A vida é dura e custa a todos. Por mais desafogado que seja o nosso dia-a-dia (financeiramente falando), todos nós notamos na carteira o peso que representam os aumentos constantes que temos sofrido. As prestações da casa aumentam mês sim, mês não, o preço dos combustíveis é actualizado quase diariamente, já para não falar no resto; impostos, alimentação...
Uma grande percentagem da população faz uma grande ginástica e grandes sacrifícios para cumprir as suas obrigações e ao mesmo tempo garantir que não falte o indispensável em casa. Todos os dias ouvimos notícias do quão miserável está a vida de muita gente, sobretudo os mais individados e os que foram apanhados desprevenidos por esta crise que vivemos. Os que ficaram subitamente desempregados e que estão desesperados por não saber se tem comer para dar aos filhos. E isto é o que vemos, sabemos também da pobreza encoberta, envergonhada de quem sempre teve tudo e que agora não tem nada.
Por tudo isto e muito mais, acho inaceitável e inadmissível o que tenho visto nos noticiários. Darem tempo de antena a pessoas inúteis, que nunca contribuiram nem cumpriram quaisquer obrigações junto da Sociedade, do Estado (haverá alguém que alguma vez tenha visto ciganos numa repartição de finanças?), que não trabalham, que vivem de rendimentos mínimos que fazem por garantir com filhos atrás de filhos, que ainda por cima há 10 anos (lá porque tiveram a sorte de terem montado a tenda numa zona que ia ser requalificada), tiveram casas novas de mão beijada e que agora, depois de armarem uma confusão se acham no direito de exigir outras casas. Novas, claro está...
Não, não admito que eu e os outros que trabalham e pagam os seus impostos tenhamos que suportar isto. Também eu gostava que o Estado me desse uma casa nova de 10 em 10 anos, afinal pago-lhes bem para isso. Mas não, se quero um tecto, tenho que pagar uma prestação ao banco, com juros astronómicos. Se quero ter dinheiro para comer, tenho que trabalhar, o Estado não me dá rendimentos minimos porque tenho bom corpo para fazer pela vida. Além de que não me deixa faltar à minha obrigação de todos os meses fazer os respectivos descontos para lhes encher os cofres. E não me adianta ir acampar para a porta da Câmara; o mais certo é ainda ser multada.
Não sou racista; se alguém o é, é este Estado que dá tratamento VIP a esta cambada de inúteis, em deterimento de quem tem que fazer pela vida...e pagar por isso.
10 Comentários:
Acho uma injustiça!
sinceramente!
e não acho que seja racismo!
Beijinhos carinhosos de boa semana
E se o Estado não lhes liga dizem que é racismo...
Bjinhos
Tens muita razão. Que comprem uma casa como toda a gente. Quantas pessoas há que não se sentem seguras no local onde vivem? E não andam a pedir casas ao estado!
Beijinhos.
Nem de propósito, estava a almoçar hoje com o marido e disse-lhe: Isto é uma autêntica fantochada, cambada de desocupados,que lindo!! são os gatunos a acusar os ladrões, lindo de se ver...
Acho que não preciso dizer mais nada! E podem chamar-me racista à vontade...
Bjs
e esta história ainda irá fazer correr muita tinta nos jornais... ai vai, vai.
bjos.
Pois é, nós aqui que é que no fundo sustentamos estas gentes, com os nossos impostos. Eles que se deixem mas é de Merdas e vão trabalhar, que tem bom corpo para isso.
JOcas
Assino em baixo... Não tenho paciência para esta discriminação ao contrário... Não tenho paciência para os 'coitadinhos' que não o são e que têm muito mais dinheiro do que eu e que nunca na vida pagaram IRS ou IVA...
Beijos.
Concordo em absoluto!
Será que eu entendi bem? O Estado dá casa para os ciganos? Se for isso, realmente é um absurdo e uma "covardia" com as pessoas que se matam de trabalhar para ter uma vida digna (pagar contas, prestação da casa, impostos, etc).
Se fossem só os ciganos estávamos nós bem! O problema é que qualquer um que tenha um punhado de filhos e salários mínimos ou nenhum salário ainda é elegível para rendimentos de inserção. Isto é uma grande ironia, porque quem não quer ser "inserido" na sociedade, não se insere com subsídios do estado, pelo contrário. A máxima do não dar peixes mas ensinar antes a pescar devia ser o lema do estado. É que nós temos de pescar obrigatoriamente.
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