Rock in Bela Vista

Quem acha que a Amy Winehouse vai mesmo aparecer logo, ponha o dedo no ar.

Doce (hoje por acaso é salgado) à Sexta

Hoje na singela rubrica "Doce à Sexta", venho apresentar-vos um icon da cozinha tradicional portuguesa. Curiosa e vergonhosamente, vivi 32 anos da minha vida sem saber o que era isto. Ou melhor, saber até sabia mas nunca me tinha dado vontade de provar porque o ingrediente principal é feijão verde e eu não gosto deste legume desenxabido.

Ora, esta pérola da nossa gastronomia chama-se Peixinhos da Horta. Provei pela primeira vez há algumas semanas, num requintado restaurante da capital. Muito estranhei que tão afamado local servisse como entrada um tão rústico e simples petisco mas a experiência revelou-se uma grande surpresa. Por mim, teria ficado pelos os Peixinhos da Horta para a entrada, prato principal, sobremesa e digestivo mas parecia mal.Decidi que iria experimentar em casa. Ainda não tive tempo para isso mas não passa deste fim de semana. Andei à procura de uma receita e vou experimentar esta.

Peixinhos da Horta

Ingredientes:
1 dl de cerveja
2 ovos
1 colher de (café) de sumo de limão
125 grs de farinha de trigo c/fermento
1 colher de (sopa) de azeite
370 grs de feijão verde
sal e pimenta q.b.
1 colher de (chá) de segurelha picadinha (facultativo)

Confecção:

Lave e apare as pontas do feijão verde e corte-o ao meio se forem grandes.Meta-os em água a ferver temperada com sal, e a segurelha deixe cozer durante 4 minutos,devem ficar semi-cozidos.Escorra o feijão, deixe arrefecer .Deite a farinha numa taça e, abra-lhe uma cavidade ao centro.Na cavidade, deite o sumo de limão, sal e pimenta, a cerveja, e o azeite.Comece a mexer com a colher de pau, pelo o meio para não granular a massa.Continuando a mexer, vá juntando os ovos inteiros um a um.Bata a massa muito bem para ligar e ficar leve.Deixe repousar durante +-30 minutos.Envolva o feijão verde um a um, no polme e frite numa mistura de óleo e azeite, ou só óleo quente.Sirva como acompanhamento em pratos de carne ou peixe, ou como prato de legumes.
Fica mais ou menos assim:

Nós e os outros

Não tenho tido muito tempo para passar por aqui e confesso, a vontade ultimamente não é muita, há muito trabalho e tenho andado a apagar alguns "fogos" por aí. Tenho verificado que há pessoas com um dom natural para arranjar problemas nas suas vidas. Enquanto resolvem uns num lado, já estão a criar novos noutro.

A minha menina está muito bem. Linda e esperta. Há uns dias experimentei a dar-lhe umas massinhas cozidas, daquelas da canja, para ver se já estava receptiva (depois do acordo ortográfico vai ser "recetiva", certo? Não sei se consigo...) a comida sólida. Logo à primeira colherada fez uma careta e teve vómitos. Pronto, não quer, não vale a pena insistir. Em compensação devora o resto.

Infelizmente o tempo não tem estado bom para grandes passeios. Noto que a disposição das pessoas (e a minha) é condicionada por isso.

Depois, é tudo a ajudar para nos tornar ainda mais sorumbáticos: o que mais me surpreende nesta questão da subida do preço dos combustiveis, é a resignação. Toda a gente se queixa mas inciativas para mudar ou simplesmente contestar este roubo, não existem. É que independentemente da crise mundial, toda a gente sabe que há um abuso descarado do estado português nos impostos que cobra. Circula o pedido de boicote às principais gasolineiras mas acho isso muito pouco. É pena, porque já se provou que quando existe vontade e união, as coisas acontecem. Infelizmente só vejo iniciativas e mobilização da população em torno de coisas tão secundárias e absurdas como o futebol. As pessoas queixam-se dos cêntimos do aumento da gasolina mas não se importam de gastar 4 ou 5 euros em cachecóis e bandeiras para pôr à janela. É o patriotismo? Para mim, patriotismo deveria reflectir-se no que é realmente importante. Mas há coisas que não mudam, está-nos no sangue e não há volta a dar. Este povo vive embriagado pelo "Cristianismo"; não só o da religião mas sobretudo do Cristiano Ronaldo e Cª.

