Ho! Ho! Ho! e até pró' ano!

Como vou de férias uma preciosa semana, quero desde já desejar a todos um Feliz Natal com tudo de bom, paz, saúde e também presentinhos, mas tenham alguma paciência com o Pai Natal, coitado, ele nesta altura anda um bocadinho atrapalhado.

Tenham também umas excelentes entradas e que o Ano Novo vos traga tudo o que desejam.

Beijinhos

Tá frescote e já constipa

Segundo o calendário, hoje começa o Inverno. Teoricamente, a estação mais fria do ano. Se a teoria está certa, ainda irá fazer mais frio do que está agora. Mais ainda. Não sei o que fazer à minha vida; já ando cheia de roupa, só falta mesmo andar com um aquecedor às costas.

O drama anual

Se por acaso são como eu que não posso ver uma rabanada a olhar para mim e não resisto aos encantos de uma boa filhós, e se querem sobreviver sem remorsos a este Natal, dêem uma espreitadela a estes conselhos: Não Se Deixe Engordar Na Época Festiva!.

Eu já dei e até achei tudo muito bem, são conselhos que fazem todo o sentido e relativamente fáceis de seguir. Só não sei é se à mesa terei tempo e vontade de me lembrar deles. Nem vou mais longe, fico-me já pelo primeiro conselho; sabendo que tenho uma mesa cheia de coisas boas à minha espera, que apetite é que eu tenho de comer um iogurte ou uma desenxabida tosta??? Já bem basta o ano inteiro a iogurtes bolachas de água e sal...

Naaaa, não sei não. Tenho a sensação que estes conselhos não são para mim. Vejam se resulta convosco.

Tem receio de ganhar uns quilinhos na época natalícia?
Quer uma “estratégia anti-engorda”?
Se além de tudo isto tem a mania das dietas, então leia estas dicas que a ajudarão a gerir melhor as suas refeições, a sua fome e a sua atitude perante a comida!

1. Evite Ficar Faminta!Não vá para as festas de Natal com muita fome! Coma qualquer coisa antes (tal como umas tostas, um pouco de pão, um iogurte, etc.) para que não caia no erro de comer demais por estar esfomeada! É aqui que muitas pessoas são apanhadas de surpresa e isto contribui para que engordem!
2. Escolha O Que Vai Comer & Coma O Que Mais Gosta Primeiro!Faça um plano de refeição antes de começar a comer: pergunte ou veja que pratos serão servidos e decida em antemão o que vai querer. Assim assegura “espaço” para tudo o que mais gosta, e evita empanturrar-se com essas mesmas comidas se apenas as comer depois das que não adora (são estas calorias a mais, mesmo que saudáveis, que engordam).
3. A Gula Engorda!Se comer excessivamente numa refeição, rica em gorduras e doces, supostamente só deverá comer qualquer coisa largas horas depois - quando deixar de se sentir enfartada e já tiver alguma fome. Até lá queimará as calorias ingeridas em excesso, e ficará tudo bem. Contudo…… havendo o hábito de comer a certas horas e havendo petiscos, sobremesas e restos por perto, é fácil cair na tentação de comer mesmo não sentindo nenhuma fome! São estas calorias a mais que engordam.
4. Como Se Sente? Repare como se sente antes, durante e depois de comer: “já estou a ficar cheínha?”, “tenho fome ou apenas vontade de comer?” Para mais informação sobre o tema visite o Dossier “Comer Intuitivamente”.
* Se está a ficar cheínha é porque já engoliu comida suficiente; dê a última garfada agora (logo, ou amanhã há mais)!
* Se tem fome, coma (ou continue a comer) até ficar satisfeita mas que não fique cheia!
* Se tem apenas vontade de comer: (1) espere (ou faça uma pausa) até sentir alguma fome, pois a comida vai-lhe saber muito melhor; (2) coma apenas um pouco, se lhe souber muito bem, ou se caso contrário ficar a obcecar; (3) pense que é uma óptima oportunidade de não comer calorias extra, pois é assim que engordamos.
* Não Restrinja Se Vai Obcecar! Se lhe apetecer um pouco de uma iguaria (e não invente substituições insatisfatórias) mas evita-a com o medo de engordar, pode correr o risco de em vez de comer 1 dose hoje, comer 10 amanhã! Satisfaça essa necessidade se caso contrário ficar insatisfeita e obcecada!
5. Coma Devagar!Quando o cérebro nos avisa de que estamos cheios, por vezes já é tarde demais. Se comermos muito depressa, por hábito, por muita fome ou muita pressa, estamos a contribuir para engordar.
6. Não Faça De “Caixote Do Lixo”:Guarde Ou Deite Fora! Fora de casa: Mal por mal, é preferível deitar fora os restos de comida (os seus, os dos seus filhos e marido), do que engordar! Em casa, é preferível que guarde e não force comer “só três ou quatro colheradas”. Crime é fazer de si “caixote do lixo” em nome do anti-desperdício!
7. Não Se Pese Se Fica De Mau Humor!Se tem um ódio de estimação pela balança, dê-lhe férias de Natal ou ofereça-a à sua maior inimiga! Poupe-se de aborrecimentos e vá caminhar 1 hora por dia se está gordinha!
8. Se Está Triste Ou De Mau Humor, Mexa-Se – E Não Coma!Se o almoço de Natal está a correr mal, porque os sogros esqueceram-se de assar o peru, ou está triste porque esta é uma época difícil para si, tenha calma e pense como pode remediar a situação. Não use a comida para lidar com os sentimentos! Isso é uma desculpa para ter permissão para comer “porcarias” (pois aposto que não serão cenouras)! Opte por caminhar e apanhar ar fresco, ou ir ao ginásio, irá sentir-se muito mais bem disposta.
9. O Que Gosta De Fazer?Sabe que actividades gosta de fazer? Que desporto ou jogos gostava de fazer quando era criança ou adolescente? Essas seriam boas modalidades a considerar praticar! Mexa-se mais e desfrute do prazer dum corpo mais bem oxigenado, com músculos mais tonificados, e sinta a diferença!

O meu filme de Natal

Depois da minha música de Natal, segue-se meu filme.

Penso que o "Música no Coração" já pode ser considerado um dos símbolos do Natal.

Pelo menos para mim (e sei que para mais uns quantos milhões de pessoas), o Natal não era definitivamente o mesmo se não passava este filme na TV nesta época.

Durante anos e anos foi assim, até que... o que parecia impossível, aconteceu. A "Música no Coração" deixou de ter o mesmo encanto depois de ver este:

É que para mim este filme mudou tudo. Embora tenha um registo diferente, marcou-me mesmo muito, talvez pelo facto de o ter visto pela primeira vez nesta quadra, do próprio Natal estar presente em todo o filme, de ter uma banda sonora original fantástica (toca em repeat mode no meu iPod durante este mês), de eu própria ser uma romântica, enfim... Adoro este filme, já o vi imensas vezes e choro sempre. É o meu filme de Natal (e não só) de eleição.

