O nosso fim de semana no Alentejo tinha tudo para ser fantástico mas não foi.
Dizia a Mãe da Tiz e com razão que as fotos tinham bom aspecto. E é mesmo assim. Ou melhor, ainda é muito mais bonito ao vivo. As expectativas eram grandes e a escolha do local foi criteriosamente realizada, tendo como base algumas exigências: Paz e sossego :) Já há alguns meses que acusávamos grande cansaço; muito trabalho, mudança de casa, o stress do dia-a-dia…enfim, este fim de semana foi mesmo muito desejado.
A escolha recaiu sobre a Pousada de Santa Clara, no baixo Alentejo, perto de Odemira e da Costa Vicentina. Considerado um dos locais mais calmos do país. Li isto algures e foi-nos confirmado por um dos simpáticos funcionários. Mesmo aquilo que precisávamos. E de facto é assim. Vi um Alentejo que desconhecia; pensei que esta região fosse (desde Setúbal ao Algarve) só planícies, campos a perder de vista, com uma árvore aqui e outra além, o que já de si é extremamente bonito. Mas aqui fui surpreendida por outro tipo de beleza onde o verde é predominante. Melhor do que 1000 palavras, são as imagens; vejam este site, vale a pena.
Bom, tudo apontava para uns dias de grande paz e descanso. Mas não foi assim.
Chegámos na 6ª feira ao fim da tarde e no check-in fui informada que no Sábado iria realizar-se um casamento na Pousada. Logo aí pressenti que isso iria prejudicar um pouco o sossego daquele local. No entanto, já nada poderia fazer; já lá estava e o casamento não iria ser cancelado, obviamente. Confiei que, sendo uma prática comum nos hotéis e pousadas a realização de casamentos, o sossego dos outros hóspedes estaria salvaguardado. Enganei-me redondamente.
Durante o dia de Sábado estivemos fora para visitar a zona e passearmos na Costa Vicentina mas de regresso, ao fim do dia não houve maneira de fugir. O jantar realizou-se no bar (em vez de ser no restaurante) mas isso não foi problema. O verdadeiro problema foi depois: queríamos dormir e não podíamos.
Até uma determinada hora, mesmo com uma criança de 21 meses, demos o "desconto" e relevámos por ser um casamento, dia de festa, alegria, etc. Mas a partir de uma determinada altura, meia noite/1 da manhã, começámos a achar que já era demais. Além do barulho nos salões, era sobretudo o barulho nos corredores que nos massacrava: pessoas a correr (o chão é tijoleira, logo faz imenso barulho), pessoas a falar, alto, a cantarem aos gritos, a baterem com portas, enfim...Depois a maioria eram ingleses porque o casamento era de uma inglesa com um português...ora, consegue-se imaginar muito bem o barulho que ingleses já com uns copos a mais conseguem fazer... perdi a conta às vezes que vim ao corredor pedir menos barulho. Até a noiva mandei calar.
A escolha recaiu sobre a Pousada de Santa Clara, no baixo Alentejo, perto de Odemira e da Costa Vicentina. Considerado um dos locais mais calmos do país. Li isto algures e foi-nos confirmado por um dos simpáticos funcionários. Mesmo aquilo que precisávamos. E de facto é assim. Vi um Alentejo que desconhecia; pensei que esta região fosse (desde Setúbal ao Algarve) só planícies, campos a perder de vista, com uma árvore aqui e outra além, o que já de si é extremamente bonito. Mas aqui fui surpreendida por outro tipo de beleza onde o verde é predominante. Melhor do que 1000 palavras, são as imagens; vejam este site, vale a pena.
Bom, tudo apontava para uns dias de grande paz e descanso. Mas não foi assim.
Chegámos na 6ª feira ao fim da tarde e no check-in fui informada que no Sábado iria realizar-se um casamento na Pousada. Logo aí pressenti que isso iria prejudicar um pouco o sossego daquele local. No entanto, já nada poderia fazer; já lá estava e o casamento não iria ser cancelado, obviamente. Confiei que, sendo uma prática comum nos hotéis e pousadas a realização de casamentos, o sossego dos outros hóspedes estaria salvaguardado. Enganei-me redondamente.
Durante o dia de Sábado estivemos fora para visitar a zona e passearmos na Costa Vicentina mas de regresso, ao fim do dia não houve maneira de fugir. O jantar realizou-se no bar (em vez de ser no restaurante) mas isso não foi problema. O verdadeiro problema foi depois: queríamos dormir e não podíamos.
Até uma determinada hora, mesmo com uma criança de 21 meses, demos o "desconto" e relevámos por ser um casamento, dia de festa, alegria, etc. Mas a partir de uma determinada altura, meia noite/1 da manhã, começámos a achar que já era demais. Além do barulho nos salões, era sobretudo o barulho nos corredores que nos massacrava: pessoas a correr (o chão é tijoleira, logo faz imenso barulho), pessoas a falar, alto, a cantarem aos gritos, a baterem com portas, enfim...Depois a maioria eram ingleses porque o casamento era de uma inglesa com um português...ora, consegue-se imaginar muito bem o barulho que ingleses já com uns copos a mais conseguem fazer... perdi a conta às vezes que vim ao corredor pedir menos barulho. Até a noiva mandei calar.
