Há 7 anos...

...nascia a minha afilhada que posteriormente "acumulou" com a função de sobrinha.

É uma miúda muito gira e esperta. Lembro-me que quando nasceu, senti uma emoção enorme. Na altura ainda não sabia que iria ser madrinha porque ainda era "apenas" namorada do tio/padrinho, mas já estava bastante ligada à minha futura família. Ser convidada para madrinha (ainda por cima a minha primeira afilhada e a única até agora), foi uma felicidade tremenda, embora na altura ouvisse coisas como "Os dois serem padrinhos enquanto namorados dá azar, nunca chegam a casar". Dois anos depois mostrámos que essas superstições estavam erradas e casámos mesmo. Sete anos depois estamos cá todos, felizes e contentes.

Na altura de ela ser baptizada e porque o baptismo aconteceu no norte, quase corri o risco de não poder se madrinha, isto porque segundo as leis da religião católica eu cometi o grande pecado (pior, grande sacrilégio!) de não ter feito a 1ª comunhão! Estive quase, quase a ser ostracizada da minha função de madrinha pela igreja católica. Não era suficientemente "competente" para a função... Mas com umas reuniões com o padre, lá se conseguiu ultrapassar a coisa. Na altura jurei que se por acaso eu tivesse deixado de ser madrinha por causa desse pormenor, nunca mais punha os pés numa igreja. Onde é que já se viu? A competência de um padrinho vê-se por aí? Até pode ele ser um assassino mas se fez a 1ª comunhão, todos os seus pecados são perdoados e pode ter os afilhados que quiser. Enfim...

Ontem ligou-me a dizer a prenda que queria; mais uma boneca para fazer companhia às 5481551 que já tem. Preferia dar-lhe algo mais útil, mas pronto, faça-se a sua vontade; só se faz 7 anos uma vez na vida.