9 Semanas

E assim, sem quase dar conta, alcançamos as 9 semanas de gravidez.
Felizmente parece já ter passado a fase chata dos enjoos.

Neste momento a única coisa que sinto é mesmo muito sono, mas hoje há outra desculpa para isso; é que ontem foi o jantar de Natal da empresa e deitei-me tarde. Ora, sonolência típica de grávida mais noitada só podia dar nisto: muuuuito sono e muita vontade de não fazer nada.
Isto dos jantares de Natal das empresas tem muito que se lhe diga e é susceptível de ser belo objecto de estudo sobre o comportamento humano. Daria também um longo post, mas não estou mesmo para aí virada hoje. Digo apenas que os melhores jantares de Natal de trabalho que fui, foram os que os patrões não pagaram e melhor, não estavam lá. Já trabalhei em duas empresas (uma do Estado e outra privada) que não organizavam jantares de Natal para os empregados, tendo estes a iniciativa de o fazer por sua conta. E foram, efectivamente, os melhores. As pessoas vão com vontade, sem fretes e divertem-se muito mais. Mas enfim, há que aderir ao espírito... e aguentar o sono.

A minha música de Natal

Independentemente de ser uma canção de Natal, ouço-a todo o ano e é das minhas preferidas de sempre.



Driving home for Christmas
Chris Rea

I'm driving home for Christmas
Oh, I can't wait to see those faces
I'm driving home for Christmas, yea
Well I'm moving down that line

And it's been so long
But I will be there
I sing this song
To pass the time away
Driving in my car
Driving home for Christmas

It's gonna take some time
But I'll get there
Top to toe in tail-lights
Oh, I got red lights on the run
But soon there'll be a freeway
Get my feet on holy ground
So I sing for you
Though you can't hear me
When I get through
And feel you near me
I am driving home for Christmas

Driving home for Christmas
With a thousand memories
I take look at the driver next to me
He's just the same
Just the same
Top to toe in tail-lights
Oh, I got red lights on the run
I'm driving home for Christmas, yea
Get my feet on holy ground
So I sing for you
Though you can't hear me
When I get trough
And feel you near me
Driving in my car
Driving home for Christmas
Driving home for Christmas
With a thousand memories

Azáfamas

Talvez a antecipar uma semana de Natal bastante agitada, este fim-de-semana foi calmíssimo. Sábado saí apenas para umas compras para casa e no Domingo nem sequer saí. Adoro poder ficar por casa e ir fazendo as coisas calmamente (e também não fazer absolutamente nada), sem pressas e sem horas. Deu para descansar, sem dúvida.
Quanto a esta semana, prevê-se cansativa. Tenho colegas de férias, logo o trabalho sobra para estes lados. Hoje temos o jantar de Natal da empresa (nunca percebi este hábito absurdo de o fazer sempre durante a semana, mas enfim...). O resto da semana será naturalmente entre o stress do trabalho e o stress dos preparativos do Natal. Tenho ainda programado mais alguns jantares com amigos não só nesta, mas também na próxima semana. Só de pensar no que aí vem, já estou cansada :)

Mas felizmente, irei estar de férias! As férias no Verão são óptimas, mas ter estes dias entre o Natal e o Ano Novo sabem tão bem...ainda para mais com o frio que está e que, segundo parece ainda vai piorar.

E na próxima semana...

...férias!

O preço da Saúde

Depois de ler este post da Lúcia, realmente apercebemo-nos de coisas que sinceramente não fazem sentido num país que se gaba de estar na União Europeia. Coisas essas que até em países do 3º mundo não se desculpam. Um país onde a Saúde, mais concretamente o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está como está em Portugal, é seguramente um país sub-desenvolvido.
O SNS é como se sabe, bastante problemático; são as listas de espera para operações, tempo interminável nas urgências, agora a história das maternidades que fecharam e mães a ter os seus filhos em ambulâncias, etc., etc., etc. Podia estar aqui toda a tarde nisto.
Não é portanto de admirar que haja cada vez mais pessoas a sujeitarem-se a pagar mensalidades já exorbitantes para seguros de saúde. Desconta-se todos os meses no ordenado impostos para pagar um serviço básico e essencial que o Estado devia garantir e não faz, e se queremos efectivamente ter um serviço de Saúde onde nos tratem com um mínimo de dignidade e com alguma rapidez, temos que pagar à parte a privados. Isto é, paga quem pode. Quem não pode, aguenta-se com o que (não) há.
Esta situação já é de si injusta; o Estado tem obrigações que não cumpre, e nós temos a obrigação de pagar serviços que não temos. Depois quem tem seguros de saúde tem que sujeitar às regras das seguradoras. Não contentes com o que é cobrado aos seus segurados e como se não bastasse, estas seguradoras vêm agora anunciar que no início de 2007 vão aumentar consideravelmente os prémios a pagar. E porquê? Por causa do fim dos sub-sistemas de saúde que alguns organismos do estado beneficiam. Como se sabe, o Estado tem a ADSE e outros sistemas parecidos que sempre são melhores que o SNS. Mas isto vai acabar, pelo menos para alguns. E claro, estando habituados a um tratamento privilegiado, ir de cavalo para burro, é chato e doloroso. Logicamente irão procurar alternativas ao SNS. E que alternativas são essas? Os seguros de saúde, pois claro. As seguradoras, não deixando passar uma boa oportunidade para facturar, aproveitam-se à grande! E como em Portugal funciona tudo ao contrário, aqui a concorrência entre empresas em vez de funcionar a favor do consumidor, funciona exactamente de forma oposta; prejudica. As seguradoras, em vez de competirem entre si tentando ter o melhor preço para ganhar o maior número de clientes, organizam-se numa espécie de cartel da saúde e unem-se para nos tramar, ou seja estabelecem tabelas de preços iguais e pior, aumentam-nas conforme lhes apetece e convém.
Quem se lixa é sempre o mesmo. Qualquer dia, por este andar, estão os hospitais privados saturados. Hoje em dia, em alguns o tempo de espera já é igual ou superior aos dos hospitais públicos. Sinceramente, não sei onde é que isto vai parar.