Será possível??

A missão não é protegê-las???

Prova superada

A 50 minutos de saír, já me posso considerar vitoriosa: consegui não adormecer em cima da secretária.

Back to Life

E na 4ª feira lá fomos nós, à nossa primeira noitada depois da Leonor nascer. Já tínhamos saudades, porque era uma coisa que até fazíamos bastante. Se ao princípio a vontade não era nenhuma, no fim custou muito ter que vir embora.
A logística foi complicada: tive que adormecer a Leonor em casa e depois levá-la a dormir para a avó. Foi o caminho todo sem acordar, mas mal chegou, abriu um olhinho e percebeu que não estava em casa. Pensei que ela já não voltasse a adormecer (lembrei-me da novela que foi quando fomos ver a Alicia Keys, que ela não adormeceu na avó e fez uma birra brutal) e que os nossos planos saíssem furados. A avó ficou a adormecê-la e nós lá fomos, mas sempre à espera de receber um telefonema a qualquer momento. Mas afinal correu bem, ela adormeceu e nós passámos uma noite fantástica com amigos, numa festa maravilhosa, com um DJ do melhor que há.
Já perto das 5, quando ainda a noite estava a começar:) viemos embora. Não queríamos abusar da sorte. Chegámos a casa dos meus pais, ela dormia. No caminho para nossa casa acordou e só voltou a adormecer perto das 6.30H. Ainda não eram 9.30H já estava a chamar para um novo dia… tinha eu dormido 3 horitas…

10 Meses

Hoje a minha coisinha mai’linda faz 10 mesinhos. Está gira, espertalhona, engraçada, faladora (lá na linguagem dela).
Já me acompanha na música do cavalinho (das poucas músicas infantis do meu reportório). Já “canta” na parte do “chalalá”. Sai um “ahnana” mas o que conta é a intenção; sabe exactamente onde entra a sua deixa :)
Só a oiço dizer “mamã” (fá-lo lindamente) quando é para dormir e quer colo. Tirando essa situação, eu bem puxo por ela mas não adianta. Quando ouve um telemóvel, e de tanto nos ouvir a perguntar “Quem é” ou “Quem era”, diz um “quié”. Mando-a abrir a boca e ela abre e deita a língua de fora. Se a chamamos pelo nome ela responde com um “ãh”. E faz mais umas quantas coisitas que embora pareçam insignificantes aos olhos dos outros, para uma mãe é o máximo. Fico super orgulhosa e de lágrima no olho a cada gracinha nova, como todas as mães, obviamente.
O 6º dente está a romper.
Continua a gostar de comer. A sopa é mesmo a comida preferida dela. Já tentei dá-la não tão passada, de modo a habituar-se a comida sólida mas agonia-se. Tenho que fazer isto de outra maneira.
As noites melhoram mesmo muito com a mudança de quarto. Passou a acordar apenas uma vez para comer e muitas vezes já perto das 6 ou 7 da manhã. Mas continua a querer adormecer ao colo… Não há maneira de dar a volta a isto a bem, como já fiz antes. Penso que agora só com um tratamento de choque (deixá-la chorar até adormecer) é que talvez consiga. Mas para isso não tenho coragem. Vou tentando os vários métodos não “violentos”, não desisto. Pode ser que com a insistência ela acabe por se habituar.
Já são 10 meses… o tempo voa.

De chinela no pé

Vês Sofia?

Tal mãe, tal filha:)

Adivinhem quem vem trabalhar na 6ª??