Ligámos para a recepção e fomos lá algumas vezes, mas de nada adiantou. Às tantas, depois de tantas reclamações, um funcionário disse que não podiam fazer nada porque eles estavam a pagar mais 50 euros por cada hora a mais e como estavam a pagar...tudo era permitido, pelos vistos... Uma pousada é um local público mas há coisas que são inadmissíveis. Se eles queriam estar à vontade, tinham alugado TODA a pousada. Como não o fizeram, outras pessoas estavam lá alojadas e deveriam ter mais respeito por quem lá está a pagar o mesmo que eles.
Ignoraram totalmente os alertas, os pedidos... Só já depois das 4 da manhã se conseguiu dormir. Foi grave para nós que precisávamos de descanso mas sobretudo porque tínhamos uma bebé…. Aquilo que prevíamos ser um fim de semana no paraíso, acabou num inferno. Estive mesmo para chamar a policia mas calculei que demorassem a chegar àquele fim do mundo.
Na manhã seguinte, Domingo, fizemos o check out e obviamente, pedi o Livro de Reclamações. Registei esta situação. Na altura, a recepcionista dizia que já saberíamos que iria ser assim, uma vez que na altura da reserva (tanto através da central de reservas como directamente na Pousada) as pessoas eram avisadas da realização de casamentos ou eventos na altura da estadia. O problema é que NÃO FOMOS AVISADOS, caso contrário escolheríamos outra pousada ou outro dia. A recepcionista ficou espantada, mas de facto é esta a realidade: não fomos avisados e acabámos por regressar mais cansados que quando fomos. Perguntei também à recepcionista se era frequente a realização de casamentos na pousada, ao que ela respondeu que é raro, o último foi mesmo há dois anos... foi mesmo um golpe de "sorte" ter escolhido justamente este fim de semana...
Aproveitando esta maré de "sorte", vou jogar no Euromilhões…pode ser que tenha a mesma pontaria.
Mas não obstante, o serviço da pousada, os funcionários e a comida (meu deus, a comida…) são excelentes. Recomendo, mas sem casamentos!
Ignoraram totalmente os alertas, os pedidos... Só já depois das 4 da manhã se conseguiu dormir. Foi grave para nós que precisávamos de descanso mas sobretudo porque tínhamos uma bebé…. Aquilo que prevíamos ser um fim de semana no paraíso, acabou num inferno. Estive mesmo para chamar a policia mas calculei que demorassem a chegar àquele fim do mundo.
Na manhã seguinte, Domingo, fizemos o check out e obviamente, pedi o Livro de Reclamações. Registei esta situação. Na altura, a recepcionista dizia que já saberíamos que iria ser assim, uma vez que na altura da reserva (tanto através da central de reservas como directamente na Pousada) as pessoas eram avisadas da realização de casamentos ou eventos na altura da estadia. O problema é que NÃO FOMOS AVISADOS, caso contrário escolheríamos outra pousada ou outro dia. A recepcionista ficou espantada, mas de facto é esta a realidade: não fomos avisados e acabámos por regressar mais cansados que quando fomos. Perguntei também à recepcionista se era frequente a realização de casamentos na pousada, ao que ela respondeu que é raro, o último foi mesmo há dois anos... foi mesmo um golpe de "sorte" ter escolhido justamente este fim de semana...
Aproveitando esta maré de "sorte", vou jogar no Euromilhões…pode ser que tenha a mesma pontaria.
Mas não obstante, o serviço da pousada, os funcionários e a comida (meu deus, a comida…) são excelentes. Recomendo, mas sem casamentos!
11 Comentários:
Um golpe em cheio! Deviam era ter pedido a restituição do vosso dinheiro ou exigiam um outro fim de semana, quando é assim fala-se com os gerentes que eles nesta êpoca de crise oferecem tudo!Um beijinho e para a proxima vai ser maelhor
Puxa, que azar:(
Mas as paisagens são de facto lindíssimas!
Beijinhos carinhosos com o desejo de uma óptima semana, esta mais curtinha IUPIIIII
Pois, tiveram mesmo azar.
E olha que com o tempo também não tiveram grande sorte.
Houve dias no inverno bem mais agradáveis do que este do fds.
Normalmente não está aquele vento desagradável; se fizesse frio mas estivesse sol estava-se bem melhor do que com o vento.
Enfim, desejo-vos melhor sorte para a próxima.
Bjs
Pois, foi mesmo azar... para um fim de semana ser perfeito, as noite tb têm que o ser.
Foi realmente um abuso por parte da pousada, permitir tal algazarra. Fizeste muito bem em reclamar.
Para a próxima vai ser melhor!
Beijos***
Realmente...foi mesmo pontaria!!!
:(
Beijocas
É preciso azar...
Bjocas
É preciso ter pontaria e vocês, infelizmente, tiveram.
Ainda para mais, saíram de lá ainda mais cansados do que quando lá chegaram.
Vais ver que a próxima corre melhor.
Noutro sítio, sem casamentos.
Beijos.
Que sortinha! Fizeste muito bem reclamar, eu fazia o mesmo!
Foi pena não terem descansado!
Beijo
Lol Rita ,n sei se ria se chore!
Tu realmente tens mta sorte nas férias.
Mulher pra proxima vai pro egipto ver as Piramides...óh sorte malvada.
um bj grande á Princesa de PARABENS ,ainda n tinha tido oportunidade de vir aqui.
E o Euromilhões... saiu-te!?
Pois... calculo que não, caso contrário já nos tinhas mandado as todas às urtigas e partido para as Caraíbas, digo eu!!!!
Que pena não terem passado um fim de semana mais calmo na minha terra. :(
Espero que tenham gostado desta terrinha á beira Mira plantada. ;)
Enviar um comentário