Dietas alimentares

Já aqui falei de alguns sacrifícios que tenho que fazer durante a gravidez. É que nem sequer se pode falar numa adaptação da minha alimentação; nem de uns cortezinhos aqui e ali. Não. São sacrifícios. Por uma boa causa, é certo, mas sacrifícios.
Antes da eco de ontem e como estava na total ignorância sobre o estado do bebé, havia algo involuntário e espontâneo de recusar comer o que possivelmente me faria mal. Desde que soube que estava grávida, mudei a alimentação e cortei bastante nos potenciais “perigos”. Ontem, depois de ver que estava tudo bem, senti um grande orgulho em mim porque fiz aquilo que estava certo e o meu bom comportamento reflectiu-se num embrião saudável e numa gravidez a evoluir muito bem e sem percalços. Mas que tem sido doloroso deixar de comer certas coisa, isso meus amigos, é inegável.
Ontem ao fim do dia, fui novamente para a confusão de um shopping center em plena época natalícia, para tentar fazer as derradeiras compras. Ao passar na área de restauração, não resisti a dar-me um presente, uma recompensa do bom comportamento que tenho tido. Para falar a verdade também não resisti ao cheiro e fui ao McDonalds comer um Big Mac. Há alguns anos decidi que deixaria de comer no McDonalds, não só por causa das coisas que se diziam sobre a qualidade (ou falta dela) dos alimentos, mas também porque a fast food não tem muito de saudável. Desde então (de há uns 4/5 anos a esta parte) só como no McDonalds umas 2 vezes por ano e às vezes nem isso. O que não quer dizer que tenha deixado de gostar, muito pelo contrário. Tenho muitas vezes desejos por um hamburger e nem é preciso estar grávida. Por vezes passar por um McDonalds e não entrar é um exercício de grande luta comigo própria mas controlo-me bem. É tudo uma questão de disciplina.
Mas ontem, ahhhh meus amigos deitei todas as teorias para trás das costas e tirei a barriga de misérias: Premiei-me com um Big Mac. Por momentos, enquanto o saboreava, deixou de existir mundo à minha volta. Era só eu e o hamburger. Concentrei-me naquele momento e saboreei cada dentada. Mais do que um simples prazer para o estômago, foi sobretudo um prazer para a alma.
A felicidade também se faz destes pequenos pecados. Só de olhar...

E lá estava ele...

o meu bebé. Lindo. 18mm, pequenino, mínimo mas grande o suficiente para me encher de orgulho, emoção e sobretudo felicidade.
Está tudo bem. Ouvi-lhe o coração, vi-lhe os contornos...agora sim, estou tranquila e tão feliz...

8 Semanas

E completámos 8 semanas.

Os senhores do Guia do Bebé esqueceram-se de mandar a newsletter semanal a marcar a data e a descrever as evoluções. Se entretanto enviarem, actualizo o post.

A única coisa de realçar e onde está concentrada a minha a atenção e o meu coração, é mesmo a eco de amanhã. A primeira. Não tenho cabeça para mais nada.

Entretanto...

...já começámos (eu e o bebé) a receber (e a abrir) prendinhas :)

O Natal, o Natal...

Hoje vou aventurar-me sozinha no Vasco da Gama a fazer o resto das compras. Ou melhor o quase-resto porque fica sempre um presente ou outro mesmo para os últimos dias. Esta parte do Natal é uma tortura, é um desgaste enorme. Não só pelo dinheiro que se gasta, mas sobretudo pelo tempo que se perde e a canseira que é andar escada-acima, escada-abaixo, o entra e sai das lojas...

Gostava de ter uma perspectiva diferente do Natal, mas infelizmente não tenho. Se calhar por desvalorizar tanto o lado material da coisa, custa-me esta "obrigação" de dar presentes e o consumismo desenfreado. Principalmente porque, como se não bastassem as prendas para as crianças (que de facto as merecem) e os familiares mais chegados, há as dos outros adultos que por vezes são bem piores e mais materialistas que elas. Por mais que tente, é cada vez mais difícil fazer prevalecer o espírito da quadra sobre esta febre de consumo.

Ás vezes penso que a partir de uma certa idade, as pessoas passariam a estar isentas de receber presentes no Natal. Esta é a festa da família, obviamente, mas as crianças é que dão o verdadeiro encanto à época. Imaginem o seguinte: os presentes acabavam com a maioridade; chegávamos aos 18 anos e pronto, tirávamos a carta de condução e deixávamos de receber presentes no Natal! :) Nos aniversários sim, aí teríamos direito a um bom presente! Não era bem melhor? Assim sobrava-nos mais tempo e disponibilidade interior para valorizar aquilo que realmente importa; o verdadeiro espírito de Natal, a paz, o amor, a família, a união, etc. etc.

Todos os anos, estes sentimentos são recorrentes, mas como sempre acabo por me render e aderir. Enfim, é a velha história; já que não os posso vencer, junto-me a eles :) E a noite de 24 é novamente mágica. Mas convenhamos, chegamos a esta noite exaustos!

Ele há dias...

Hoje é um dia péssimo, por defeito. É 2ª feira. E depois de dois fins de semana XL, a perspectiva de um semana inteirinha de 5 dias é demasiado dolorosa e a ansiedade pela eco de 5ª feira não ajuda mesmo nada a passar o tempo. Está um frio que não se pode. Ou melhor, tem estado muito frio. Para compôr o ramalhete, estou com uma "pedrada" que só visto. Como andava demasiado enjoada, comprei Nausefe. É bom para os enjoos mas dá-me um sono, uma moleza... Será que é só comigo ou estes comprimidos causam mesmo este efeito? Sinceramente, não sei se prefiro andar enjoada ou dopada.

Ai...só espero que o dia de amanhã seja melhor.

Mais 3 dias

Ahhhhhh...como é bom desejar um bom fim-de-semana à 5ª feira...

Presentes de Natal

Este ano, definitivamente, foi o ano dos fondues.

É quase sempre a receita dos jantares de amigos lá em casa, seja de carne ou peixe (ainda tenho que experimentar de queijo), por ser prático, rápido e do agrado de toda a gente. Tem sido muito frequente comer também fora de casa.

Há uns meses, após ter ido jantar ao restaurante Found You, descobri o fondue de chocolate (ai o chocolate...) e no dia a seguir fui logo à procura de um "equipamento" apropriado para o efeito. Ficámos fans. É óptimo. Costumo fazer com fruta variada (quase sempre em calda para não oxidar rapidamente) e biscoitos de champanhe.

Este Natal vai ser o presente de eleição para quase todos os amigos. Já comprámos 6 conjuntos para oferecer. Digam lá se não tem um aspecto delicioso?

7 Semanas

E hoje completo 7 semanas de gestação!

Segundo o Guia do Bebé, o ponto da situação é o seguinte (ler com "sôtáqui" brazuca):

Você está na 7ª semana de sua gravidez.Abaixo você encontra um resumo do que pode acontecer nessa semana de gestação:
7ª semana
Minha Gravidez Semana a Semana
Nesta semana há um crescimento rápido. Ao fim da sétima semana o embrião pode chegar a 13mm e pode pesar 0,8g.
Pulmões, rins e órgão sexual interno estão quase formados. São perceptíveis à ultrassonografia endovaginal os olhos, orelhas e boca. O coração bate a 150 batimentos por minuto e já faz circular sangue pelo corpo.
O cordão umbilical desenvolve-se e a placenta está pronta. Os primeiros movimentos começam, mas ainda não são sentidos pela mamãe.
Mudanças no corpo da mulher ainda não são notadas pelas outras pessoas. Há o fechamento da passagem do colo do útero que tornará a abrir na hora do parto. Se a prisão de ventre for muito incômoda, tome muito líquido e coma alimentos ricos em fibras.

