33 Semanas

Como seria de esperar, o “estado de graça”, nas últimas semanas de gravidez começa a ter os seus espinhos. Este calor é um dos culpados. Os pés continuam inchados, muito inchados e começo a não ter sapatos que me sirvam.
Se estou muito tempo de pé (aliás, nem precisa ser muito tempo) começam a doer-me as pernas, se estou muito tempo sentada, dói-me as costas. Valem-me as noites que continuam a correr bem. Acordo apenas para ir à casa de banho (e há noites que nem isso).
Ainda não me sinto muito ansiosa com o parto. Quer dizer, tento não pensar muito nisso para não ficar ansiosa, isto porque começo a ter algumas suspeitas em relação à forma como o meu vai acontecer. Pelo que percebo através das apalpadelas, a nossa bebé continua sentadinha à espera da hora em que virá conhecer o mundo. O tempo para passar para a posição cefálica começa a ficar apertado, bem como o espaço para ela o fazer. A barriga cresce, cresce... Continuo com esperança que nas próximas 5 semanas ela ainda se resolva a virar-se. Caso contrário, estou mesmo a ver às 38 semanas o meu médico optar pela cesariana. Ele já sugeriu isso. Assim, a ideia “romântica” e sobretudo muito optimista de estar em casa e ser surpreendida pelo rebentamento das águas, ir para o hospital, ter 2 ou 3 contracções, levar epidural e dar à luz rapidamente, sem episotomia, claro:), parece-me distante.
No próximo dia 14 (na eco marcada para as 34 semanas) já teremos algumas certezas.