Depois de ler este post da Lúcia, realmente apercebemo-nos de coisas que sinceramente não fazem sentido num país que se gaba de estar na União Europeia. Coisas essas que até em países do 3º mundo não se desculpam. Um país onde a Saúde, mais concretamente o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está como está em Portugal, é seguramente um país sub-desenvolvido.
O SNS é como se sabe, bastante problemático; são as listas de espera para operações, tempo interminável nas urgências, agora a história das maternidades que fecharam e mães a ter os seus filhos em ambulâncias, etc., etc., etc. Podia estar aqui toda a tarde nisto.
Não é portanto de admirar que haja cada vez mais pessoas a sujeitarem-se a pagar mensalidades já exorbitantes para seguros de saúde. Desconta-se todos os meses no ordenado impostos para pagar um serviço básico e essencial que o Estado devia garantir e não faz, e se queremos efectivamente ter um serviço de Saúde onde nos tratem com um mínimo de dignidade e com alguma rapidez, temos que pagar à parte a privados. Isto é, paga quem pode. Quem não pode, aguenta-se com o que (não) há.
Esta situação já é de si injusta; o Estado tem obrigações que não cumpre, e nós temos a obrigação de pagar serviços que não temos. Depois quem tem seguros de saúde tem que sujeitar às regras das seguradoras. Não contentes com o que é cobrado aos seus segurados e como se não bastasse, estas seguradoras vêm agora anunciar que no início de 2007 vão aumentar consideravelmente os prémios a pagar. E porquê? Por causa do fim dos sub-sistemas de saúde que alguns organismos do estado beneficiam. Como se sabe, o Estado tem a ADSE e outros sistemas parecidos que sempre são melhores que o SNS. Mas isto vai acabar, pelo menos para alguns. E claro, estando habituados a um tratamento privilegiado, ir de cavalo para burro, é chato e doloroso. Logicamente irão procurar alternativas ao SNS. E que alternativas são essas? Os seguros de saúde, pois claro. As seguradoras, não deixando passar uma boa oportunidade para facturar, aproveitam-se à grande! E como em Portugal funciona tudo ao contrário, aqui a concorrência entre empresas em vez de funcionar a favor do consumidor, funciona exactamente de forma oposta; prejudica. As seguradoras, em vez de competirem entre si tentando ter o melhor preço para ganhar o maior número de clientes, organizam-se numa espécie de cartel da saúde e unem-se para nos tramar, ou seja estabelecem tabelas de preços iguais e pior, aumentam-nas conforme lhes apetece e convém.
Quem se lixa é sempre o mesmo. Qualquer dia, por este andar, estão os hospitais privados saturados. Hoje em dia, em alguns o tempo de espera já é igual ou superior aos dos hospitais públicos. Sinceramente, não sei onde é que isto vai parar.
O SNS é como se sabe, bastante problemático; são as listas de espera para operações, tempo interminável nas urgências, agora a história das maternidades que fecharam e mães a ter os seus filhos em ambulâncias, etc., etc., etc. Podia estar aqui toda a tarde nisto.
Não é portanto de admirar que haja cada vez mais pessoas a sujeitarem-se a pagar mensalidades já exorbitantes para seguros de saúde. Desconta-se todos os meses no ordenado impostos para pagar um serviço básico e essencial que o Estado devia garantir e não faz, e se queremos efectivamente ter um serviço de Saúde onde nos tratem com um mínimo de dignidade e com alguma rapidez, temos que pagar à parte a privados. Isto é, paga quem pode. Quem não pode, aguenta-se com o que (não) há.
Esta situação já é de si injusta; o Estado tem obrigações que não cumpre, e nós temos a obrigação de pagar serviços que não temos. Depois quem tem seguros de saúde tem que sujeitar às regras das seguradoras. Não contentes com o que é cobrado aos seus segurados e como se não bastasse, estas seguradoras vêm agora anunciar que no início de 2007 vão aumentar consideravelmente os prémios a pagar. E porquê? Por causa do fim dos sub-sistemas de saúde que alguns organismos do estado beneficiam. Como se sabe, o Estado tem a ADSE e outros sistemas parecidos que sempre são melhores que o SNS. Mas isto vai acabar, pelo menos para alguns. E claro, estando habituados a um tratamento privilegiado, ir de cavalo para burro, é chato e doloroso. Logicamente irão procurar alternativas ao SNS. E que alternativas são essas? Os seguros de saúde, pois claro. As seguradoras, não deixando passar uma boa oportunidade para facturar, aproveitam-se à grande! E como em Portugal funciona tudo ao contrário, aqui a concorrência entre empresas em vez de funcionar a favor do consumidor, funciona exactamente de forma oposta; prejudica. As seguradoras, em vez de competirem entre si tentando ter o melhor preço para ganhar o maior número de clientes, organizam-se numa espécie de cartel da saúde e unem-se para nos tramar, ou seja estabelecem tabelas de preços iguais e pior, aumentam-nas conforme lhes apetece e convém.
Quem se lixa é sempre o mesmo. Qualquer dia, por este andar, estão os hospitais privados saturados. Hoje em dia, em alguns o tempo de espera já é igual ou superior aos dos hospitais públicos. Sinceramente, não sei onde é que isto vai parar.
1 Comentários:
..................*
................**,**
.............*****,*****
...........*******,*******
....*********,,,,,,,,,,,*********
..********,,,Feliz Natal,,,********
....*********,,,,,,,,,,,*********
...........********,*******
.............*****,*****
................**,**
..................*
Enviar um comentário