Exames extras

Existem exames específicos que servem para descobrir se há algum risco de o bebê nascer com problema genético ou congênito. São exames escolhidos dependendo da idade e saúde materna e do histórico familiar do casal. Converse com seu médico e verifique se são necessários para você.

Psicologia da Gestante

Os principais temas que afligem as mulheres durante a gestação.
Mudanças no corpo da mulher ainda não são notadas pelas outras pessoas. Há o fechamento da passagem do colo do útero que tornará a abrir na hora do parto. Se a prisão de ventre for muito incômoda, tome muito líquido e coma alimentos ricos em fibras.
Exames extrasExistem exames específicos que servem para descobrir se há algum risco de o bebê nascer com problema genético ou congênito.
São exames escolhidos dependendo da idade e saúde materna e do histórico familiar do casal.
Converse com seu médico e verifique se são necessários para você.

Pronto, não aguentei!

Hoje de manhã comi um croissant com queijo.
Muito queijo.

"Autismo" bloguístico

Durante cerca de dois anos tive um blogue. Comecei-o em 2003, quase nos primórdios desta fantástica forma de comunicação, ainda no tempo em que em vez deste ser um “mundo”, era uma “aldeia” onde quase toda a gente se conhecia.
O meu primeiro blogue era um ponto de encontro, um lugar de desabafos, de disparates, de divagações, etc. Tinha muito orgulho naquilo que ele se transformou e era um prazer enorme para mim ter aquele espaço onde me sentia livre para partilhar ideias e sobretudo conhecer pessoas fantásticas. Mas (nada é perfeito e há sempre um “mas”), como isto era de facto uma “aldeia”, ao fim de quase dois anos descobri que tinha entre os leitores alguém que me conhecia. Devo dizer que a família mais próxima e alguns amigos conheciam o blogue, mas este “alguém” era uma pessoa que, por azar, trabalhava na mesma empresa que eu (foi mesmo azar!) e que se serviu da informação que recolheu no blogue. Ora, a pessoa agarrou na informação, deu-lhe os devidos “retoques” e a re-transmitiu-a (esta palavra não existe de certeza) à sua maneira.
A partir daí, senti o meu espaço violado e obviamente não me sentia mais à vontade para ser espontânea, pura e verdadeira como sempre fui. E continuar condicionada, não fazia qualquer sentido. Decidi então, num impulso de raiva, acabar com tudo e apaguei o blogue. Na altura nem pensei nisso, mas poderia ter feito back-up's e conservar noutro lugar mais privado, aquilo que fui acumulando naquele tempo todo. Arrependi-me imenso da minha impulsividade, mas o mal estava feito. Foi mesmo o fim.
Ainda demorou uns meses mas o vício venceu e fiz um novo blogue, com outro nome e identidade. Mas, pelo menos neste campo, não há amor como o primeiro e depressa senti que não era a mesma coisa. Acabei com esse também. Depois veio um terceiro que ainda durou uns meses e cujos resquícios ainda andam por aí.

Nestas duas tentativas falhadas de reconstruir o meu “pequeno mundo”, decidi fechar-me e proteger-me atrás de um nick name, pois sempre tive receio que viesse a acontecer o mesmo. Decidi igualmente adoptar uma atitude “autista”, ou seja, escrever para mim evitando o contacto com outros bloggers. Mas, como já disse, não resultaram. Tinha-se perdido o encanto.
Agora que estou grávida, resolvi registar desta forma que me dá tanto prazer e me é tão familiar esta etapa tão importante da minha vida. Inicialmente tinha intenção de me manter “autista” e registar estes momentos apenas para mim e para um dia o meu filho ler, mas para isso escrevia num diário ou em “Word” e arrumava tudo numa pasta no meu computador. Penso que o encanto e a essência de um blogue estão na partilha. Partilha de sentimentos, ideias, dúvidas, angústias, alegrias... Só assim, na minha opinião, faz sentido ter um blogue.
Ainda não sei se o darei a conhecer a pessoas mais próximas (o mais certo é não aguentar e digo), mas neste momento sinto-me muito mais à vontade para ser eu própria, sem medo de ser “descoberta” e de ter que suportar a má-fé de alguns, porque agora felizmente somos muitos, imensos (e bons!) e esse risco é muito mais baixo hoje do que há uns aninhos. E é óptimo poder expressar-me e partilhar livremente.

2ª feira, a tortura

Isto de ter fins-de-semana prolongados é muito bonito, muito agradável mas a segunda-feira chega e ainda custa mais do que o normal. E hoje está a custar...
Foram três dias produtivos; os presentes de Natal estão praticamente todos despachados, incluindo o mais importante: o do meu querido, adorado e infantil esposo; uma Playstation que nem sequer chegou a ser embrulhada, pois mal chegámos a casa tratou de a pôr a trabalhar (devia estar com medo que ela passasse do prazo ou ganhasse bolor se a desembrulhasse só no Natal...). Ao dar-lhe este presente, só se pode concluir que eu sou mesmo uma má pessoa e que nem para mim sou boa. Queixava-me tanto do tempo que ele perdia no computador (em detrimento da minha companhia) e agora dei-lhe mais um passatempo na verdadeira acepção da palavra, pois nestes três dias realmente passou lá muito tempo. E é vê-lo a passear-se alegremente pela casa ora em direcção ao escritório onde está na net, ora rumando à sala onde joga Playstation. Uma vida muito dura, como podem perceber...
Enquanto isso, eu também me debati com um grande impasse este fim-de-semana; não sabia bem se devia atacar primeiro a dispensa ou o frigorífico. Devo dizer que claramente o frigorífico esteve em vantagem não só por causa do sumo de laranja e pelos iogurtes mas também pela gelatina, sempre que me assaltava uma vontade louca por doces. Na última semana tenho andado bastante enjoada e só me sinto melhor com qualquer “coisinha” no estômago. O pior é que só servem “coisinhas” calóricas. E depois têm-me dado grandes ataques de fome. Os meus maxilares têm trabalhado como nunca.
Hoje, finalmente, a coisa melhorou, ou melhor piorou. Continuo bastante enjoada, mas em vez de fomes loucas, estou com uma repulsa à comida que nem a posso ver. Só espero que, para bem da balança, isto dure pelo menos mais um mês e seja extensível às filhoses, rabanadas, sonhos, etc.

Quanto ao resto, estou cada vez mais ansiosa pelo dia 14 de Dezembro, dia que irei finalmente fazer a 1ª ecografia.

Uma grande surpresa!

Parabéns, super-mamã!

