Qual é a probabilidade de um carro conduzido 99% do tempo na zona de Lisboa e 99% durante o dia, ter um furo à noite, fora de Lisboa? Quase nenhumas, certo? Pois, mas qual totoloto, "saíu-nos" essa sorte.
Foi na semana passada quando íamos em plena A8, num descampado meio do nada, perto das 22H e ainda por cima com um frio de rachar. O pneu de trás rebentou e como não estávamos perto de nenhuma saída nem de nenhuma estação de serviço, teve que ser trocado mesmo ali. Só que quem conhece esta estrada sabe que a esta hora passam imensos camiões e a grande velocidade. Não percebo como é que não há controlo nisto. Mesmo encostados à berma, era assustador sentir a proximidade e a velocidade com que passavam. Entre a possibilidade de levar com um camião em cima (e com a sorte que estávamos nesse dia, nunca se sabe...) e apanharmos uma gripe, optámos pela segunda hipótese.
Assim, enquanto o pai trocava o pneu, eu e a Leonor passámos a valeta e subimos para um monte. Ela estava no coque a dormir e felizmente, bem agasalhada. Estivemos meia hora ao relento. Ninguém parou para oferecer ajuda (nos dias que correm também não sei se o faria) e deu para perceber que as câmaras instaladas nas auto-estradas têm utilidade apenas para passar multas, porque para enviar um piquete e ajudar, não serviram de nada.
4 Comentários:
Mas vocês não têm a assistência em viagem??
Foi mesmo azar! Felizmente tudo acabou bem.
Que tristeza, enfim.
Bjs
Sofia e Madalena
Credo, que horror! Conheço bem a A8...
Imagino o susto :S
Felizmente passou!
Beijinhos.
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