Ontem disse que no Domingo estive com uma grávida de 39 semanas e que me espantou a calma dela perante a iminência do nascimento da filha. Ok, é a segunda filha, mas depois de ter visto ontem aquele parto na novela Páginas da Vida, penso que eu nem ao 8º parto conseguia manter-me assim tão tranquila... Aquilo fez-me impressão. Não que já não soubesse o que é um parto, mas sabê-lo assim tão perto (já só faltam 3 meses), causou-me assim um mini-pânico. Mas como se costuma dizer, tudo o que entra acaba por sair, portanto a minha Leonor também vai ter que sair daqui e o melhor é eu conformar-me e habituar-me à ideia.
Bom, mas tudo isto para dizer que a tal grávida de 39 semanas teve ontem a sua filha. Eu já conhecia esta pessoa e das vezes que estive com ela e com o marido, percebi que, apesar da idade, eram pessoas extremamente conservadoras. Do género de acharem que homens que usam um creme hidratante por exemplo, têm obrigatoriamente uma sexualidade duvidosa...(isto para o meu marido caiu mesmo muito mal...). Mas quanto a estas questões, digo que cada um é livre de ter a sua opinião, gostos não se discutem, blá, blá, blá. Não tenho nada a ver com isso nem as opiniões alheias me afectam. O que não me deixou indiferente foi outra coisa; notei que ela insistia que queria um parto normal. Cesariana estava completamente fora de questão. Já na primeira filha foi parto normal, à antiga, e nesta também queria que assim fosse. Ok... são convicções.
Rebentaram-lhe as águas à 1 hora da madrugada de Segunda Feira. Foi de imediato para o hospital e como a menina estava ainda bastante subida, aguardaram que ela se posicionasse. O tempo foi passando, a situação não evoluía, nem a menina descia nem a dilatação se fazia. A bebé já estava a entrar em sofrimento. Passaram-se horas e ela sempre a insistir para esperar mais um pouco porque continuava com ideia fixa no parto normal. Até que 12/13 horas depois já não se podia esperar mais; os médicos decidiram contra a sua vontade, que se ela queria que a bebé nascesse viva teria que fazer cesariana. A pouca calma que ainda ia mantendo desapareceu de vez. Enervou-se de tal forma e a tensão subiu tanto que a cesariana, feita no limite, teve que ser com anestesia geral. Não foi um parto fácil e pior, a bebé teve que ser reanimada.
Agora já está tudo bem, felizmente, mas este episódio poderia ter um desfecho bem dramático. As convicções e ideias fixas podem demonstrar personalidades fortes, mas também podem saír caras.
Bom, mas tudo isto para dizer que a tal grávida de 39 semanas teve ontem a sua filha. Eu já conhecia esta pessoa e das vezes que estive com ela e com o marido, percebi que, apesar da idade, eram pessoas extremamente conservadoras. Do género de acharem que homens que usam um creme hidratante por exemplo, têm obrigatoriamente uma sexualidade duvidosa...(isto para o meu marido caiu mesmo muito mal...). Mas quanto a estas questões, digo que cada um é livre de ter a sua opinião, gostos não se discutem, blá, blá, blá. Não tenho nada a ver com isso nem as opiniões alheias me afectam. O que não me deixou indiferente foi outra coisa; notei que ela insistia que queria um parto normal. Cesariana estava completamente fora de questão. Já na primeira filha foi parto normal, à antiga, e nesta também queria que assim fosse. Ok... são convicções.
Rebentaram-lhe as águas à 1 hora da madrugada de Segunda Feira. Foi de imediato para o hospital e como a menina estava ainda bastante subida, aguardaram que ela se posicionasse. O tempo foi passando, a situação não evoluía, nem a menina descia nem a dilatação se fazia. A bebé já estava a entrar em sofrimento. Passaram-se horas e ela sempre a insistir para esperar mais um pouco porque continuava com ideia fixa no parto normal. Até que 12/13 horas depois já não se podia esperar mais; os médicos decidiram contra a sua vontade, que se ela queria que a bebé nascesse viva teria que fazer cesariana. A pouca calma que ainda ia mantendo desapareceu de vez. Enervou-se de tal forma e a tensão subiu tanto que a cesariana, feita no limite, teve que ser com anestesia geral. Não foi um parto fácil e pior, a bebé teve que ser reanimada.
Agora já está tudo bem, felizmente, mas este episódio poderia ter um desfecho bem dramático. As convicções e ideias fixas podem demonstrar personalidades fortes, mas também podem saír caras.
11 Comentários:
Ai credo! Que horror!
Ter ideias fixas e pré-concebidas é uma coisa ,por em risco um filho é outra ,desculpa lá!
Pois eu queria cesariana e o meu médico particular não me faz ,pq a inspecção médica anda mto rigorosa e eles têm que reduzir o nr de cesarianas.
E queria precisamente para evitar o sofrimento do meu bebé ,quando não existe dilatação e o parto não corre.Precisamente para evitar estar entre 14/16 h a sofrer.
Mas não somos todas iguais.
Um beijo para a tua menina.
Pois nem sei que diga, mas a saúde e a vida dos meus filhos estão 1º em tudo, são uma prioridade máxima!!