Monopólios

A grande desvantagem dos monopólios é esta; fazer o que lhes apetece sem dar satisfações ou pedir opiniões.
A TV Cabo é um exemplo acabado do que é um verdadeiro monopólio. Mudam a programação dos canais sem dar qualquer justificação e estão constantemente a retirar canais e a colocar outros sem perguntarem aos clientes se estão de acordo e cobram o que bem lhes apetece.
Há tempos retiram o GNT, canal brasileiro de qualidade bastante aceitável com conteúdos da rede Globo, para colocarem a TV Record, canal controlado pela Igreja Universal e com programação de bradar aos céus. É missas ao vivo, sermões dos pastores, testemunhos da fé, etc., etc. Um horror. E já para não falar do resto dos programas...novelas e talk shows do pior que há.
Outra situação também vergonhosa foi por altura do mundial. Segundo consta, Portugal foi dos únicos países (senão o único) onde os jogos do mundial eram transmitidos em canal codificado (Sport TV). Como é que se admite que um espectáculo que se espera ser do povo, das pessoas, esteja apenas ao alcance dos mais afortunados, que podem pagar uma mensalidade extra de 25 €? E lembro que os jogos de Portugal foram transmitidos em canal aberto depois de muita polémica, que até isso não era para acontecer, falando-se até que a TV Cabo queria proibir a transmissão dos jogos TODOS nos cafés e afins. Como se não bastasse este escândalo, ainda tiveram a lata de cortar o canal francês M6 porque esta estação transmitia os jogos em canal aberto para França, (que como se sabe é um país do 1º mundo). Ou seja, aqui não se limitaram a trocar os canais; eliminaram um! Ora, quando adquirimos o serviço da TV Cabo, pagamos os canais que estão incluídos no pacote, certo? Não teria a TV Cabo de nos ressarcir pelo facto de nos cortar e modificar o serviço que foi contratado?
A última deles soube hoje; segundo li algures, querem acabar com a SIC Comédia. Falaram há uns meses que seria a SIC Mulher a terminar, mas afinal parece que é a SIC Comédia. Ambos canais que vejo regularmente. O que é que resta, quando já todos os canais bons são codificados (Lusomundo, Fox)??? Vá, agora tirem-me o People & Arts, vá lá, é o que falta. E depois levem-me a MTV e o VH1 e ponham um canal de cânticos religiosos...música por música...
Sinceramente, não sei o que dizer perante tamanha prepotência e despotismo. É uma revolta tão grande... Acho que só mesmo em Portugal é que acontece isto. E não há ninguém que ponha mão nisto... Se por acaso alguém organizasse um boicote contra a TV Cabo, era a primeira a aderir.

Realmente...há coisas "fantásticas", não há?

6 semanas

Ora então 6 semanas.

Tirando os pequenos enjoos e o sono, está tudo bem.

Quanto ao ponto da situação, é o seguinte, segundo o site Guia do Bébé:

6ª SEMANA

Minha Gravidez Semana a Semana
O tamanho do embrião é de 4mm. A medida é feita por ultrassonografia endovaginal, da cabeça ao bumbum, pois o bebê permanece encolhido em forma de “C” e não é possível medir por inteiro. Na última semana de gestação citaremos a medida total.
O coração, um minúsculo tubo, já começa a bater. O cérebro cresce.
Nesse período tem que tomar muito cuidado com seus hábitos e alimentação. Partes importantes estão se desenvolvendo e más formações podem acontecer. Coração, pulmões, fígado, intestino e rins estão se desenvolvendo. O tubo neural (parte que liga o cérebro com a coluna vertebral que está sendo delineada) se fecha. Características da face começam a aparecer.
Brotos dos membros superiores e inferiores estão em fase de formação.
A mãe pode notar que a cintura aumentou um pouco. É normal a futura mamãe se enjoar muito, não comer direito ou vomitar, podendo perder peso, mas algumas mulheres já começam a ganhar algumas gramas ou até quilo.
Enjôos ainda são freqüentes, azias e prisão de ventre podem aparecer como desejos por alguns alimentos e repulsas por outros.

Cuidados com o peso

Desde o início da gravidez é preciso muita atenção com a alimentação. É ela que garantirá o ótimo desenvolvimento e crescimento fetal. Mas boa alimentação não quer dizer “comer por dois!”.
Um ganho de peso exagerado aumenta as chances de sua gestação desenvolver complicações para você e seu bebê até durante o parto. Portanto, procure ganhar em torno de 1 a 1,5 quilo por mês.
Faça refeições balanceadas ricas em nutrientes, como cálcio, vitaminas, ferro, magnésio, iodo e zinco. Beba muito líquido, de preferência água.
Cuidados também para a mamãe que enjoa muito e chega a vomitar. Perda de peso é tão perigoso quanto exagerado ganho.
Nos dois casos, procure sempre seu médico para pedir orientações.

Encher, esvaziar, encher, esvaziar

Ontem, por causa dos enjoos, andei o dia todo sem comer muito (quase nada). Ao fim da tarde, quando cheguei a casa, de estômago vazio, foi a desgraça: estava com uma fome que me cegou de tal forma que só ao fim me apercebi do disparate que tinha acabado de fazer:
Um Compal de pêssego, 3 (três!) donuts e 2 (duas!) sandes (uma de manteiga e outra de mortadela). Não me lembro de ter uma “fúria” alimentar como esta; é claro que os remorsos depois foram mais que muitos. Antes tivesse comido muito de coisas saudáveis e não junk food mas foi mesmo mais forte que eu. Paciência; resta a promessa a mim própria (e fica aqui escrito para não me esquecer!) que não volta a acontecer.
Em compensação, hoje de manhã deixei quase meio litro de sangue nas análises que o médico me mandou fazer. Estou é para ver o nível do colesterol que elas vão acusar depois do “banquete” de ontem.

E às 5 semanas e 5 dias...

...começaram os enjoos.

O pequeno almoço foi tomado por estapas (3 mais concretamente) e o almoço foi uma torrada e um leite com chocolate.

Tenho o estômago mesmo aqui ao pé da garganta, quase a saltar boca fora. Se faço movimentos bruscos então...

Nestas condições, não respondo por mim.

Série: "Coisas que gostava de conservar depois da gravidez" 1:

O tamanho do meu peito.
Mas se continua a crescer a este ritmo, daqui a um mês não posso com ele.

Entretanto...