Eu.
Hoje há saída à noite dos pais. Quer dizer...ainda vamos ver se a mãe troca a sua menina por um DJ famoso:)

Praia

Este fim de semana demos um salto à praia. Não foi para apanhar banhos de sol nem de mar (isso só será possível quando chegar o Verão, lá para Novembro), foi apenas para dar a conhecer a praia à Leonor. E a experiência não podia ser pior. Assim que eu coloquei os meus pés na areia (ela ia ao meu colo), começou logo a chorar. Parece-me que deve ter sido por causa do barulho do mar. Acontece o mesmo com a varinha mágica, com a máquina de lavar roupa e todos os barulhos fortes. Ainda a sentei na areia mas não valeu a pena. Molhar os pés então, estava completamente fora de questão. Tivemos que vir logo embora. Quando estiver calor, tentamos novamente.

Sozinhas

é como estamos desde ontem e vamos estar até amanhã à noite. O pai foi para fora em trabalho e até agora está a correr bem. Como não há jantar para fazer (normalmente só faço para ele), temos mais tempo para a brincadeira. Nestes dias sou eu que a leva e que a vai buscar à avó, tarefa que habitualmente cabe ao pai por ter um horário mais flexível. Ganhamos as duas no tempo que estamos juntas mas custa-me bastante ter de acordá-la cedinho, às 7. Com o pai costuma dormir até mais tarde e acorda quando lhe apetece (também nunca vai muito além das 8). O que vale é que ela acorda bem disposta e a viagem até casa da avó é uma festa.

Doce à Sexta

Há alguns fins de semana atrás (num em que a Leonor esteve doentinha), como não saímos de casa, experimentei uma receita que me pareceu fácil e com algum potencial. O mal de estar muito tempo em casa é este: só me dá para ir para a cozinha fazer comida calórica.

Já tinha ouvido falar nesta receita mas como leva fruta e eu embirro um bocado com bolos ou doces que levem fruta, demorei a ceder mas bendita hora que o fiz (ou maldita para quem está em dieta). Devia ser das poucas pessoas que ainda não tinha provado isto.

É muito bom, mesmo. Fiz a receita tal e qual, mas não usei maçãs reinetas, foi das normais, golden, se não me engano. Achei porém que talvez estivesse muito doce e da 2ª vez cortei no açucar. Grande erro. Se as receitas determinam quantidades, por algum motivo é, estas são para respeitar. Diz na receita que a canela é opcional mas para mim a canela é sempre obrigatória e neste doce ela é fundamental. Aquilo é bom assim mesmo, docinho. Aconselho. para quem não sabe a receita, fica aqui.

Crumble de Maçã

Receita para 4 pessoas

Ingredientes:

3 maçãs reinetas

150 g de açúcar
200 g de farinha

150 g de manteiga

natas ou gelado de natas

1 cálice de Vinho do Porto (opcional)

canela (opcional)

Preparação:

Derreta a manteiga e misture com a farinha e o açúcar. Misture sem bater, de preferência com as pontas dos dedos, de maneira a que se formem pequenos caroços de farinha.Descasque e corte em rodelas as maçãs. Unte um tabuleiro com manteiga e coloque as maçãs cortadas. Se quiser regue-as com o Vinho do Porto e polvilhe com um pouco de canela. Cubra com os grãos de farinha.Leve ao forno a 180º durante 30 minutos.Sirva quente com uma colher de natas batidas frias e preferencialmente sem açúcar ou com uma bola de gelado de natas

Orange, tens razão, faltava cá uma foto :) Fica mais ou menos assim.

Há 20 anos...

...era este o meu vício.

No velhinho Spectrum jogava horas e horas este jogo, "The Rocky Horror Show". Após uma intensa procura (não descansei enquanto não encontrei), consegui na net uma versão para PC deste e de outros jogos como o "Chuckie Egg".

Nos dias de hoje e sobretudo para os miudos de hoje, estes jogos são a coisa mais aborrecida e arcaica que há. Estes gráficos comparados com os jogos da PlayStation são ridículos mas para mim, são óptimos para uma pausa no trabalho intenso.

Alguém tem um fósforo?

É que estou mesmo a precisar de um para deitar fogo a esta papelada toda.