Miga tudo de bom para ti e não te preocupes com a tua hora, assim que sentires a Leonor nos braços tudo passa! Eu sou a prova viva disso mesmo.
Beijoquinhas e nada de sofrer por antecipação.
Eu fui quase que obrigada por uma médica que apanhei na maternidade a sofer até "à última" pq ela insistiu que eu conseguia fazer dilatação.
Só na mudança de turno quase um dia depois de ter começado em trabalho de parto é que uma médica caridosa me levou de urgencia para a sala de operações pq a Mi já não estava a ser oxigenada...
Vai correr tudo bem
tenta n ficar ansiosa porque nunca é nem tão bom nem tão mau como pensamos.
beijinhos.
Há um limite em que as convicções passam a ser burrice pura...
Eu quero muito um parto normal, sempre me assustou bastante a ideia de uma cesariana (há muito riscos, muitos mesmo; apesar de haver casos em que a cesariana corre lindamente, também há casos em que é um drama...). Mas, a partir do momento, em que não pode mesmo ser, não pode e pronto!
Desta vez, só peço uma epiduralzinha se faz favor! ;)
Bjs
Há que saber dizer basta sem nos sentirmos a trair as nossas convicções.
Realmente tudo o que entra tem que sair mas bem que podia sair do mesmo tamanho que entrou e crescer cá fora não é?
A ansiedade é natural assim como o medo mas garanto-te que mais no final o medo de correr alguma coisa menos boa com a Leonor ( que não vai acontecer) vai-se sobrepôr ao medo da dor.
Beijos grandes.
Eu passei estes últimos meses da gravidez a pensar que ía ter uma cesariana, porque a placenta estava baixa, mas ela entretanto subiu, por isso, em princípio, será parto normal.
Por enquanto não tenho medo, tenho lido muito e acho que as aulas de preparação para o parto também ajudam a compreender melhor todo o processo e ter mais calma. Mas, da mesma forma que estou mentalizada para o parto normal, também o estou para a cesariana porque muitas vezes não dá para o bebé nascer de parto normal.
Ter demasiadas expectativas em relação a uma ou outra situação de parto pode dar precisamente numa situação dramática, e sem necessidade nenhuma, o importante é que eles nasçam bem.
Tenho uma amiga que teve bebé há 2 anos e estava completamente em pânico com a perspectiva de parto natural, afinal correu tudo tão bem que ela acabou por confessar que o que custa é depois deles nascerem com o stress todo de cuidar de um bebé nos primeiros dias. A ironia, é que ela que estava tão receosa acabou por revelar-se uma parideira das melhores.
Na verdade nunca sabemos o que vai acontecer, por isso é melhor relaxar e fazer o que os médicos acharem melhor.
(desculpa o testamento)
Beijos
Ai que impressão estas mentalidades! A saúde dos nossos filho está em primeiro lugar... Eu gostava de ter um parto normal, por causa da recuperação mas que façam o melhor! Quero é o meu filho bom de saúde cá fora, tenha eu de sofrer um bocadinho (só um bocadinho), quer tenha de fazer cesariana ou até de dar à luz de cócoras ou a fazer o pino (bem neste caso a força de gravidade não ia ajudar grande coisa lol)! Será que essa mãe não ficou com remorsos por ser tão teimosa?
Beijocas.
Olá! É a Berta do "Pedacinho de Céu".
Agora só se tem acesso ao meu blog por convite.
Se quiseres continuar a "ler-nos", envia pedido com a tua identificação (nome, e-mail, blog) para berta.moreira@gmail.com.
Beijinhos e tudo de bom!
Ainda estou a engolir em seco...
Personalidade forte???
Isto é mais teimosia sem medir as consequencias futuras...
Alias isso parece mais uma personalidade muito fraca, sacrificar um filho por determinadas convicções é demais!!!
Beijinhos
Completamente de acordo!
Eu tive um parto normal à antiga, sem epidural nem nada. NATURAL, e sinceramente não aconselho. Bem que eu pedi epidural ou uma paulada na cabeça ou coisa do género, porque achava que não aguentava nem mais um minuto, que estava nos meus limites, e ninguem me deu nada.
A razão: as análises tinham mais de 1 mês...tinham que esperar pelo resultado das análises que íam fazer. Sem comentários! Sinto que não aproveitei o parto como deve de ser, e que quando puseram o Martim nos meus braços, eu nem consegui reagir, tal tinham sido as dores. Ainda estava abananada!
Por isso estou inteirramente de acordo contigo, e parto só com o melhor para a mãe e para o bebé.
Não quero repetir a brincadeira da mesma forma, e hei-de fazer 30 análises no último mês. Aliás não as fiz pq ninguem mas disse para fazer!
Não te assustes com o parto, o que doi reakmente são as contrações, e quando o bebé sair as dores acabam no segundo! E não é por o ter-mos nos braços nem nada disso. Acabam mesmo!
Aqui fica então o meu melhor conselho: análises bem fresquinhas e muita calma, porque a calma ajuda muito. Verdade!
beijinhos
Pois... Uma coisa são as nossas convicções e gostos mas quando isso põe em causa a vida dos outros, e, pior ainda, a do nosso filho, acho que isso é pura casmurrice e egoísmo :S
Eu fartei-me de pedir a epidural e só não a levei porque não deu tempo!
Beijinhos
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