... já comecei a ter prendinhas para o bebé :)

Maravilhas da maternidade

Estar grávida é giro, embora esteja no início é nesta primeira fase um bocadinho stressante (mas não devia, certo?). É que fiz uma ligeira análise aos meus hábitos alimentares e vou ter que fazer algumas "pequeninas" mudanças.
Em vez de 2 a 3 cafés por dia, passo a beber apenas um, de manhã, com o leite. Li que se podem beber dois cafés por dia, mas decidi ficar com o da manhã e só porque é realmente essencial. O que tomava depois de almoço dispensei. Agora ando as tardes inteiras quase a bater com a cabeça do monitor e a bocejar. Triste figura.
Aos fins de semana quando tenho jantaradas e almoçaradas com família e amigos, costumava beber vinho. Costumava, pois decidi cortar com o álcool. Bolas, isto é que vai custar. Já ouvi que deve cortar-se com as bebidas brancas (vodkas, whiskys, etc.) e que um copo de vinho de vez em quando não faz mal. Outros dizem que faz. Pelo sim, pelo não, cortei.
Quanto aos alimentos propriamente ditos, usava e abusava de queijo. De manhã, o pequeno almoço era sempre um croissant com queijo (muito queijo), o que, em conjunto com outros disparates, levava o meu colesterol a valores acima do limite, o que causou algum espanto ao médico. Normalmente associamos o colesterol a pessoas mais fortes e/ou com mais idade. Mas pelos vistos, independentemente desses factores, tenho mesmo tendência a ter um colesterol elevado. Por causa disto, o médico já me alertou que na gravidez os valores têm tendência a subir e se não tiver cuidado, sobem mesmo e nós não queremos isso, certo? Logo, corta-se com o queijo também. Ah! E com os meus salgadinhos. E com os fritos. E com carne gorda. E com enchidos. E com as saladas fora de casa por causa da toxoplasmose. E com os doces por causa dos diabetes. Ou seja, corto com TUDO! O que é que me sobra???
Bolas... já ouvi dizer que mãe sofre, mas não era suposto ser só depois de eles nascerem?

Vida nova

Estes últimos dias têm sido muito intensos. Desde dia 15 (dia da grande descoberta) até hoje, quase não parei. Jantaradas e almoçaradas de comemoração, análises, consultas, etc. Parece incrível, mas nem sequer tivemos tempo para uma comemoração a dois. E esta tem mesmo ser feita.
Estamos ainda interiorizar o que nos está a acontecer. Para falar a verdade, ainda nem acreditamos e nem estamos muito conscientes do que nos vai acontecer. Estarmos juntos há tantos anos (7 de namoro + 4 de casados), fez com que vivêssemos 11 anos exclusivamente um para o outro. Criaram-se hábitos, manias, (ir)responsabilidades, rotinas e horários (ou ausência deles) e uma organização. Um novo ser vai alterar tudo; é mais um “inquilino” em casa e outra pessoa para partilhar as nossas coisas e a nossa vida. Um ser que vai mudar rigorosamente tudo, tal como conhecemos. Após o nascimento, nada será como antes. Aliás, desde dia 15 de Novembro que tudo começou a mudar. A partir de agora, seremos três.
Tudo isto nos assusta mas todos os nossos receios são superados pela imensa felicidade que um filho planeado e desejado representa. Tudo se torna pequenino e insignificante perante o que vamos ganhar. Estamos cada dia mais ricos e felizes. E ainda agora a aventura começou...

A consulta

Tal como tinha dito, hoje foi dia de consulta na CUF. Com tão pouco tempo de gravidez, hoje foi basicamente uma consulta "burocrática". Tive uma primeira consulta com a enfermeira do serviço. Perguntas da praxe (doenças, alergias, historial clínico e familiar, medição do peso e da tensão, precauções, alimentação, etc.). Apesar de achar o serviço um bocado confuso, o atendimento é espectacular. No fim deu-me um caderno de gravidez com as informações todas que eu dei.
Depois a consulta propriamente dita com o médico. Ia um pouco receosa porque não o conhecia mas fiquei bastante satisfeita. Muito profissional e simpático. Como estou mesmo no início, marcou-me a primeira ecografia para 14 de Dezembro, altura em que terei 8 semanas e nova consulta mesmo para o fim do ano, 29 de Dezembro, com 10 semanas.
Pensei que fosse fazer algum tipo de exame hoje, nomeadamente aquela eco que é vaginal, mas o médico disse que não havia necessidade disso, visto não ter qualquer sintoma de algo anómalo como corrimentos ou sangramentos. Como aparentemente estava tudo OK, não fiz. Não me importei muito pois não deve ser lá muito agradável. Mas confesso que talvez fosse o que me falta para me mentalizar que estou, efectivamente, grávida. Não há dúvidas quanto a isso, mas uma imagem pode convencer mais que mil palavras ou relatórios médicos. Bom, tenho que esperar mais 4 semanas para ver o meu bebé pela primeira vez e finalmente ver que está aqui um ser a crescer dentro de mim.

Entretanto...

... já coloquei a barrinha de contagem da praxe :)

Habituando-me à ideia

24 horas depois, não consigo classificar e descrever ainda o que sinto.
Por um impulso que foi mais forte que nós, começámos a contar a novidade. Não nos restringimos à família mais próxima (pais, irmãos). Contámos a quase toda a gente que é importante para nós. Para falar a verdade, até a quem nem é lá muito importante. Enfim, deve ser normal querer contar ao mundo. Por mim contaria apenas à família e os restantes talvez soubessem daqui por 1 ou 2 meses porque como se sabe, os três primeiros meses são os mais críticos e tudo pode acontecer, mas seja o que Deus quiser. Não vou ter pensamentos negativos e tudo vai correr bem.
Consegui arranjar consulta na CUF Descobertas já para amanhã, ás 10.30H. O meu médico habitual (ginecologista - obstetra) está de saída deste hospital, por isso marcaram-me outro.
(Só um aparte: estou neste momento a ouvir uma música que ouvi ontem logo de manhã assim que liguei o rádio do carro e que voltei a ouvir no consultório, enquanto esperava que me chamassem para a colheita de sangue. O refrão, nestas duas ocasiões pareceu-me bastante premonitório do que ia acontecer-me: “I just know your live’s gonna change...”)
Retomando, deste novo médico só sei mesmo o nome; não sei absolutamente mais nada. Só espero que seja competente. Não peço médicos bonzinhos, apenas competentes. Lêem-se por aí demasiadas coisas más e não me apetece nada entrar nas estatísticas como vítima de qualquer negligência médica. Mas se for um gajo porreiro, melhor.
Volto à primeira frase deste post: Ainda não sei descrever o que sinto. Sempre pensei que uma notícia destas me deixaria eufórica, que iria chorar de alegria que andaria excitadíssima. Vejo toda a gente à minha volta com esse espírito. Só posso dizer que todas estas sensações se encontram lactentes, prontas para explodir assim que os meus receios e medos se desvaneçam, ou pelo menos se suavizem. Talvez amanhã, depois da consulta consiga descomprimir e começar a viver a gravidez em pleno.

Só comigo...

