nervos, o diagnóstico do neurologista foi Marcha Atáxica resultante de uma infecção que ela teve há cerca de 3 semanas. Segundo parece, é uma reacção normal do organismo como resposta a viroses e outros ataques.

A Infecção a que o médico se refere aconteceu, de facto, mas o único sinal que tivemos dela foi uma série de aftas na boca, que ainda por cima coincidiram com o rompimento de dois pré-molares. A Leonor andou muito aflita, com as gengivas muito inflamadas e queixava-se muito mas nem sequer fez febre. Liguei para o Saúde 24 e a indicação que me deram, além de não ir para o hospital (que é o que dizem sempre), foi de comprar na farmácia umas gotas e ir pondo nas aftas. Mais nada. Soube ontem que deveria ter ido mesmo ao hospital. É que às vezes podem ser só aftas mas outras vezes estas podem ser o sinal de outras coisas. E pelos vistos era mesmo e o facto da Leonor não ter tido o tratamento adequado teve estas concequências. Afectou-lhe a marcha e fez-nos passar um mau bocado. Querem tanto aliviar os hospitais das falsas urgências, que por vezes minimizam problemas sérios.

Ficámos um bocado desconfiados com este diagnóstico; após de tanto aparato e prioridade dados à Leonor, ficámos com alguma desconfiança se seria mesmo só isso. Bom, mas eles é que são os médicos. Depois da desconfiança, veio o alívio e um descomprimir da tensão que vivemos nestas 24 horas (sem comer e dormir muito mal). Depois de tudo passado e de finalmente descontraír, senti-me cansada e ressacada de tanto stress.

Viemos para casa com anti-inflamatório de 8 em 8 horas. Até ao fim da semana já deverão haver melhoras. Se isso não acontecer, 6ª feira voltamos lá. Se tudo correr bem, voltamos 2ª feira para re-avaliação com o neurologista.

Obrigado pelas vossas palavras.

De vez em quando isto...o coração nas mãos

O primeiro dia de trabalho após 3 semanas de férias até nem correu mal. Passou-se bem. O pior veio à noite.

Das muitas evoluções que a Leonor teve nestas semanas, o andar foi uma delas. Não anda sozinha; dá 3 ou 4 passos e depois cai ou é agarrada por nós. Mas de mão dada, anda lindamente. Tem imensa força nas pernas e um equilíbrio excelente. Ontem reparámos que havia qualquer coisa diferente. Parecia que as pernas lhe fraquejavam e apesar de tentar, quase não se deslocava, quer tivesse apoio, quer não. Ia-se abaixo e bamboleava muito. Inclusivamente notámos que numa das pernas parecia ter o joelho deslocado. No banho costuma deitar-se na banheira e ontem não quis. Pensei que talvez fosse mau jeito ou a rótula deslocada ou perna torcida ou até qualquer coisa na anca. Após mexer-lhe nas pernas e verificar se ela se queixava de dor (o que não aconteceu), resolvemos ir ao hospital.

Depois de descrever a situação à médica que a assistiu, ela examinou a Leonor e mandou que a pusesse no chão para andar. Entretanto outra médica que estava perto e ouviu a história, ficou para ver e também quis fazer uma observação e testes de reflexos. Juntas, acordaram que era melhor fazer umas radiografias e análises ao sangue.

Foi um tormento quer tirar o sangue (foram precisas 4 pessoas para a agarrar), quer os RX. Enquanto esperávamos pelos resultados, ela finalmente descansou e adormeceu. Esperámos cerca de 1 hora e fomos chamados. Estavam lá as duas médicas outra vez. Nesta altura, já nos passa tudo pela cabeça, do melhor ao pior. Voltaram a examinar a Leonor (com ela a dormir conseguiram fazer novos testes). Os RX estavam aparentemente bem. As análises ao sangue revelaram alguns valores alterados e as médicas não conseguiram perceber se têm alguma coisa a ver com o quadro clínico que a Leonor apresenta. Assim, perante esta situação, mandaram-nos estar hoje novamente no hospital à tarde para ela ser observada por um ortopedista e por um neurologista. Felizmente ela não se queixa com dores e assim evitou passar a noite no hospital. Mas hoje voltamos lá, com o coração nas mãos.

O que é bom acaba depressa

já cá estou e aviso já que vim contrariada.