Não tenho tempo para nada, nem para dar novidades da minha "trotinete". Na verdade também não há muitas. Diz qualquer coisa parecida com "mamã" quando está cheia de sono e quer colinho. É para dar graxa porque quando lhe peço para dizer, não diz.

Anda aflita com um dente que está a nascer num lugar que ainda não descobri. Só sei que não tira as mãos da boca, coça muito as gengivas e está com o rabinho assado, que é o principal sintoma de dentes a romper.

Os últimos dias não têm sido fáceis para mim; muito trabalho, algumas chatices, vontade de mandar tudo às couves mas ao fim do dia esqueço tudo. Aquela minha pequena maravilha, mesmo que soubesse, não precisava de articular uma só palavra para me aliviar de tudo. Basta um olhar, um sorriso, um abracinho e pronto. Não preciso de mais nada.

O tempo

Há quem se vista de acordo com o mês e com a estação do ano em que estamos e há quem se vista de acordo com a metereologia. Vê-se de tudo: algumas mulheres de sandálias e manga à cava, outras de gabardina e botas. Outras de sandálias e gabardina, outras de botas e de alças...

Já não aguento esta indefinição. Não sei como é que hei-de vestir a miúda e pior, não sei como me vestir.

Laços

Sempre ouvi dizer que trabalhar com o conjuge não é bom para as relações. Eu não sei o que é isso mas sei o que é trabalhar com um pai. E no meu caso, não é nada fácil. Por vezes é muito difícil distinguir onde acaba a relação de colegas e começa a familiar. E esta última tende a saír prejudicada.

E cá estamos

com muito trabalho e pouca vontade.

Resolvido um problema,

há que resolver outros.
Uma vez que já não tenho que me preocupar com quistos, vou começar a dar atenção às varizes. Já marquei uma consulta. Tinha alguns derrames antes da gravidez mas agora noto cada vez mais riscos azulados ao longo das pernas. Além de esteticamente não gostar, canso-me mais. Acho melhor atacar já.

Já é 5ª feira

Esta semana nem dei pelos dias passarem. Tenho andado a mil e sem tempo para nada. Muito trabalho (eu já sabia que o aumento no ordenado trazia as suas contrapartidas...) e outras coisas (projectos) que nos têm andado a consumir o tempo e os pensamentos.

Ontem fui ao médico. Depois de 3 meses de tratamento, livrei-me de uma grande dor de cabeça. Foi um alívio enorme quando o médico me mostrou no ecran dois ovários completamente limpos.

As noites da Leonor no seu quarto têm corrido bem. Tal como desconfiava, consegue dormir mais e sem sobressaltos. Tem acordado apenas uma vez para comer mas como nada é perfeito, de manhã acorda mais cedo. Pode ser que esta parte também se consiga ajustar.

Ela continua bem e cada vez mais engraçada. Agora aprendeu a soprar a comida para fora da boca quando já está satisfeita. Antes apenas virava a cara e cerrava a boca para não deixar entrar a colher. Agora recebe a comida mas deita fora. O resultado é muita roupa suja. Dela e nossa.

Mudanças

Esta noite foi a primeira da Leonor no seu quarto.

Custou tomarmos esta decisão mas tinha que ser feita alguma coisa porque ela andava a acordar imensas vezes de noite. Não era só para comer; era para colocar a chucha e por qualquer barulhinho que ouvisse. Para bem da minha sanidade mental, era recomendável que, para variar, dormisse pelo menos 4 horinhas seguidas. Também penso que ao acordar tantas vezes, a Leonor não descansava convenientemente mas ela tem a vantagem de não ter que ir trabalhar no dia seguinte.

Assim, depois de a adormecer, deitei-a no seu quarto. Preparei-me psicologicamente para ter que fazer de noite o caminho do nosso quarto ao dela várias vezes e até para a trazer novamente para junto de nós. Mas não; acordou apenas 1 vez para o leite. Correu lindamente e para bem dos que me rodeiam, é bom que assim continue. Já nem eu me aturava.