Todas as semanas compro a revista Sábado. Esta semana a grande reportagem é sobre o sexo nas escolas.
Li com alguma preocupação este artigo. Ao que parece, hoje em dia os adolescentes iniciam a sua vida sexual na escola secundária, literalmente. É frequente jovens com 14, 15, 16 anos iniciarem a sua sexualidade nas casas de banho das escolas, atrás dos pavilhões, etc. E pior, têm vários parceiros e não usam protecção. Tudo isto é relatado pelos próprios sem qualquer pudor, receio... Com as novas tecnologias, por exemplo marcam-se encontros por SMS para encontros sexuais no intervalo seguinte e esta questão está de tal forma banalizada que já nenhum aluno estranha ao entrar numa casa de banho da escola e ouvir gemidos. Limitam-se a abandonar o local. Há sexo em todo o lado.
Passa-se tudo às claras. Os directores e responsáveis escolares, vigilantes etc., dizem não se aperceberem desta realidade...dizem.
Isto é muito preocupante e assustador
Lembro-me de ter esta idade (e não foi assim há tanto tempo) e os actos mais rebeldes que me lembro de praticar, era baldar-me às aulas para ir com os meus colegas tocar às campainhas das vivendas em redor da escola ou para ir jogar ao elástico. Com 16 anos talvez o pior que tivesse feito foi experimentar um cigarro com os meus colegas ou jogar ao “bate pé” (quem não jogou), onde o mais ousado era um beijo na boca com língua. E atenção: eu vivi sempre em Lisboa e as escolas (públicas) que frequentei eram em zonas chamadas problemáticas. Não era na “província” e muito menos em colégios particulares.
Como é que miúdas de 14, 15 anos já fazem sexo desta forma promíscua e despreocupada?
Não sou retrógrada nem conservadora, mas penso que este tipo de situações transcende os limites até das mentes mais abertas. E como futura mãe, não posso deixar de me preocupar com o futuro...
Lembro-me de ter esta idade (e não foi assim há tanto tempo) e os actos mais rebeldes que me lembro de praticar, era baldar-me às aulas para ir com os meus colegas tocar às campainhas das vivendas em redor da escola ou para ir jogar ao elástico. Com 16 anos talvez o pior que tivesse feito foi experimentar um cigarro com os meus colegas ou jogar ao “bate pé” (quem não jogou), onde o mais ousado era um beijo na boca com língua. E atenção: eu vivi sempre em Lisboa e as escolas (públicas) que frequentei eram em zonas chamadas problemáticas. Não era na “província” e muito menos em colégios particulares.
Como é que miúdas de 14, 15 anos já fazem sexo desta forma promíscua e despreocupada?
Não sou retrógrada nem conservadora, mas penso que este tipo de situações transcende os limites até das mentes mais abertas. E como futura mãe, não posso deixar de me preocupar com o futuro...
11 Comentários:
Pois, nós éramos muito mais inocentes... e mais felizes, arriscaria dizer.
De tudo isso, o que me preocupa mais é a conjugação "vários parceiros" e "não usar protecção". Mas em que século é que os miúdos vivem (tão modernos numas coisas e tão pouco modernos noutras...)? Com tantos perigos e tanta informação, ainda alinham nessas práticas? Arrepiante, sem dúvida.
Bjs
Realmente custa-me bastante.
É claro que terem sexo nas casas de banho não é o melhor sitio mas o facto de terem relações com uns e outros sem quelquer protecção é deveras preocupante.
Ai o meu coração de mãe....
Não sei o que te dizer, não minto se te disser que tenho um nó na garganta ao ler esta realidade triste!!!
Chamem-me o que quiserem, mas na minha altura que foi à tao pouco tempo e ainda hoje penso assim, é um momento especial, eu assim o fiz, com a pessoa dita certa, que hj é meu marido, mas que mesmo que não fosse, foi especial, unico e mais importante, fui madura e consciente...
Pois, sobretudo é muito triste porque se banalizam as coisas de tal modo que aos 20/25 anos estes miúdos não vão achar graça nenhuma a nada do que possam fazer a este nível, enquanto nós, se calhar com vinte e tal anos ainda estávamos a descobrir. Já para não falar do perigo de doenças. Enfim, é o que temos...
Não sabia de tal realidade mas é muito preocupante! Banalizam algo que deve ser íntimo e especial. Tenho um primo com 14 anos e uma sobrinha com 13 e ainda os considero crianças. Realmente ainda não tenho 30 mas já devo ser considerada uma "cota".
Não tinha noção desta realidade! Nunca pensei que existisse um nivel tão elevado de premiscuidade!
Estou pasmada!
beijinhos
joana
Tenho uma sobrinha com 14 anos e sempre pensei que com evoluir das coisas, ela fosse mto mais "avançadinha" que eu na idade dela.
Mas aquilo que observo é que eu, que andava num colégio fui bem pior que ela e que as amigas, que andam numa escola estatal.
Acho que tem tudo a ver com os valores que lhes incutimos em casa, e não com o mundo que se vive e se lê nas estatisticas.
Não te preocupes, existem coisas que não mudam e a boa educação e os valores que nos deram podem ser transmitidos sem nunca termos de passar por uma realidade como a que lemos.
beijinhos.
Realmente dá que pensar... Mas também me pergunto que tipo de apoio têm estes miúdos em casa? Será que se fala assim tanto de sexo de uma forma verdadeiramente descomplexada e aberta? Parece-me que estes comportamentos escondem problemas de auto-estima, inseguranças e necessidade de aceitação. Ainda acredito que um bom apoio dos pais possa fazer a diferença.
Beijos
Já "desconfiava" que fosse assim mas ao ver que é uma realidade também fico preocupada. Não sei que tipo de ambiente esses adolescentes têm em casa e que relação têm com os pais mas acho que isso deve ser algo fundamental e quero acreditar que não são todos assim e que não sejam influenciáveis só porque está na moda!!!
Também fico preocupada mas vamos acreditar na nossa capacidade enquanto pais e educadores/orientadores...
Beijinhos
É realmente de questionar como vai ser o futuro dos nossos filhos.
Conheço adolescentes dos dias de hoje e não consigo os entender.
No meu tempo sair sozinha e á noite era proibido.Hoje os pais levam-nos até ás portas das discotecas e vão lá buscá-los.
Lamento pq acho que perdem a beleza da adolescencia muito cedo ,e dpois rápido de mais chegam a adultos precoses e cheios de vicios.
Um beijo e bom fim-de-semana.
Parabêns pela abordagem do tema.
Eu, que sou professora do secundário, não vejo exactamente essas coisas, mas vejo cada vez mais mais os seus efeitos. Não podemos esquecer que os pais destes jovens estão muitas vezes a milhas deles, cada qual para seu lado, numa família completamente desestruturada e, se calhar, tão promíscuos como os filhos. Ouço tanto os desabafos...
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