A minha filha precisa urgentemente de uma família nova. Principalmente de uma mãe (e um pai) que ande sempre "em cima" dela, a vigiar cada movimento, cada reacção e sobretudo cada passo (no andarilho, claro). Precisa de no mínimo 1 par de olhos em cima e sempre que esse par de olhos se cansar, tem que entrar outro par ao serviço de imediato. O ideal serão dois pares de olhos para cobrir todas as frentes.
No sábado bastaram alguns segundos de distracção do meu par (elevado ao quadrado porque uso lentes de contacto), para que esta piolha arraçada pulga saltitante se entalasse novamente. Desta vez não foi numa gaveta, foi no armário.
Estávamos no meu quarto, eu fazia a cama, a Leonor andava atrás de mim no andarilho e o pai estava no escritório, no computador. Ele chama-me para ver um mail e poucos segundos depois (mal tinha começado a ver o mail) ouvi gritar. Em pouquíssimo tempo, a Leonor foi do meu quarto ao dela (com todas as manobras que isso implica) e entalou o dedo. Desta vez foi muito pior. O dedo estava amassado e depressa ficou negro e inchado. Gritou, chorou, esperneou e como estava cheia de sono, ainda foi pior. Consegui acalmá-la e tentei adormecê-la mas cada vez que tentava mexer o dedo ou o encostava a algum lado, gritava de dor. Ainda pensámos ir ao hospital ver se estava fracturado mas aos poucos começou a desinchar e ela também já o conseguia dobrar. Passado umas horas, já nem se lembrava. Valeu a lição.
Os andarilhos podem ser perigosos, de facto, sobretudo sem vigilância apertada.
Curiosamente, o vídeo que estávamos a ver naquele momento era este:
http://br.youtube.com/watch?v=_OBlgSz8sSM
No sábado bastaram alguns segundos de distracção do meu par (elevado ao quadrado porque uso lentes de contacto), para que esta piolha arraçada pulga saltitante se entalasse novamente. Desta vez não foi numa gaveta, foi no armário.
Estávamos no meu quarto, eu fazia a cama, a Leonor andava atrás de mim no andarilho e o pai estava no escritório, no computador. Ele chama-me para ver um mail e poucos segundos depois (mal tinha começado a ver o mail) ouvi gritar. Em pouquíssimo tempo, a Leonor foi do meu quarto ao dela (com todas as manobras que isso implica) e entalou o dedo. Desta vez foi muito pior. O dedo estava amassado e depressa ficou negro e inchado. Gritou, chorou, esperneou e como estava cheia de sono, ainda foi pior. Consegui acalmá-la e tentei adormecê-la mas cada vez que tentava mexer o dedo ou o encostava a algum lado, gritava de dor. Ainda pensámos ir ao hospital ver se estava fracturado mas aos poucos começou a desinchar e ela também já o conseguia dobrar. Passado umas horas, já nem se lembrava. Valeu a lição.
Os andarilhos podem ser perigosos, de facto, sobretudo sem vigilância apertada.
Curiosamente, o vídeo que estávamos a ver naquele momento era este:
http://br.youtube.com/watch?v=_OBlgSz8sSM