Fui buscar o resultado do exame Beta HCG. Agarrei no envelope, abri e só vi números e códigos estranhos. Sempre pensei que iria ver um resultado taxativo, sem margem para dúvidas: positivo ou negativo. Esta de ter número é que me tramou.
Bom, o resultado deste exame diz: 210mUI/ml. Depois de pesquisar na net e perguntar a uma amiga muito querida e bastante conhecedora destes códigos e procedimentos, finalmente descobri o que significavam estes números: ESTOU GRÁVIDA!
Nem acredito que estou a escrever isto...estou grávida!

Será hoje?

Ainda não há novidades. Como trabalho no mesmo edifício de um laboratório de análises clínicas, decidi fazer um exame BETA HCG. Os resultados estão prontos dentro de algumas horas. Estou ansiosa, obviamente.

Hoje...

...é dia 14, dia que virá (ou não) o período. São 13.55 e ainda não veio, mas ainda o dia está a meio.

Nem quero preocupar-me em procurar sintomas (de gravidez ou do dito cujo). Sinto-me um pouco enjoada, mas isso já no mês passado estava. Vou aguardar serenamente. E talvez logo ao fim do dia compre um teste de gravidez...isto se o período não vier entretanto.

Quem não chora, não mama

Vá lá, sempre serve de alguma coisa uma pessoa queixar-se neste país. Depois de tantas reclamações que a Netcabo recebeu da minha parte, tiveram a "gentileza" de me oferecer uma viagem numa cidade europeia à escolha. OK, tenho que pagar as taxas e o seguro. OK, tenho que pagar mais 120 € se quiser levar acompanhante. Mas não deixa de ser simpático.

Temos que escolher 3 cidades por ordem de preferência. Gostava de voltar a Paris e de conhecê-la com o meu amor, mas talvez escolha Milão, Roma ou Veneza. Adorava ir a Itália; e já agora no fim do ano.

Só uma pergunta:

Vamos levar mais de um mês e meio com a música da Leopoldina?

Vício

Tenho quase a certeza que quem alguma vez teve um blog volta a reincidir. De uma forma mais pública ou mais privada, voltam sempre a ter outro...ou mais.

O Sol, finalmente

Após (demasiados) dias de chuva, hoje há Sol. Gostos não se discutem, mas não consigo compreender quem gosta do Inverno. Não há paciência para o frio e para a chuva.
Hoje é dia 8 e espero a visita mensal para dia 14. Este mês estou completamente descontraída e não conto várias vezes ao dia quanto tempo falta para o dia em que virá (ou não) o dito cujo. Como já referi, este mês não foi muito frutífero em termos de treinos por isso estou muito calma.
Consigo ver as coisas de forma mais racional. A minha impulsividade e a rapidez com que tomo decisões por vezes deixam-me demasiado ansiosa pelos resultados; sou assim na gravidez e na vida em geral. Não tenho muita paciência para esperar. O desejo de resultado imediatos deixam-me stressada. Mas tenho aprendido a controlar os impulsos e sobretudo a saber esperar, até porque não sei até quando o vou ter que fazer...

Matematicamente falando

Ora bem, vamos a contas.
Embora tenha prometido a quem sabe deste meu desejo de engravidar (marido, irmã e algumas amigas), que iria abstrair-me e levar as coisas com calma, a verdade é que por mais que o faça não posso ignorar o facto de ter um determinado número de dias em que estou no meu período fértil e que tenho que tomar algumas iniciativas nesses dias, pois que ainda não há provas de sucesso da geração espontânea :)
Assim, esta semana estive no meu período fértil. Por estar disposta a que as coisas aconteçam naturalmente e porque fazer determinadas “coisas” com outro objectivo que não o simples divertimento, não tem muita piada, os treinos foram escassos. Não sei se terão sido suficientes mas sinceramente prefiro assim.
Refiz alguns cálculos e descobri que tenho ciclos menstruais de exactamente 27 dias e não 28 como julguei. Assim, o período deverá vir (ou não) dia 14 de Novembro. Até lá, e porque os treinos não foram intensos, tenho alguma expectativa mas não vou estar com a mesma ansiedade do mês passado. Ah, e testes de gravidez antes de vir o período, nunca mais :)

As time goes by...

Num instante chegámos a Novembro. Incrível a velocidade que o tempo passa. Falta pouco mais de um mês para o Natal e o que passou parece que foi ontem.

Sinto o tempo a correr.

Ontem foi dia de finados, dia tradicionalmente dedicado às visistas aos cemitérios. Nunca vou nestes dias pré-definidos. Fui no domingo passado. Já não ia há algum tempo e anda não tinha visto onde estavam depositados os restos mortais da minha avó, depois dos 7 anos de sepultura normal. Agora, depois de ter sido levantado o caixão, está numa gaveta. Já passaram 8 anos sobre a sua morte e 3 sobre a do meu avô e ainda custa... o tempo vai amaciando a dor, mas as saudades são tantas... Saber que os restos das pessoas que amamos estão ali...

Se há coisas que deviam acabar, os cemitérios estão incluídos.

Algo mais

Decidi que este blogue falará de outras coisas, além do meu desejo de ser mãe. Até porque a minha vida não é só isto e já tive outros blogues onde falava de tudo e mais alguma coisa. Sempre gostei de escrever e como no momento não tenho mais nenhum espaço onde o fazer, fica também aqui registado o outro lado de mim.
A intenção de um baby blog (ou dos blogues dedicados aos filhos) é principalmente deixar registadas as etapas e os acontecimentos da vida da criança. Essa também é a minha intenção. Mas gostava que o meu filho (ou filha) conheça de uma forma leve o dia a dia da mãe e das pessoas que a rodeiam, sem entrar em grandes pormenores.

Tenho mesmo que falar de outras coisas porque não sei quanto tempo levarei para engravidar e como já disse anteriormente, não quero sentir-me mais pressionada nem ansiosa com isto.

O caminho é para a frente

Não vale a pena pensar muito no que aconteceu; engravidar é mais fácil para umas mulheres do que para outras. Ainda só vou no 2º mês de tentativa e não posso viver em função disto. A ansiedade só faz mal e ainda tenho muito tempo pela frente.

Quando tiver de ser, será.

Não é preciso esperar mais...

...hoje tive a certeza: não estou grávida.

Mais um dia

Dia 20 está quase aí, só faltam dois dias. Continuo ansiosa, como é óbvio, mas já consigo passar por farmácias sem entrar e comprar um teste de gravidez :)

Manias...

Cada maluco tem a sua mania e eu também tenho a minha. Este sábado fiz um teste de gravidez. Mais uma vez, muito antes de vir o período. Obviamente deu negativo. Eu sabia perfeitamente que mesmo estando grávida, daria sempre negativo, mas mesmo assim...

Hoje sinto uma tensão mamária e um aumento no volume, mas estou a 4/5 dias de vir (ou não) o período. É nomal.

Este fim de semana fui dominada e não consegui abstraír-me destes pensamentos.

Continuo com a barriga inchada, alguns enjoos e tonturas. E continuo expectante. Mentalizo-me para tudo, mas certamente ficarei muito desiludida se não estiver grávida.

Tenho que fazer qualquer coisa em relação a isto senão fico doida.

Contas e mais contas

Falta precisamente uma semana para o fim do ciclo. Daqui a uma semana virá a menstruação se não estiver grávida. Se estiver, não vem. Pelo menos teoricamente. Também teoricamente eu não posso já ter enjoos. Mas tenho.

Suponhamos que estou grávida; se fizer as contas segundo os cálculos normais, estou grávida de 3 semanas (data do 1º dia da última menstruação) ou de 1 semana, se for data da fecundação. Logo não é normal eu estar enjoada... ah! e tenho a barriga especialmente inchada. Isto só pode ser psicológico; estas hormonas andam numa roda viva.
Isto de fazer contas ao período fértil e o facto de só se poder engravidar naqueles determinados dias (que variam de fonte para fonte) faz-me muita confusão. E se eu engravidei uns dias antes, logo após o período? E se foi uns dias depois do período fértil? É possivel, não? Teoricamente, só é possivel engravidar entre 5 a 6 dias por mês... Se de facto só se engravida naqueles dias do período fértil, é preciso mesmo muito azar quando se engravida e não se quer... ou muita sorte quando se quer... Que confusão!

O que é certo é que, mesmo que seja só psicológico, noto algumas coisas diferentes. Resta esperar mais uma semana e tirar as dúvidas.

Uma grande alegria

foi o que tive esta semana. A minha melhor amiga está grávida! Fiquei super feliz. Mesmo. Embora as circunstâncias da vida dela não sejam as melhores, foi desejado e há amor, logo estão reunidas as principais condições para o nascimento de uma vida. Parabéns amiga.

Too much information

Ser uma pessoa informada é bom. Estar a par do que se passa a cada fase, permite evitar surpresas desagradáveis e dá-nos pelo menos algum conhecimento de como agir a cada etapa e de certa forma, prever imprevistos.
O problema é quando existe demasiada informação.
Desde que resolvemos entrar nesta aventura que é gerar uma nova vida, tenho devorado tudo o que é informação sobre gravidez. Estou a tentar engravidar há dois meses e embora seja ridículo pensar nisso nesta altura, o fantasma da infertilidade é algo que não consigo evitar de pensar. Lá está, talvez por ler demasiado. Tento não pensar muito nisso e nem quero falar muito nisso neste momento.

Bem...

há imenso tempo que não escrevia... Vamos actualizar isto!

Chatices, é o que é

Deixar a pílula depois de 10 anos consecutivos e non-stop a tomá-la, é dose. Já não me lembrava o que eram dores menstruais e a malvada TPM.

Ando com algumas dores de cabeça, mais inchada, irritada e atribuo também isso a esta mudança. Mas o pior mesmo são as borbulhas na cara. Grrrr.

Mas vale a pena.

Recordação...

Ibiza,2006
... de umas férias maravilhosas.

Não foi desta

As minha expectativas saíram furadas: este fim de semana recebi a "visita mensal".

Embora não tivesse "trabalhado" arduamente para isso, sempre alimentei uma pequena esperança que logo no 2º mês conseguisse engravidar. Mas não consegui.

Sei que numa situação normal, só mais a partir do 3º ou 4º mês de tentativas se consegue engravidar, mas mesmo assim há quem o consiga logo após 1 mês. Fiquei um pouco triste mas passou depressa.

Há que olhar em frente e continuar a lutar.

Meu querido Verão

Hoje choveu tanto... As saudades que eu já tenho do Verão... E o meu foi tão bom!

Calma...

é aquilo que me falta.
A 4 dias de vir a tal "visita" mensal, fui um disparate: um teste de gravidez!
Passei numa farmácia e não resisti; entrei e pedi para fazer o teste. A técnica perguntou quantos dias tinha eu de atraso na menstruação :)))) Obviamente, menti; disse que tinha 4 dias de atraso, quando ainda faltam 4 para ele vir!
Secretamente tinha esperança que acusasse alguma coisa, mas sei perfeitamente que, mesmo estando grávida, não era possível o teste dar positivo pois a concentração da tal hormona (HCG) ainda não deveria ser suficiente para acusar. Mas não resisti.

Sei que estas coisas levam o seu tempo, mas a verdade é que nunca gostei muito de esperar.

Sem stress...

mas com alguma ansiedade.

Já lá vão dois meses desde que parei de tomar a pílula. No primeiro mês (que coincidiu com as férias), adoptei uma atitude descontrída e nem sequer pensei muito nesta questão, até porque era o primeiro mês de descanso. Penso que não é em um mês que o organismo recupera de 10 anos de toma ininterrupta da pílula.

Neste segundo mês começa a haver uma certa ansiedade; um nervoso miudinho. Sinto algumas "moínhas", mas atribuo isso ao facto de estar perto da chegada da "visita" mensal. Apesar de ainda faltarem (pelas minhas contas) 5 dias, já há alguns dias que sinto "movimentações".

Resta aguardar.

Está na hora

31 anos de vida e 4 anos de casamento. Só agora este desejo ganhou asas para voar. Só agora a coragem para mudar definitivamente a nossa vida, arrasou com todos os receios, egoísmos e reticências.
Chegou finalmente a altura certa. Queremos um filho.

Ser ou não ser...um baby-blog?

Depois de muito ponderar e porque os blogs são uma paixão que já posso considerar antiga, resolvi criar mais um blog, desta vez dedicado a uma fase que, segundo consta, é das mais bonitas, maravilhosas e importantes da vida da mulher e também do homem que está ao seu lado: a maternidade.
Leio alguns dos muitos chamados baby-blogs e identifico-me com muito poucos. Não critico nem julgo ninguém. Não censuro quem se entusiasma e expôe os filhos (com imagem protegida ou não); se hoje, neste momento não me parece uma opção muito acertada, muito provavelmente, daqui a uns tempos quando o meu desejo se concretizar, estarei a fazer o mesmo.
Não critico o tom lamechas e infantil de alguns blogs...se calhar um dia, embriagada com as alegrias da maternidade, farei o mesmo...
Identifico-me com aqueles que falam da maternidade de forma natural, realista, com os seus bons momentos e também com os maus, pois sei que eles existem apesar de em algumas vidas, tudo parecer perfeito. Acho estranho quando tudo parece um mar de rosas...
Desejo ser mãe e gostava de relatar essa experiência. Os medos, angústias, descobertas, alegrias... Gostava de partilhar tudo isto com quem me conhece e com quem, obviamente, estiver interessado.
Acho que uma das principais vantagens dos chamados baby-blogs é a partilha de experiências e a possibilidade de, quase de imediato, obter resposta ás imensas dúvidas de quem passa por esta fase.
É para isso e muito mais que aqui estou.

Finalmente

Chegou a hora!